Povos Originários E Comunidades Tradicionais Vol. VI

Os trabalhos de extensão e de pesquisa da Rede CT, aqui são direcionados à cultura, políticas públicas e desenvolvimento sustentável.

O encontro do rio e do oceano, na Ilha do Marajó, diante de uma faixa continental de areia e solitude: a força insuperável da natureza! Ao compreender, respeito à origem, à ancestralidade, à simplicidade daquilo que pode nos sustentar, sem tanto pedir. Contraditoriamente, a ameaça sobre nossos ativos mais preciosos, plenos em biodiversidade, mostra-se ainda mais grave, diante de um vírus que obriga o mundo a rever hábitos.

De consumo, de convivência, de relações. A rever planos, de um futuro que parece distante. No Brasil da fortuna e miséria, esta revisão não foi feita oficialmente, entretanto, comunitariamente sentimos as consequências. Não custa lembrar, por outro lado, que, para as visões revolucionárias, crise pode ser sinônimo da ruína de um modelo para o surgimento do novo.

Os trabalhos de extensão e de pesquisa da Rede CT, aqui direcionados à cultura, políticas públicas e desenvolvimento sustentável, indicam a atenção do saber científico para as alternativas consolidadas pelo repertório do saber popular. A complementaridade essencial, de que tanto nos falou Paulo Freire, mas que permanece tão difícil na prática.

O resgate da arte indígena, da cultura quilombola, dos modos de viver dos povos originários, e a luta em torno do reconhecimento da ancestralidade e da territorialidade indicam perspectivas relacionadas às saídas que este recuo pandêmico sugere, ainda que tanto poder – simbólico, econômico, político –, desequilibre o jogo.

Todos os trabalhos reunidos aqui são resultado de grupos que organizaram sua ação em torno da investigação científica que afirma o compromisso com a transformação social, com a visão da diversidade cultural do Brasil, e especialmente com a valorização das vivências e discursos dos povos do Norte, gente marcada por uma trajetória histórica de privações de direitos de toda a ordem.

A relação de complementaridade entre o saber acadêmico e o saber popular é estratégica nesta luta, que a institucionalidade acadêmica precisa travar, e que os pesquisadores reunidos na Rede CT, tem articulado de forma inovadora.

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De consumo, de convivência, de relações. A rever planos, de um futuro que parece distante. No Brasil da fortuna e miséria, esta revisão não foi feita oficialmente, entretanto, comunitariamente sentimos as consequências. Não custa lembrar, por outro lado, que, para as visões revolucionárias, crise pode ser sinônimo da ruína de um modelo para o surgimento do novo.

Os trabalhos de extensão e de pesquisa da Rede CT, aqui direcionados à cultura, políticas públicas e desenvolvimento sustentável, indicam a atenção do saber científico para as alternativas consolidadas pelo repertório do saber popular. A complementaridade essencial, de que tanto nos falou Paulo Freire, mas que permanece tão difícil na prática.

O resgate da arte indígena, da cultura quilombola, dos modos de viver dos povos originários, e a luta em torno do reconhecimento da ancestralidade e da territorialidade indicam perspectivas relacionadas às saídas que este recuo pandêmico sugere, ainda que tanto poder – simbólico, econômico, político –, desequilibre o jogo.

Todos os trabalhos reunidos aqui são resultado de grupos que organizaram sua ação em torno da investigação científica que afirma o compromisso com a transformação social, com a visão da diversidade cultural do Brasil, e especialmente com a valorização das vivências e discursos dos povos do Norte, gente marcada por uma trajetória histórica de privações de direitos de toda a ordem.

A relação de complementaridade entre o saber acadêmico e o saber popular é estratégica nesta luta, que a institucionalidade acadêmica precisa travar, e que os pesquisadores reunidos na Rede CT, tem articulado de forma inovadora.

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