Educação Anarquista

A proposta de Educação Anarquista: Explorações Contemporâneas é pensar os anarquismos em sua perspectiva histórica e suas práticas.

Quase dois séculos após Proudhon ser referenciado, em perspectiva ideológica, como marco memorial do surgimento do anarquismo, a persistência de tantos estereótipos negativos a respeito dos anarquistas não deixa de espantar. Para além de desconstruir os frágeis argumentos detratores, conhecer e divulgar a história do anarquismo é relevante, também, para compreendê-lo, por parâmetros distintos, como contraponto à sociedade contemporânea.

A proposta de Educação Anarquista: Explorações Contemporâneas é pensar os anarquismos em sua perspectiva histórica e suas práticas para dimensionar as possibilidades concretas de se realizar nos contextos do século XXI.

Embora permaneça no horizonte a preconizada transformação estrutural da sociedade, sobremaneira pela implosão dos pilares dos autoritarismos do Estado e das violências do capitalismo, considera-se também que é possível experimentar relações calcadas nos valores anarquistas em situações mais específicas, ainda que essas autonomias sejam localizadas e temporárias, quer dizer, sem que a queda do Estado por uma revolução social e universal tenha ocorrido. Isso porque, acredita-se que as experiências são constitutivas de aprendizados e importantes para a vivência de uma cultura anarquista, construída diariamente.

Os textos que compõem Educação Anarquista: Explorações Contemporâneas refletem sobre esse desafio na perspectiva da educação. Ressalva-se que a concepção atual de educação está fortemente enlaçada à escola. E é difícil ser diferente, dada a institucionalização da escola no século XIX, sobretudo com a criação dos sistemas públicos de ensino, atrelados às realizações das revoluções burguesas.

Sua organização e apropriação como responsabilidade pelo Estado, sob a ideologia da racionalidade e de oportunizar condições de sobrevivência por meio de habilidades para o trabalho dentro da economia capitalista, disfarçam a leitura a contrapelo da escola como poderoso difusor da ideologia de controle atrelada à marca da divisão de classes sociais.

Tamanha é sua força que mesmo movimentos sociais e políticos contrários ao capitalismo têm defendido a palavra de ordem da “escola pública, gratuita e de qualidade como direito dos cidadãos e dever do Estado”.

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Quase dois séculos após Proudhon ser referenciado, em perspectiva ideológica, como marco memorial do surgimento do anarquismo, a persistência de tantos estereótipos negativos a respeito dos anarquistas não deixa de espantar. Para além de desconstruir os frágeis argumentos detratores, conhecer e divulgar a história do anarquismo é relevante, também, para compreendê-lo, por parâmetros distintos, como contraponto à sociedade contemporânea.

A proposta de Educação Anarquista: Explorações Contemporâneas é pensar os anarquismos em sua perspectiva histórica e suas práticas para dimensionar as possibilidades concretas de se realizar nos contextos do século XXI.

Embora permaneça no horizonte a preconizada transformação estrutural da sociedade, sobremaneira pela implosão dos pilares dos autoritarismos do Estado e das violências do capitalismo, considera-se também que é possível experimentar relações calcadas nos valores anarquistas em situações mais específicas, ainda que essas autonomias sejam localizadas e temporárias, quer dizer, sem que a queda do Estado por uma revolução social e universal tenha ocorrido. Isso porque, acredita-se que as experiências são constitutivas de aprendizados e importantes para a vivência de uma cultura anarquista, construída diariamente.

Os textos que compõem Educação Anarquista: Explorações Contemporâneas refletem sobre esse desafio na perspectiva da educação. Ressalva-se que a concepção atual de educação está fortemente enlaçada à escola. E é difícil ser diferente, dada a institucionalização da escola no século XIX, sobretudo com a criação dos sistemas públicos de ensino, atrelados às realizações das revoluções burguesas.

Sua organização e apropriação como responsabilidade pelo Estado, sob a ideologia da racionalidade e de oportunizar condições de sobrevivência por meio de habilidades para o trabalho dentro da economia capitalista, disfarçam a leitura a contrapelo da escola como poderoso difusor da ideologia de controle atrelada à marca da divisão de classes sociais.

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