Papel Da Memória

Pierre Achard (Org.) - Papel Da Memória

O tema particularmente enfocado aqui, a memória, é visto sob diferentes aspectos: lembrança ou reminiscência, memória social ou coletiva, memória institucional, memória mitológica, memória registrada, memória do historiador.

Atravessando os artigos, a questão: o que é produzir memória? Como a memória se institui, é regulada, provada, conservada, ou é rompida, deslocada, restabelecida?

De que modo os acontecimentos - históricos, mediáticos, culturais – são inscritos ou não na memória, como eles são absorvidos por ela ou produzem um ruptura nela?

Acrescentamos ainda nessa edição o texto de Eni Orlandi "Maio de 1968: os silêncios da memória", em que a autora apresenta uma reflexão sobre a relação entre memória e censura no contexto da ditadura no Brasil.

Frutos de uma sessão temática heterogênea, com especialistas da sociolinguística, da história, da semiótica e da análise de discurso, os textos têm a memória como tema aglutinador.

Uma memória que é tratada sob diferentes perspectivas, ora como memória social ou coletiva, constituída de implícitos; ora como lembrança, reavivada ou reinterpretada por um acontecimento, ou ainda como memória constituída no entrecruzamento de práticas e esquecimentos/silenciamentos.

De acordo com Horta Nunes, na introdução da obra, questões como - o que é produzir memória? Como a memória se institui, é regulada, provada, conservada, ou é rompida, deslocada, restabelecida? De que modo os acontecimentos – históricos, mediáticos, culturais – são inscritos ou não na memória, como eles são absorvidos por ela ou produzem uma ruptura? - atravessam todos os artigos, possibilitando-nos diferentes reflexões.

Assim, os textos do sociolinguista e analista de discurso Pierre Achard, dos semioticistas Jean Davallon e Jean-Louis Durand são apresentados para, no final, serem entrelaçados no texto de Michel Pêcheux, que situa, então, a discussão no contexto das pesquisas em Análise de discurso.

Ele traz para o debate a diferenciação nos modos como questões linguísticas e discursivas aparecem nos estudos sobre memória, discutindo como estes “domínios” se relacionam com as disciplinas de interpretação.

Nessa perspectiva, ‘caminharemos’ com Pêcheux - mesmo que na contramão da ordenação tanto das falas realizadas no Colóquio, quanto da organização do livro – a partir da sua retomada das exposições dos outros autores e da sua reflexão sobre a análise de discurso.

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Atravessando os artigos, a questão: o que é produzir memória? Como a memória se institui, é regulada, provada, conservada, ou é rompida, deslocada, restabelecida?

De que modo os acontecimentos – históricos, mediáticos, culturais – são inscritos ou não na memória, como eles são absorvidos por ela ou produzem um ruptura nela?

Acrescentamos ainda nessa edição o texto de Eni Orlandi “Maio de 1968: os silêncios da memória”, em que a autora apresenta uma reflexão sobre a relação entre memória e censura no contexto da ditadura no Brasil.

Frutos de uma sessão temática heterogênea, com especialistas da sociolinguística, da história, da semiótica e da análise de discurso, os textos têm a memória como tema aglutinador.

Uma memória que é tratada sob diferentes perspectivas, ora como memória social ou coletiva, constituída de implícitos; ora como lembrança, reavivada ou reinterpretada por um acontecimento, ou ainda como memória constituída no entrecruzamento de práticas e esquecimentos/silenciamentos.

De acordo com Horta Nunes, na introdução da obra, questões como – o que é produzir memória? Como a memória se institui, é regulada, provada, conservada, ou é rompida, deslocada, restabelecida? De que modo os acontecimentos – históricos, mediáticos, culturais – são inscritos ou não na memória, como eles são absorvidos por ela ou produzem uma ruptura? – atravessam todos os artigos, possibilitando-nos diferentes reflexões.

Assim, os textos do sociolinguista e analista de discurso Pierre Achard, dos semioticistas Jean Davallon e Jean-Louis Durand são apresentados para, no final, serem entrelaçados no texto de Michel Pêcheux, que situa, então, a discussão no contexto das pesquisas em Análise de discurso.

Ele traz para o debate a diferenciação nos modos como questões linguísticas e discursivas aparecem nos estudos sobre memória, discutindo como estes “domínios” se relacionam com as disciplinas de interpretação.

Nessa perspectiva, ‘caminharemos’ com Pêcheux – mesmo que na contramão da ordenação tanto das falas realizadas no Colóquio, quanto da organização do livro – a partir da sua retomada das exposições dos outros autores e da sua reflexão sobre a análise de discurso.

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