Linguagem E Colonização Vol. I

Linguagem E Colonização é um estudo histórico e conceitual acerca da experiência de colonização e contato com as alteridades do Novo Mundo.

Escrito com linguagem fluente e elegante, Pedro Brocco busca empreender neste primeiro volume de Linguagem E Colonização um estudo histórico e conceitual acerca da experiência de colonização e contato com as alteridades do Novo Mundo a partir do final do século XV, com o início das Navegações.

Compreender esta experiência em seu aspecto de produção e circulação de ideias e de saber, não obstante a dimensão de sujeição política, implica estudar a influente Escola de Salamanca e a obra de Francisco de Vitoria, mas também a de Bartolomé de Las Casas e os fundamentos da Companhia de Jesus e da prática dos Exercícios Espirituais, os quais darão os contornos teóricos e práticos do mundo colonial produzido pelas potências ibéricas.

A partir do acesso e da análise de documentação pertinente, este volume se dedica aos primeiros anos da presença jesuíta no Brasil, a partir de 1549. Trata-se de "uma reflexão robusta de caráter interdisciplinar que não teme nem a psicanálise nem a teologia moral para abraçar o direito, a filosofia, a teoria política - as ciências humanas, enfim - na larga compreensão da prática efetiva do colonialismo".

Antes de tudo, o título Linguagem E Colonização: Análise Comparada Das Missões Jesuítas No Brasil E No Japão (1549-1587) é fiel e, talvez, mais compreensivo para o leitor não especializado. Originalmente foi a tese doutoral de Pedro D. B. Brocco então com o título “Psicagogia e espiritualidade em Manuel da Nóbrega e Luís Fróis: Análise comparada das missões jesuítas no Brasil e no Japão (1549-1587)”.

Contudo, a expressão psicagogia fornece o passe para a entrada no texto, pois na Grécia antiga, era um cerimonial carregado de magia e espiritualidade que tinha por objetivo invocar as almas dos mortos, chamando três vezes por seu nome.

Isto nos leva a um ousado trabalho acadêmico de análise comparada, mas também de erudição nada desprezível e sem academicismo. Há, de fato, um exercício teórico-prático sobre as ideias de Santo Tomás de Aquino (tomismo) espelhadas pela Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola.

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Linguagem E Colonização é um estudo histórico e conceitual acerca da experiência de colonização e contato com as alteridades do Novo Mundo.

Escrito com linguagem fluente e elegante, Pedro Brocco busca empreender neste primeiro volume de Linguagem E Colonização um estudo histórico e conceitual acerca da experiência de colonização e contato com as alteridades do Novo Mundo a partir do final do século XV, com o início das Navegações.

Compreender esta experiência em seu aspecto de produção e circulação de ideias e de saber, não obstante a dimensão de sujeição política, implica estudar a influente Escola de Salamanca e a obra de Francisco de Vitoria, mas também a de Bartolomé de Las Casas e os fundamentos da Companhia de Jesus e da prática dos Exercícios Espirituais, os quais darão os contornos teóricos e práticos do mundo colonial produzido pelas potências ibéricas.

A partir do acesso e da análise de documentação pertinente, este volume se dedica aos primeiros anos da presença jesuíta no Brasil, a partir de 1549. Trata-se de “uma reflexão robusta de caráter interdisciplinar que não teme nem a psicanálise nem a teologia moral para abraçar o direito, a filosofia, a teoria política – as ciências humanas, enfim – na larga compreensão da prática efetiva do colonialismo”.

Antes de tudo, o título Linguagem E Colonização: Análise Comparada Das Missões Jesuítas No Brasil E No Japão (1549-1587) é fiel e, talvez, mais compreensivo para o leitor não especializado. Originalmente foi a tese doutoral de Pedro D. B. Brocco então com o título “Psicagogia e espiritualidade em Manuel da Nóbrega e Luís Fróis: Análise comparada das missões jesuítas no Brasil e no Japão (1549-1587)”.

Contudo, a expressão psicagogia fornece o passe para a entrada no texto, pois na Grécia antiga, era um cerimonial carregado de magia e espiritualidade que tinha por objetivo invocar as almas dos mortos, chamando três vezes por seu nome.

Isto nos leva a um ousado trabalho acadêmico de análise comparada, mas também de erudição nada desprezível e sem academicismo. Há, de fato, um exercício teórico-prático sobre as ideias de Santo Tomás de Aquino (tomismo) espelhadas pela Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola.

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