Feiras De Matemática

Os artigos deste livro traçam a trajetória das Feiras de Matemática no sentido mais amplo deste movimento – tomando-se a perspectiva histórica.

Dentre os desafios que ora se apresentam para a composição deste livro, está o investimento de traçar a trajetória das Feiras de Matemática no sentido mais amplo deste movimento – tomando-se a perspectiva histórica – bem como de assinalar o que entendemos como específico: pensar as Feiras como espaço de formação e reflexão, demarcando seu compromisso social.

Procuramos nos pautar tanto nas ações externas bem como nas endógenas que têm acompanhado nossa caminhada junto ao referido evento. Diante desta proposição, cabe questionar: em que medida é possível pensar as Feiras de Matemática na perspectiva aqui anunciada?

Como espaço de formação, as Feiras de Matemática desempenham um papel de provocar novos sentidos para o ensinar e o aprender matemática, tanto para o professor, quanto para o estudante. Além do conhecimento específico, são instigados novos olhares para educação matemática, provocando a escrita, a busca da interlocução da matemática com as questões científicas, tecnológicas e, por conseguinte, sociais.

Nestes espaços há socialização da produção em sala de aula ou de outros espaços escolares, mas também são abertas oportunidades para pessoas da comunidade exporem suas experiências. As Feiras promovem a socialização de práticas escolares de ensino e investigação, a busca dos professores por estratégias pedagógicas que façam a interface entre o conhecimento matemático e a realidade.

A formação do estudante, enquanto sujeito que busca o conhecimento matemático imbricado com questões contemporâneas. Busca-se também um espaço de formação para futuros professores, cujos acadêmicos são integrados como avaliadores, bolsistas ou expositores de trabalhos, oportunizando mais uma vivência no fazer da docência. Pois, os acadêmicos têm a possibilidade de fazer análises e perceber novas formas de trabalhar/explorar os conceitos matemáticos.

No sentido da reflexão, sobre o processo de extensão que ocorre na organização das Feiras de Matemática, podemos afirmar que acontecem em movimento e em rede. Em movimento pelas discussões coletivas e pelos espaços participativos e deliberativos construídos no decorrer da história. Já a rede de feiras nos remete a interligação das relações horizontais, portanto sem hierarquia, mas com identidade e objetivos comuns.

Dentre eles podemos citar: Seminário Nacional de Avaliação e Gestão das Feiras de Matemática que acontece num intervalo de 4 a 6 anos com deliberações; assembleias deliberativas no final de cada Feira com os orientadores, Comissão Central Organizadora e membros da Comissão Permanente das Feiras de Matemática. Esta última, foi constituída em 2001 e é composta, atualmente, por cerca de 40 representantes institucionais que se reúnem de 4 a 5 vezes por ano para discutir, participar de formação continuada, deliberar e contribuir no direcionamento e organização das Feiras de Matemática.

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Dentre os desafios que ora se apresentam para a composição deste livro, está o investimento de traçar a trajetória das Feiras de Matemática no sentido mais amplo deste movimento – tomando-se a perspectiva histórica – bem como de assinalar o que entendemos como específico: pensar as Feiras como espaço de formação e reflexão, demarcando seu compromisso social.

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Como espaço de formação, as Feiras de Matemática desempenham um papel de provocar novos sentidos para o ensinar e o aprender matemática, tanto para o professor, quanto para o estudante. Além do conhecimento específico, são instigados novos olhares para educação matemática, provocando a escrita, a busca da interlocução da matemática com as questões científicas, tecnológicas e, por conseguinte, sociais.

Nestes espaços há socialização da produção em sala de aula ou de outros espaços escolares, mas também são abertas oportunidades para pessoas da comunidade exporem suas experiências. As Feiras promovem a socialização de práticas escolares de ensino e investigação, a busca dos professores por estratégias pedagógicas que façam a interface entre o conhecimento matemático e a realidade.

A formação do estudante, enquanto sujeito que busca o conhecimento matemático imbricado com questões contemporâneas. Busca-se também um espaço de formação para futuros professores, cujos acadêmicos são integrados como avaliadores, bolsistas ou expositores de trabalhos, oportunizando mais uma vivência no fazer da docência. Pois, os acadêmicos têm a possibilidade de fazer análises e perceber novas formas de trabalhar/explorar os conceitos matemáticos.

No sentido da reflexão, sobre o processo de extensão que ocorre na organização das Feiras de Matemática, podemos afirmar que acontecem em movimento e em rede. Em movimento pelas discussões coletivas e pelos espaços participativos e deliberativos construídos no decorrer da história. Já a rede de feiras nos remete a interligação das relações horizontais, portanto sem hierarquia, mas com identidade e objetivos comuns.

Dentre eles podemos citar: Seminário Nacional de Avaliação e Gestão das Feiras de Matemática que acontece num intervalo de 4 a 6 anos com deliberações; assembleias deliberativas no final de cada Feira com os orientadores, Comissão Central Organizadora e membros da Comissão Permanente das Feiras de Matemática. Esta última, foi constituída em 2001 e é composta, atualmente, por cerca de 40 representantes institucionais que se reúnem de 4 a 5 vezes por ano para discutir, participar de formação continuada, deliberar e contribuir no direcionamento e organização das Feiras de Matemática.

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