Migrantes

Em Migrantes, de Tianalva Silva, lê-se a história do menino de doze anos que fugiu de casa e embarcou um navio perseguindo uma estrela.

Após o lançamento da primeira obra literária da autora Tianalva Silva, Entre O Rio E A Praça, aclamado por leitores, professores, intelectuais e sobretudo pelo amante da grande literatura, é natural que aos leitores seja concedida a expectativa e intensa curiosidade em torno de sua próxima obra. Aqui temos o segundo livro da autora, um conjunto de nove contos e uma crônica, chamado Migrantes.

Dessa vez, ao invés de poesia, a escritora enveredou pelo gênero consagrado: o conto, que tanta maestria requer. Com o mesmo destemor com que se lançou em seus primeiros escritos, ela ousa: busca em fatos corriqueiros seus estranhamentos e com eles diviniza o momento. Aquele corte agudo na vida e sem enfeites desnecessários de linguagem é o seu estilo – permite-se ir à gema do intenso conflito íntimo humano, donde recolhe suas histórias.

O gênero escolhido, como já citado, requer maestria. Convém lembrar que o conto moderno, além de possuir a natural tensão que esse gênero deve conter, agrega à sua estrutura uma diversidade de elementos de outras áreas artísticas, como o cinema, o teatro, as artes plásticas e a música, extraindo, desta forma, todo manancial imagético para que dele surja um texto rebelado ao convencional.

A linguagem de Tianalva deixa de lado, muitas vezes, o convencionalismo acadêmico e mesmo a fabulação onde o ficcionista esconde o imaginário, mascarado, por assim dizer, em introspecção. Traz a vida, a que pulsa vertiginosamente, como elemento essencial da ação narrativa descarnada que por caminhos não lineares incendeia o verbo, estabelecendo novas relações de leitura – afetando, dessa forma, os códigos e cânones da literatura brasileira.

O seu novo livro, Migrantes, confirma o talento e ousadia da autora. Pretensioso, desafia a crítica estabelecida, trilha pelo inusitado, se permite experimentar, obtendo, assim, com seu devido acento ficcional, a condição de retratar o cotidiano de forma universal. Perfilam criaturas em suas histórias que nos são próximas pela singularidade humana que possuem: Estevão, o que possui uma estrela própria – e quem não possui? Basta saber procurar. Dalva, a cheia de graça que com graça se doava ao amar sem regras e convenções – e por que deveria de ter?

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Em Migrantes, de Tianalva Silva, lê-se a história do menino de doze anos que fugiu de casa e embarcou um navio perseguindo uma estrela.

Após o lançamento da primeira obra literária da autora Tianalva Silva, Entre O Rio E A Praça, aclamado por leitores, professores, intelectuais e sobretudo pelo amante da grande literatura, é natural que aos leitores seja concedida a expectativa e intensa curiosidade em torno de sua próxima obra. Aqui temos o segundo livro da autora, um conjunto de nove contos e uma crônica, chamado Migrantes.

Dessa vez, ao invés de poesia, a escritora enveredou pelo gênero consagrado: o conto, que tanta maestria requer. Com o mesmo destemor com que se lançou em seus primeiros escritos, ela ousa: busca em fatos corriqueiros seus estranhamentos e com eles diviniza o momento. Aquele corte agudo na vida e sem enfeites desnecessários de linguagem é o seu estilo – permite-se ir à gema do intenso conflito íntimo humano, donde recolhe suas histórias.

O gênero escolhido, como já citado, requer maestria. Convém lembrar que o conto moderno, além de possuir a natural tensão que esse gênero deve conter, agrega à sua estrutura uma diversidade de elementos de outras áreas artísticas, como o cinema, o teatro, as artes plásticas e a música, extraindo, desta forma, todo manancial imagético para que dele surja um texto rebelado ao convencional.

A linguagem de Tianalva deixa de lado, muitas vezes, o convencionalismo acadêmico e mesmo a fabulação onde o ficcionista esconde o imaginário, mascarado, por assim dizer, em introspecção. Traz a vida, a que pulsa vertiginosamente, como elemento essencial da ação narrativa descarnada que por caminhos não lineares incendeia o verbo, estabelecendo novas relações de leitura – afetando, dessa forma, os códigos e cânones da literatura brasileira.

O seu novo livro, Migrantes, confirma o talento e ousadia da autora. Pretensioso, desafia a crítica estabelecida, trilha pelo inusitado, se permite experimentar, obtendo, assim, com seu devido acento ficcional, a condição de retratar o cotidiano de forma universal. Perfilam criaturas em suas histórias que nos são próximas pela singularidade humana que possuem: Estevão, o que possui uma estrela própria – e quem não possui? Basta saber procurar. Dalva, a cheia de graça que com graça se doava ao amar sem regras e convenções – e por que deveria de ter?

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