Griots: Literaturas & Culturas Africanas

Griots: Literaturas & Culturas Africanas reúne textos diversos de pesquisadores das mais variadas tendências do pensamento crítico coexistentes com a literatura e a cultura africana. Nesse sentido, apresenta-se como pensamento arquipélago que é circular, dialógico, inter e transdisciplinar sobre o tema apresentado e debatido, em 2014, durante a realização do III Congresso Internacional de Culturas Africanas – Griots – realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E é sob a perspectiva de interações inter e transdisciplinares que os textos aqui reunidos trazem pontos de contatos plurais com respeito às singularidades que lhe são próprias, entre professores, pesquisadores, estudantes, escritores, poetas, contadores de histórias, dentre outros interessados em discutir questões envolvendo travessias Áfricas - Brasil - América Latina - Portugal.


Quem vier a ler os ensaios reunidos em Griots: Literaturas & Culturas Africanas, logo perceberá tanto a diversidade de abordagem do tema quanto saberá que cada ensaio traduz novos desafios no trato dado ao labirinto-palavras, nas problemáticas voltadas à multiplicidade da literatura africana e afro-brasileira, contribuindo de forma significativa não somente para repensarmos o mundo à nossa volta como também a nós mesmos em cenários múltiplos e mutáveis. Ao favorecer o debate acerca da temática do referido Congresso, os autores trazem à discussão outros caminhos para se pensar as culturas afro-brasileiras e africanas nas pesquisas acadêmicas, alargando os horizontes profissionais dos professores de Escolas Municipais e Estaduais, tendo em vista a formação contínua do(s) Educador(es).
É sempre muito bom ouvir o que vocifera Nei Lopes sobre a questão da negritude no Brasil e as cotas: “É a questão de preparar a escola brasileira para receber o negro. As universidades não têm estrutura para compreender a questão negra em sua essência. Compreender, por exemplo, o que é uma autoestima dilacerada e vilipendiada durante tanto tempo. É preciso que as pessoas entendam o que é a cabeça de um negro. Há uma expressão que define bem nosso psiquismo: síndrome de senzala. Até hoje tenho certa preocupação de entrar em certos ambientes sobre como vou ser recebido e como vão me ver”.
Dessa forma e com essa escuta, no III Congresso Internacional de Culturas Africanas – GRIOTS, cada texto de Griots: Literaturas & Culturas Africanas é, de uma só vez, um convite ao debate das questões culturais nele envolvidas, e uma contribuição às pesquisas já realizadas e àquelas que vem se desenvolvendo em torno da identidade brasileira e africana e em torno das Literaturas e das Linguagens que envolvem laços afetivos e eletivos entre os países de Língua Portuguesa.

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reúne textos diversos de pesquisadores das mais variadas tendências do pensamento crítico coexistentes com a literatura e a cultura africana. Nesse sentido, apresenta-se como pensamento arquipélago que é circular, dialógico, inter e transdisciplinar sobre o tema apresentado e debatido, em 2014, durante a realização do III Congresso Internacional de Culturas Africanas – Griots – realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E é sob a perspectiva de interações inter e transdisciplinares que os textos aqui reunidos trazem pontos de contatos plurais com respeito às singularidades que lhe são próprias, entre professores, pesquisadores, estudantes, escritores, poetas, contadores de histórias, dentre outros interessados em discutir questões envolvendo travessias Áfricas – Brasil – América Latina – Portugal.
Quem vier a ler os ensaios reunidos em Griots: Literaturas & Culturas Africanas, logo perceberá tanto a diversidade de abordagem do tema quanto saberá que cada ensaio traduz novos desafios no trato dado ao labirinto-palavras, nas problemáticas voltadas à multiplicidade da literatura africana e afro-brasileira, contribuindo de forma significativa não somente para repensarmos o mundo à nossa volta como também a nós mesmos em cenários múltiplos e mutáveis. Ao favorecer o debate acerca da temática do referido Congresso, os autores trazem à discussão outros caminhos para se pensar as culturas afro-brasileiras e africanas nas pesquisas acadêmicas, alargando os horizontes profissionais dos professores de Escolas Municipais e Estaduais, tendo em vista a formação contínua do(s) Educador(es).
É sempre muito bom ouvir o que vocifera Nei Lopes sobre a questão da negritude no Brasil e as cotas: “É a questão de preparar a escola brasileira para receber o negro. As universidades não têm estrutura para compreender a questão negra em sua essência. Compreender, por exemplo, o que é uma autoestima dilacerada e vilipendiada durante tanto tempo. É preciso que as pessoas entendam o que é a cabeça de um negro. Há uma expressão que define bem nosso psiquismo: síndrome de senzala. Até hoje tenho certa preocupação de entrar em certos ambientes sobre como vou ser recebido e como vão me ver”.
Dessa forma e com essa escuta, no III Congresso Internacional de Culturas Africanas – GRIOTS, cada texto de Griots: Literaturas & Culturas Africanas é, de uma só vez, um convite ao debate das questões culturais nele envolvidas, e uma contribuição às pesquisas já realizadas e àquelas que vem se desenvolvendo em torno da identidade brasileira e africana e em torno das Literaturas e das Linguagens que envolvem laços afetivos e eletivos entre os países de Língua Portuguesa.

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