Luta, Substantivo Feminino

Luta, Substantivo Feminino registra a vida e morte de 45 mulheres brasileiras que lutaram contra a ditadura e inclui o testemunho de 27 sobreviventes.

Além do registro da vida e morte de 45 mulheres brasileiras que lutaram contra a ditadura, Luta, Substantivo Feminino inclui o testemunho de 27 sobreviventes que narram com impressionante coragem as brutalidades das quais foram alvo, incluindo quase sempre torturas no âmbito sexual, alguns casos de partos na prisão e até episódios de aborto.

Esses depoimentos das sobreviventes da tortura estão distribuídos ao longo de Luta, Substantivo Feminino, entremeados das histórias das 45 mulheres mortas. Alguns boxes explicativos fornecem informações pertinentes às narrativas.

Os textos introdutórios de cada capítulo buscam resumir o contexto de cada fase da repressão política. O artigo "Resistência e dor", de Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes, focaliza aspectos da subjetividade hedionda da tortura, bem como a força decisiva das mulheres na luta para superar esse triste período da nossa vida nacional.

Só através de uma eficiente Comissão Nacional da Verdade - se a sociedade brasileira e o Poder Legislativo assim decidirem - será possível contabilizar com precisão quantas foram as mulheres mortas e torturadas durante a ditadura militar. Onde, quando, como e por quem.

Luta, Substantivo Feminino não inclui todas as que morreram naquele período, por ater-se às investigações da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos em quinze anos de atividade.

Lutadoras como Maria Regina Marcondes Pinto, exilada do Brasil desde 1970, militante do Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR) chileno e morta na Argentina em 1976, ou a líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada na Paraíba, em 1983, por pistoleiros a serviço de fazendeiros, ou as vítimas da repressão a passeatas e de balas perdidas nos "tiroteios" forjados pelos DOI-Codis não tiveram requerimentos apresentados àquela Comissão Especial.

Mas ficam todas aqui lembradas e homenageadas, em seu número até hoje incerto.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Luta, Substantivo Feminino

Luta, Substantivo Feminino registra a vida e morte de 45 mulheres brasileiras que lutaram contra a ditadura e inclui o testemunho de 27 sobreviventes.

Além do registro da vida e morte de 45 mulheres brasileiras que lutaram contra a ditadura, Luta, Substantivo Feminino inclui o testemunho de 27 sobreviventes que narram com impressionante coragem as brutalidades das quais foram alvo, incluindo quase sempre torturas no âmbito sexual, alguns casos de partos na prisão e até episódios de aborto.

Esses depoimentos das sobreviventes da tortura estão distribuídos ao longo de Luta, Substantivo Feminino, entremeados das histórias das 45 mulheres mortas. Alguns boxes explicativos fornecem informações pertinentes às narrativas.

Os textos introdutórios de cada capítulo buscam resumir o contexto de cada fase da repressão política. O artigo “Resistência e dor”, de Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes, focaliza aspectos da subjetividade hedionda da tortura, bem como a força decisiva das mulheres na luta para superar esse triste período da nossa vida nacional.

Só através de uma eficiente Comissão Nacional da Verdade – se a sociedade brasileira e o Poder Legislativo assim decidirem – será possível contabilizar com precisão quantas foram as mulheres mortas e torturadas durante a ditadura militar. Onde, quando, como e por quem.

Luta, Substantivo Feminino não inclui todas as que morreram naquele período, por ater-se às investigações da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos em quinze anos de atividade.

Lutadoras como Maria Regina Marcondes Pinto, exilada do Brasil desde 1970, militante do Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR) chileno e morta na Argentina em 1976, ou a líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada na Paraíba, em 1983, por pistoleiros a serviço de fazendeiros, ou as vítimas da repressão a passeatas e de balas perdidas nos “tiroteios” forjados pelos DOI-Codis não tiveram requerimentos apresentados àquela Comissão Especial.

Mas ficam todas aqui lembradas e homenageadas, em seu número até hoje incerto.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog