O Regionalismo Nordestino

O Regionalismo Nordestino nasceu e evoluiu como reação a decadência do Nordeste. Do ponto de vista histórico, surgiu no início do século XX.

O Regionalismo Nordestino nasceu e evoluiu como reação a decadência do Nordeste. Do ponto de vista histórico, surgiu no início do século XX, junto com o deslanche da industrialização no sudeste.

Do ponto de vista social, configurou-se como atitude política das elites regionais, jamais se difundiu profundamente entre a população. Do ponto de visa estratégico, caracterizou-se por reivindicar ajuda federal a região, sob a forma de obras públicas ou proteção para empresas e produtos.

O seu argumento central sempre foi a pobreza regional, geralmente associada ao fenômeno climático das secas. A noção de “região”, tratada como instrumento da ação política, é inseparável da noção de Regionalismo Nordestino.

Este, visto como o discurso que a representa, é um movimento de reivindicação de tratamento diferenciado a um determinado espaço territorial. É uma expressão de luta de poder no interior dos espaços regionais quanto ao direito sobre a representação externa da região nas diversas escalas de poder.

O “regionalismo” constrói, reforça e atualiza uma identidade regional que mobiliza as mentes locais na identificação dos representantes da região e de seus “adversários” – os locais e os de fora.

O Regionalismo Nordestino aborda ainda a questão entre o "centro" e "periferia". Primeiramente trata-se sobre a visão das classes dominantes em relação às províncias de "Pernambuco" e "Paraíba" na segunda metade do século XIX, diante do impacto do processo modernizador Silveira faz os estudos regionais além de uma crítica historiográfica nordestina.

Segundo a autora, o Nordeste brasileiro é fruto da forma como a atividade política e econômica regional se desenvolveu após a "grande seca", realizada frente à regionalização desencadeada pelo Estado Nacional.

Em seguida o Nordeste foi engendrado pela necessidade desse modo de produção de gerar a desigualdade, numa combinação perversa de desenvolvimento e escassez, riqueza e pobreza sobre o sistema capitalista de produção.

É neste aspecto que ela se interessou em analisar, intertextualizar, compartilhar esse processo a partir do discurso dos representantes políticos e dos proprietários de terra ante o período de crise, verificando a documentação produzida na "Paraíba" e em "Pernambuco", estados emblemáticos da representação do espaço regional na época.

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Do ponto de vista social, configurou-se como atitude política das elites regionais, jamais se difundiu profundamente entre a população. Do ponto de visa estratégico, caracterizou-se por reivindicar ajuda federal a região, sob a forma de obras públicas ou proteção para empresas e produtos.

O seu argumento central sempre foi a pobreza regional, geralmente associada ao fenômeno climático das secas. A noção de “região”, tratada como instrumento da ação política, é inseparável da noção de Regionalismo Nordestino.

Este, visto como o discurso que a representa, é um movimento de reivindicação de tratamento diferenciado a um determinado espaço territorial. É uma expressão de luta de poder no interior dos espaços regionais quanto ao direito sobre a representação externa da região nas diversas escalas de poder.

O “regionalismo” constrói, reforça e atualiza uma identidade regional que mobiliza as mentes locais na identificação dos representantes da região e de seus “adversários” – os locais e os de fora.

O Regionalismo Nordestino aborda ainda a questão entre o “centro” e “periferia”. Primeiramente trata-se sobre a visão das classes dominantes em relação às províncias de “Pernambuco” e “Paraíba” na segunda metade do século XIX, diante do impacto do processo modernizador Silveira faz os estudos regionais além de uma crítica historiográfica nordestina.

Segundo a autora, o Nordeste brasileiro é fruto da forma como a atividade política e econômica regional se desenvolveu após a “grande seca”, realizada frente à regionalização desencadeada pelo Estado Nacional.

Em seguida o Nordeste foi engendrado pela necessidade desse modo de produção de gerar a desigualdade, numa combinação perversa de desenvolvimento e escassez, riqueza e pobreza sobre o sistema capitalista de produção.

É neste aspecto que ela se interessou em analisar, intertextualizar, compartilhar esse processo a partir do discurso dos representantes políticos e dos proprietários de terra ante o período de crise, verificando a documentação produzida na “Paraíba” e em “Pernambuco”, estados emblemáticos da representação do espaço regional na época.

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