
A preservação do meio ambiente é uma das necessidades do mundo atual que vem obtendo apoio generalizado da sociedade brasileira. Sobretudo, a partir dos anos 90, com a realização, no Brasil, da Conferência das Nações Unidas, ECO-92, o estabelecimento de cuidados com a natureza se tornou prioridade em todos os níveis dos Três Poderes, ganhando especial destaque no Executivo Federal, principal indutor e patrocinador do surgimento de inúmeras leis e normas infralegais que buscaram ampliar a
proteção ambiental.
Aqui a onda preservacionista se elevou juridicamente muito acima dos parâmetros já estabelecidos de proteção do meio ambiente em âmbito mundial.
Tanto é assim que as restrições normativas impostas afetaram particularmente a classe dos produtores rurais, cujas práticas agrícolas, a exemplo do cultivo secular de arroz em campos de várzeas e do pastoreio de animais nos campos úmidos de veredas que passaram a ser consideradas, da noite para o dia, atividades criminosas.
No mundo, os ambientalistas propagam suas verdades como dogmas irrefutáveis. Para isso, seus métodos são carregados de manipulação da comunicação social, exercendo fortes pressões sobre as variadas decisões políticas para atingirem suas metas.
Neste livro, procura-se demonstrar o grau de exagero e irracionalidade a que se chegou no Brasil, especialmente em Minas Gerais, na esteira da implantação de uma política ambiental equivocada, denunciando os absurdos e abusos cometidos pelos órgãos ambientais mineiros a partir de 2007, na autuação a um pequeno agricultor mineiro.
A obra revela, além da falta de preparo técnico de um número significativo de fiscais ambientais do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais – IEF/MG, do Instituto de Gestão de Águas de Minas Gerais – IGAM/MG e da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável – SUPRAM, também o despreparo de alguns membros do Ministério Público Federal e Estadual em zelar pela correta aplicação da legislação ambiental.
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