Paulo Freire

Paulo Freire: A Prática Da Liberdade, Para Além Da Alfabetização é, ao mesmo tempo, um documento de reparação e uma moção de esperança.

Paulo Freire: A Prática Da Liberdade, Para Além Da Alfabetização reúne textos que retomam escritos e reflexões do autor desde a metade dos anos 1970, isto é, ao longo dos últimos quase 50 anos.

Uma introdução, cinco capítulos e três anexos. Ensaios que podem ser lidos independentemente, mas que pretendem articular uma unidade em torno do pressuposto de que a prática da liberdade em Freire se alonga do processo de alfabetização de adultos para outras muitas dimensões. Neste sentido, a Introdução e os três primeiros capítulos podem ser vistos como preparatórios para os dois capítulos seguintes, que exemplificam a potencialidade das ideias de Freire para os campos de estudo interligados da comunicação e da cultura.

Superposições de temas e referências são inevitáveis. Tentei mantê-las dentro do mínimo razoável. Por outro lado, citações igualmente relevantes para a discussão de diferentes temas foram reiteradas deliberadamente.

Não se lidará aqui com os ataques que têm sido perpetrados contra a pessoa de Freire, sua obra e sua memória, nos últimos anos. Outros já o fizeram. Considero que são descabidos, preconceituosos, injustos e revelam mais sobre quem o ataca do que sobre quem ele é. São fruto do fundamentalismo político e/ou religioso e, sobretudo, da desinformação.

A Introdução trata da tese principal do livro: a relevância da prática libertária de Freire para além da alfabetização. Ele próprio reclamava da visão equivocada sobre seu pensamento que o reduzia apenas ao criador de um método de alfabetização de adultos. Trata também do humanismo de Freire, amparado em sua fé e em seu arraigado compromisso cristão.

Esta obra é visceralmente uma práxis da liberdade. A revolução paulofreireana, a radicalidade de seu pensamento que o tornou hoje objeto central de execração da cultura mais regressiva da história brasileira, desde aquela que legitimava o genocídio de índios ou a escravidão dos negros, é o de ser um verdadeiro epicentro da cultura da emancipação dos brasileiros e latino-americanos.

Neste exato sentido, Paulo Freire: A Prática Da Liberdade, Para Além Da Alfabetização é, ao mesmo tempo, um documento de reparação e uma moção de esperança. Porque o que pode refundar a democracia brasileira é este sentimento político radical de liberdade que sopra na obra de Paulo Freire.

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Uma introdução, cinco capítulos e três anexos. Ensaios que podem ser lidos independentemente, mas que pretendem articular uma unidade em torno do pressuposto de que a prática da liberdade em Freire se alonga do processo de alfabetização de adultos para outras muitas dimensões. Neste sentido, a Introdução e os três primeiros capítulos podem ser vistos como preparatórios para os dois capítulos seguintes, que exemplificam a potencialidade das ideias de Freire para os campos de estudo interligados da comunicação e da cultura.

Superposições de temas e referências são inevitáveis. Tentei mantê-las dentro do mínimo razoável. Por outro lado, citações igualmente relevantes para a discussão de diferentes temas foram reiteradas deliberadamente.

Não se lidará aqui com os ataques que têm sido perpetrados contra a pessoa de Freire, sua obra e sua memória, nos últimos anos. Outros já o fizeram. Considero que são descabidos, preconceituosos, injustos e revelam mais sobre quem o ataca do que sobre quem ele é. São fruto do fundamentalismo político e/ou religioso e, sobretudo, da desinformação.

A Introdução trata da tese principal do livro: a relevância da prática libertária de Freire para além da alfabetização. Ele próprio reclamava da visão equivocada sobre seu pensamento que o reduzia apenas ao criador de um método de alfabetização de adultos. Trata também do humanismo de Freire, amparado em sua fé e em seu arraigado compromisso cristão.

Esta obra é visceralmente uma práxis da liberdade. A revolução paulofreireana, a radicalidade de seu pensamento que o tornou hoje objeto central de execração da cultura mais regressiva da história brasileira, desde aquela que legitimava o genocídio de índios ou a escravidão dos negros, é o de ser um verdadeiro epicentro da cultura da emancipação dos brasileiros e latino-americanos.

Neste exato sentido, Paulo Freire: A Prática Da Liberdade, Para Além Da Alfabetização é, ao mesmo tempo, um documento de reparação e uma moção de esperança. Porque o que pode refundar a democracia brasileira é este sentimento político radical de liberdade que sopra na obra de Paulo Freire.

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