Hilda Furacão

Hilda Furacão, de Roberto Drummond, narra, através de episódios da vida da referida personagem, acontecimentos da história do Brasil na passagem dos anos 1950 e início dos anos 1960, passagem essa que marca uma mudança que vai da suposta ideia de democracia para um momento assinalado pelo autoritarismo da ditadura Militar.


Assim, há, no romance, referências à crise brasileira, à miséria de segmentos populacionais devido ao descaso da elite, à troca de governos mal-sucedidos, a movimentos estudantis e da juventude católica, à participação comunista, à prisão de deputados, a assassinato de trabalhadores e de gente ligada à igreja, à decretação de atos institucionais, ao exílio de pessoas perseguidas.
Em termos estéticos, o livro é rico em intertextualidades, explora a metalinguagem e a fragmentação. Com isso, a ideia de revolução está presente não somente no aspecto temático, mas, sobretudo, no estético.
Roberto Drummond ganhou grande visibilidade dentro do quadro da ficção brasileira contemporânea em 1975, quando, naquele ano, publica o livro de contos A Morte de D. J. em Paris, o que lhe rendeu o Prêmio Jabuti de Literatura.
Valendo-se de um estilo de escrita que se afasta da complexidade e que se aproxima do linguajar cotidiano, publica, três anos mais tarde, O Dia em que Ernest Hemingway Morreu Crucificado e, em 1980, Sangue de Coca-Cola.
Com a edição de Hitler Manda Lembranças, em 1984, e Ontem à Noite era Sexta-Feira, em 1988, o autor dá início a uma nova fase em sua produção literária cuja característica tem sido a construção de enredos mais complicados.
O escritor mineiro, nesse momento, tinha ganhado notoriedade frente à crítica e ao público leitor, mas seu maior sucesso e reconhecimento vêm em 1991 quando lança Hilda Furacão, que, subsequentemente, é adaptado na televisão por Glória Perez, numa minissérie bastante aplaudida.
Roberto Drummond comenta que o fato de o livro ter se tornado sua obra-prima resultou numa espécie de prisão: Sou um eterno refém de Hilda Furacão, dizia ele.

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Hilda Furacão, de Roberto Drummond, narra, através de episódios da vida da referida personagem, acontecimentos da história do Brasil na passagem dos anos 1950 e início dos anos 1960, passagem essa que marca uma mudança que vai da suposta ideia de democracia para um momento assinalado pelo autoritarismo da ditadura Militar.
Assim, há, no romance, referências à crise brasileira, à miséria de segmentos populacionais devido ao descaso da elite, à troca de governos mal-sucedidos, a movimentos estudantis e da juventude católica, à participação comunista, à prisão de deputados, a assassinato de trabalhadores e de gente ligada à igreja, à decretação de atos institucionais, ao exílio de pessoas perseguidas.
Em termos estéticos, o livro é rico em intertextualidades, explora a metalinguagem e a fragmentação. Com isso, a ideia de revolução está presente não somente no aspecto temático, mas, sobretudo, no estético.
Roberto Drummond ganhou grande visibilidade dentro do quadro da ficção brasileira contemporânea em 1975, quando, naquele ano, publica o livro de contos A Morte de D. J. em Paris, o que lhe rendeu o Prêmio Jabuti de Literatura.
Valendo-se de um estilo de escrita que se afasta da complexidade e que se aproxima do linguajar cotidiano, publica, três anos mais tarde, O Dia em que Ernest Hemingway Morreu Crucificado e, em 1980, Sangue de Coca-Cola.
Com a edição de Hitler Manda Lembranças, em 1984, e Ontem à Noite era Sexta-Feira, em 1988, o autor dá início a uma nova fase em sua produção literária cuja característica tem sido a construção de enredos mais complicados.
O escritor mineiro, nesse momento, tinha ganhado notoriedade frente à crítica e ao público leitor, mas seu maior sucesso e reconhecimento vêm em 1991 quando lança Hilda Furacão, que, subsequentemente, é adaptado na televisão por Glória Perez, numa minissérie bastante aplaudida.
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