Filosofia Da Natureza Em Debate

Filosofia Da Natureza Em Debate propõe um debate em torno da categoria Natureza que, desde os gregos, permanece como uma das grandes questões filosóficas.

O livro propõe um debate em torno da categoria Natureza que, desde os gregos, permanece como uma das grandes questões filosóficas de base para compreensão do que chamamos realidade.

Por um lado, reconhece que os filósofos gregos abordaram tal temática com grande originalidade, ora identificando Natureza e Realidade, entendida como Physis ou Kosmos (pré-socráticos), ora preconizando a Natureza como mero reflexo de essências suprassensíveis (metafísica). Por outro lado, admite que a partir do século XVII, face aos novos saberes empíricos produzidos pela nascente ciência galileana, a tradicional Filosofia da Natureza foi obrigada a redefinir seu estatuto epistemológico.

Assim, temas tradicionais como os conceitos de natureza, tempo e espaço, ordem, movimento, causa, etc, passaram a ser repensados a partir de novos temas como intencionalidade, subjetividade, imaginação, vivência poética, bem como retratados a partir de novas abordagens.

Aqui, o conceito de Natureza é explorado por pesquisadores que operam matrizes e metodologias filosóficas distintas. O livro compõe-se de cinco textos, a partir dos quais:

1) busca-se compreender a disciplina Filosofia da natureza em contexto de apogeu das ciências e de declínio da metafísica, resgatando sua importância como campo de saber autônomo e pós-crítico, capaz de abordar o fenômeno da natureza para além dos reducionismos científico e de uma metafísica pré-crítica (A Filosofia da Natureza é uma disciplina defunta? Justificação Fenomenológico-Hermenêutica);

2) traça-se paralelo entre as visões clássica – filosofia grega – e moderna –ciência moderna – de tempo e espaço, com o intuito de mostrar que, por fundamentar as experiências nas relações de intencionalidade e não mais nas relações de causalidade, a perspectiva fenomenológica mostra maturidade intelectiva para superar as visões determinísticas da metafísica e das Ciências Empíricas (Filosofia da Natureza e o olhar Fenomenológico);

3) busca-se demonstrar que, aos olhos de Hume, as noções de natureza ao longo da história da filosofia seriam cativas da propensão imaginativa a conferir uma realidade objetiva ao conceito, inclinação que poderia ser constatada ao longo do Tratado da Natureza Humana (A Configuração da Natureza na Filosofia de Hume);

4) a poética de Manoel de Barros é apresentada como convite provocativo a que, por meio da linguagem e vivência poéticas, voltemos a nos experimentar como sujeitos-líricos, isto é, plenamente integrados à nossa origem, sujeitos-natureza e não meras máquinas-pensantes (A Poética da Natureza na Poesia de Manoel de Barros); e, por fim,

5) aportando-se em pesquisas da área de Filosofia da Mente e em estudos acerca do processo de evolução biológica, apresenta e discute a tese dennettiana de que é possível encontrar – em níveis variados e distintos – intencionalidade nos processos naturais (Como Encontrar Intencionalidade Embrenhada na Natureza: Uma Proposta Dennettiana).

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Por um lado, reconhece que os filósofos gregos abordaram tal temática com grande originalidade, ora identificando Natureza e Realidade, entendida como Physis ou Kosmos (pré-socráticos), ora preconizando a Natureza como mero reflexo de essências suprassensíveis (metafísica). Por outro lado, admite que a partir do século XVII, face aos novos saberes empíricos produzidos pela nascente ciência galileana, a tradicional Filosofia da Natureza foi obrigada a redefinir seu estatuto epistemológico.

Assim, temas tradicionais como os conceitos de natureza, tempo e espaço, ordem, movimento, causa, etc, passaram a ser repensados a partir de novos temas como intencionalidade, subjetividade, imaginação, vivência poética, bem como retratados a partir de novas abordagens.

Aqui, o conceito de Natureza é explorado por pesquisadores que operam matrizes e metodologias filosóficas distintas. O livro compõe-se de cinco textos, a partir dos quais:

1) busca-se compreender a disciplina Filosofia da natureza em contexto de apogeu das ciências e de declínio da metafísica, resgatando sua importância como campo de saber autônomo e pós-crítico, capaz de abordar o fenômeno da natureza para além dos reducionismos científico e de uma metafísica pré-crítica (A Filosofia da Natureza é uma disciplina defunta? Justificação Fenomenológico-Hermenêutica);

2) traça-se paralelo entre as visões clássica – filosofia grega – e moderna –ciência moderna – de tempo e espaço, com o intuito de mostrar que, por fundamentar as experiências nas relações de intencionalidade e não mais nas relações de causalidade, a perspectiva fenomenológica mostra maturidade intelectiva para superar as visões determinísticas da metafísica e das Ciências Empíricas (Filosofia da Natureza e o olhar Fenomenológico);

3) busca-se demonstrar que, aos olhos de Hume, as noções de natureza ao longo da história da filosofia seriam cativas da propensão imaginativa a conferir uma realidade objetiva ao conceito, inclinação que poderia ser constatada ao longo do Tratado da Natureza Humana (A Configuração da Natureza na Filosofia de Hume);

4) a poética de Manoel de Barros é apresentada como convite provocativo a que, por meio da linguagem e vivência poéticas, voltemos a nos experimentar como sujeitos-líricos, isto é, plenamente integrados à nossa origem, sujeitos-natureza e não meras máquinas-pensantes (A Poética da Natureza na Poesia de Manoel de Barros); e, por fim,

5) aportando-se em pesquisas da área de Filosofia da Mente e em estudos acerca do processo de evolução biológica, apresenta e discute a tese dennettiana de que é possível encontrar – em níveis variados e distintos – intencionalidade nos processos naturais (Como Encontrar Intencionalidade Embrenhada na Natureza: Uma Proposta Dennettiana).

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