Juscelino Kubitschek

Acreditava nos brasileiros, confiava no país. Visionário, otimista, carismático, corajoso até o limite da inconsequência. Passava esperança, confiança, comprometimento. Imaginação poderosa, pensava grande. Líder intensamente executivo, amava governar.

Chefe dinâmico, intuitivo, dono de sólida vontade de inovar, modernizar, construir. Conhecia os caminhos e as artes, manhas e artimanhas da política. Conciliador mas intransigente na defesa de seus princípios e direitos. Envolvente e agregador, atraía e entusiasmava as pessoas com suas ideias, projetos, programas, objetivos e metas. Um ímã de simpatia. Alegre, risonho, festeiro. Havia algo inebriante na personalidade dele. O carioca-mineiro San Tiago Dantas, jurista brilhante, notável homem público, estrela do PTB, dizia que se alguém não quisesse ser amigo de Juscelino teria de ficar a não menos de seis léguas dele.
Algumas vezes tímido e cerimonioso, quase sempre extrovertido, jovial, feliz da vida. Seu amigo e antecessor no governo de Minas, Milton Campos, brincava que ele não parecia ser o governador, mas o filho do governador.
Místico, católico fervoroso, devoto de Nossa Senhora da Luz, confiava também no espiritismo. Apesar de político intuitivo e seguro, recorreu ao médium mineiro Chico Xavier em momentos especialmente difíceis de seus mandatos de governador e de presidente da República. Médico, pediu socorro ao legendário médium Zé Arigó, de Congonhas, Minas, no tratamento da filha Márcia, vítima de crônico problema na coluna vertebral. Homem de fé, confiava numa força interior que às vezes se manifestava, a que chamava de instinto kubitschekiano. A ele atribuía muitas de suas principais decisões. Lado cigano da alma de JK?
Emérito tocador de obras. É o maior empreendedor público da história latino-americana, empolgado construtor de sonhos. Dava a missão e os meios. “Nunca deixei uma obra pela metade. O que projeto, faço.” Marcava o início e o fim de cada uma. Tinha fixação em programas e projetos de desenvolvimento, metas, prazos e ritmo de execução, qualidade do produto. Acompanhava o andamento dos cronogramas, inspecionava, criticava, cobrava dos executores. Atravessava o país para visitar e inspecionar obras.

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Acreditava nos brasileiros, confiava no país. Visionário, otimista, carismático, corajoso até o limite da inconsequência. Passava esperança, confiança, comprometimento. Imaginação poderosa, pensava grande. Líder intensamente executivo, amava governar. Chefe dinâmico, intuitivo, dono de sólida vontade de inovar, modernizar, construir. Conhecia os caminhos e as artes, manhas e artimanhas da política. Conciliador mas intransigente na defesa de seus princípios e direitos. Envolvente e agregador, atraía e entusiasmava as pessoas com suas ideias, projetos, programas, objetivos e metas. Um ímã de simpatia. Alegre, risonho, festeiro. Havia algo inebriante na personalidade dele. O carioca-mineiro San Tiago Dantas, jurista brilhante, notável homem público, estrela do PTB, dizia que se alguém não quisesse ser amigo de Juscelino teria de ficar a não menos de seis léguas dele.
Algumas vezes tímido e cerimonioso, quase sempre extrovertido, jovial, feliz da vida. Seu amigo e antecessor no governo de Minas, Milton Campos, brincava que ele não parecia ser o governador, mas o filho do governador.
Místico, católico fervoroso, devoto de Nossa Senhora da Luz, confiava também no espiritismo. Apesar de político intuitivo e seguro, recorreu ao médium mineiro Chico Xavier em momentos especialmente difíceis de seus mandatos de governador e de presidente da República. Médico, pediu socorro ao legendário médium Zé Arigó, de Congonhas, Minas, no tratamento da filha Márcia, vítima de crônico problema na coluna vertebral. Homem de fé, confiava numa força interior que às vezes se manifestava, a que chamava de instinto kubitschekiano. A ele atribuía muitas de suas principais decisões. Lado cigano da alma de JK?
Emérito tocador de obras. É o maior empreendedor público da história latino-americana, empolgado construtor de sonhos. Dava a missão e os meios. “Nunca deixei uma obra pela metade. O que projeto, faço.” Marcava o início e o fim de cada uma. Tinha fixação em programas e projetos de desenvolvimento, metas, prazos e ritmo de execução, qualidade do produto. Acompanhava o andamento dos cronogramas, inspecionava, criticava, cobrava dos executores. Atravessava o país para visitar e inspecionar obras.

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