Os Escandinavos

Paulo Guimarães - Os Escandinavos

Terra do Papai Noel, de lindas mulheres loiras, paraíso democrático, igualitário, rico... lugar perfeito, não fosse o inverno que parece durar o ano todo, mantendo seus habitantes, os descendentes dos vikings, no frio extremo. Até que ponto essas afirmações são verdadeiras?
Claro, uma herança cultural comum – feita de lendas, costumes, religiosidade luterana, vocação marítima e da experiência dos rigores do clima – confere aos escandinavos certa uniformidade. Mas ela é temperada por variações locais. A verdade é que, vistos de mais perto, os nórdicos não são todos iguais. Há uma diversidade de tipos físicos, de idiomas e de hábitos culturais por trás da unidade histórica e climática.


Em Os Escandinavos, Paulo Guimarães, diplomata brasileiro casado com uma nórdica e com vivência nos países escandinavos, empresta seu olhar de quem conhece de dentro essa cultura para o leitor brasileiro.
Mitos, realidades, paradoxos e experiências alimentam nossa curiosidade brasileira sobre a Escandinávia. Uma pesquisa realizada em vários países revelou que a região nórdica é “quase desconhecida” pela imensa maioria dos brasileiros que viajam ao exterior. Basicamente, a Escandinávia é percebida como um grupo de países extremamente ricos, muito semelhantes entre si, onde “tudo funciona”, não há pobreza, a sociedade atingiu níveis inigualáveis de bem-estar e de igualdade, em que as mulheres são belas e louras – enfim, a sociedade perfeita, não fosse pelo frio, o escuro e a solidão.
Vistos de mais perto, os nórdicos não são todos iguais. Há uma diversidade de tipos físicos, de idiomas e de hábitos culturais por trás da unidade histórica e climática. Os escandinavos possuem uma história comum, marcada por períodos de guerra e de união, de domínio das nações vizinhas pelos reinos concorrentes da Dinamarca e da Suécia e, nos últimos duzentos anos, de intensa cooperação regional.
Há muito tempo, os nórdicos estudam, trabalham e vivem em qualquer país da região sem necessidade de passaporte ou outra permissão especial. Os idiomas dinamarquês, norueguês e sueco são muito próximos; o islandês se baseia no antigo norse falado pelos vikings; apenas o finlandês se diferencia totalmente das demais línguas escandinavas (além das línguas dos povos sámi, do norte da Escandinávia, e inuit, da Groenlândia). Uma herança cultural comum, feita de lendas, costumes, religiosidade luterana, vocação marítima e da experiência dos rigores do clima, confere aos escandinavos certa uniformidade, sempre temperada por variações locais.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-casinha-pink-borda-alca-colorida/

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Paulo Guimarães – Os Escandinavos

Terra do Papai Noel, de lindas mulheres loiras, paraíso democrático, igualitário, rico… lugar perfeito, não fosse o inverno que parece durar o ano todo, mantendo seus habitantes, os descendentes dos vikings, no frio extremo. Até que ponto essas afirmações são verdadeiras?
Claro, uma herança cultural comum – feita de lendas, costumes, religiosidade luterana, vocação marítima e da experiência dos rigores do clima – confere aos escandinavos certa uniformidade. Mas ela é temperada por variações locais. A verdade é que, vistos de mais perto, os nórdicos não são todos iguais. Há uma diversidade de tipos físicos, de idiomas e de hábitos culturais por trás da unidade histórica e climática.
Em Os Escandinavos, Paulo Guimarães, diplomata brasileiro casado com uma nórdica e com vivência nos países escandinavos, empresta seu olhar de quem conhece de dentro essa cultura para o leitor brasileiro.
Mitos, realidades, paradoxos e experiências alimentam nossa curiosidade brasileira sobre a Escandinávia. Uma pesquisa realizada em vários países revelou que a região nórdica é “quase desconhecida” pela imensa maioria dos brasileiros que viajam ao exterior. Basicamente, a Escandinávia é percebida como um grupo de países extremamente ricos, muito semelhantes entre si, onde “tudo funciona”, não há pobreza, a sociedade atingiu níveis inigualáveis de bem-estar e de igualdade, em que as mulheres são belas e louras – enfim, a sociedade perfeita, não fosse pelo frio, o escuro e a solidão.
Vistos de mais perto, os nórdicos não são todos iguais. Há uma diversidade de tipos físicos, de idiomas e de hábitos culturais por trás da unidade histórica e climática. Os escandinavos possuem uma história comum, marcada por períodos de guerra e de união, de domínio das nações vizinhas pelos reinos concorrentes da Dinamarca e da Suécia e, nos últimos duzentos anos, de intensa cooperação regional.
Há muito tempo, os nórdicos estudam, trabalham e vivem em qualquer país da região sem necessidade de passaporte ou outra permissão especial. Os idiomas dinamarquês, norueguês e sueco são muito próximos; o islandês se baseia no antigo norse falado pelos vikings; apenas o finlandês se diferencia totalmente das demais línguas escandinavas (além das línguas dos povos sámi, do norte da Escandinávia, e inuit, da Groenlândia). Uma herança cultural comum, feita de lendas, costumes, religiosidade luterana, vocação marítima e da experiência dos rigores do clima, confere aos escandinavos certa uniformidade, sempre temperada por variações locais.

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