O Desafio Da Plenitude Humana

Esta pesquisa monográfica tem como eixo central a figura do vocacionado à vida presbiteral e sua formação.
Contudo não é nossa pretensão tratarmos deste assunto de forma isolada, ou seja, considerando apenas a formação presbiteral em si mesma.

Dizendo isto expressamos que o texto não tratará da figura do formando como se ele tivesse nascido ao entrar no seminário ou, em termos clássicos, como se ele fosse uma tabula rasa, sem informação e formação alguma anterior ao tempo seminarístico.
Sob a ótica filosófica e teológica trataremos do formando em primeiro lugar como pessoa em seu sagrado mistério de vida. Consideramos com isso que todo aquele que se dispõe à vocação presbiteral é, antes e sobretudo, uma pessoa inserida nas categorias de tempo e espaço.
Perante tal proposição, o trabalho monográfico debruçar-se-á sobre o primado da dignidade humana percebendo, neste viés, o processo de humanização do candidato ao presbitério.
Toda pessoa é um ser histórico em relação. Não conseguimos pensar em um ser humano que não esteja em relação consigo, com os outros, com a natureza e com Deus.
O vocacionado ao presbiterato não pode ser entendido diferente. Ele é parte desta história, se constitui nela e também a constrói. Como cristão busca em Cristo o fundamento da existência, o que não o priva de conflitos, pelo contrário, é deles que, muitas vezes, acabam emergindo seus posicionamentos acerca do mundo. Desta forma ele pode optar por humanizar-se a exemplo de Cristo.
É-nos importante a compreensão de que da vocação primeira conferida no batismo os cristãos haurem forças para este processo de plenificação. Partindo deste desejo de plenificar-se ele abraça uma vocação específica sendo o sacerdócio ordenado uma delas. Assim, atualizar o mistério e ação de Jesus no decorrer dos tempos torna-se sua missão.
Configurar-se a Cristo torna-se agora sua via de plenificação que só se conclui na eternidade.
É em meio a toda esta reflexão que nos propomos pensar numa teologia da formação presbiteral, uma vez que muito se tem falado em formação integral, em presbítero coerente, equilibrado e maduro. No entanto, estes atributos, embora sejam também assimilados por graça de Deus, não dispensam, sem dúvida, o esforço humano do cultivo pessoal.

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Esta pesquisa monográfica tem como eixo central a figura do vocacionado à vida presbiteral e sua formação.
Contudo não é nossa pretensão tratarmos deste assunto de forma isolada, ou seja, considerando apenas a formação presbiteral em si mesma. Dizendo isto expressamos que o texto não tratará da figura do formando como se ele tivesse nascido ao entrar no seminário ou, em termos clássicos, como se ele fosse uma tabula rasa, sem informação e formação alguma anterior ao tempo seminarístico.
Sob a ótica filosófica e teológica trataremos do formando em primeiro lugar como pessoa em seu sagrado mistério de vida. Consideramos com isso que todo aquele que se dispõe à vocação presbiteral é, antes e sobretudo, uma pessoa inserida nas categorias de tempo e espaço.
Perante tal proposição, o trabalho monográfico debruçar-se-á sobre o primado da dignidade humana percebendo, neste viés, o processo de humanização do candidato ao presbitério.
Toda pessoa é um ser histórico em relação. Não conseguimos pensar em um ser humano que não esteja em relação consigo, com os outros, com a natureza e com Deus.
O vocacionado ao presbiterato não pode ser entendido diferente. Ele é parte desta história, se constitui nela e também a constrói. Como cristão busca em Cristo o fundamento da existência, o que não o priva de conflitos, pelo contrário, é deles que, muitas vezes, acabam emergindo seus posicionamentos acerca do mundo. Desta forma ele pode optar por humanizar-se a exemplo de Cristo.
É-nos importante a compreensão de que da vocação primeira conferida no batismo os cristãos haurem forças para este processo de plenificação. Partindo deste desejo de plenificar-se ele abraça uma vocação específica sendo o sacerdócio ordenado uma delas. Assim, atualizar o mistério e ação de Jesus no decorrer dos tempos torna-se sua missão.
Configurar-se a Cristo torna-se agora sua via de plenificação que só se conclui na eternidade.
É em meio a toda esta reflexão que nos propomos pensar numa teologia da formação presbiteral, uma vez que muito se tem falado em formação integral, em presbítero coerente, equilibrado e maduro. No entanto, estes atributos, embora sejam também assimilados por graça de Deus, não dispensam, sem dúvida, o esforço humano do cultivo pessoal.

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