A Geografia Cultural

Os contrastes entre as diferentes culturas do planeta e os fatores que modelaram essas diferenças constituem o tema de A Geografia Cultural.
Nele, o autor analisa como as transformações econômicas e tecnológicas dos últimos tempos têm permitido o intercâmbio entre culturas

que, antes relativamente isoladas umas das outras, agora difundem-se rapidamente através do mundo.
As possíveis consequências dessa disseminação, como a hegemonização da cultura ocidental em relação a outras e a uniformização cultural no mundo, também são discutidas na obra.
A geografia cultural nasceu no fim do século XIX, no mesmo momento que a geografia humana. Para alguns geógrafos, ela aparecia como uma outra formulação da geografia humana.
Para outros, ela se interessava pela cultura material dos grupos humanos: as suas ferramentas, as suas casas, a sua maneira de cultivar os campos ou de criar animais. O seu desenvolvimento permanecia lento até os anos setenta.
Depois, o seu caráter mudou. Doravante, o interesse maior é pelas imagens mentais, as representações, o simbolismo, as identidades. Nos anos 1990, começamos a falar da virada cultural da disciplina. Neste trabalho será apresentado um sumário dessa evolução e esboçado um balanço deste campo de pesquisa.
A diversidade dos componentes étnicos, das tradições religiosas, dos modos de vida, as mestiçagens e os sincretismos, ou o aumento dos “comunitarismos”, “ressuscitados” ou novos, favorecem a adoção de uma abordagem cultural pelos geógrafos brasileiros.
Os problemas são variados, norteados por uma curiosidade vivaz, assim como as temáticas abordadas e as orientações teórico-metodológicas adotadas.
A população brasileira está cada vez mais urbanizada. A abordagem cultural se interessa pelas diversas formas de segregação das cidades brasileiras, por suas favelas e seus condomínios fechados. Os problemas que assolam as cidades, a prostituição, a criminalidade, o tráfico de drogas são objetos de pesquisas sérias.
A religião tem um lugar de destaque na Geografia cultural desenvolvida no Brasil na atualidade, O interesse pela religião não se restringe ao catolicismo. O candomblé também fascina e inspira os trabalhos de pesquisa.
Os geógrafos brasileiros também se interessam por aquilo que a literatura ou o cinema podem contribuir para a compreensão da cultura brasileira.

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As possíveis consequências dessa disseminação, como a hegemonização da cultura ocidental em relação a outras e a uniformização cultural no mundo, também são discutidas na obra.
A geografia cultural nasceu no fim do século XIX, no mesmo momento que a geografia humana. Para alguns geógrafos, ela aparecia como uma outra formulação da geografia humana.
Para outros, ela se interessava pela cultura material dos grupos humanos: as suas ferramentas, as suas casas, a sua maneira de cultivar os campos ou de criar animais. O seu desenvolvimento permanecia lento até os anos setenta.
Depois, o seu caráter mudou. Doravante, o interesse maior é pelas imagens mentais, as representações, o simbolismo, as identidades. Nos anos 1990, começamos a falar da virada cultural da disciplina. Neste trabalho será apresentado um sumário dessa evolução e esboçado um balanço deste campo de pesquisa.
A diversidade dos componentes étnicos, das tradições religiosas, dos modos de vida, as mestiçagens e os sincretismos, ou o aumento dos “comunitarismos”, “ressuscitados” ou novos, favorecem a adoção de uma abordagem cultural pelos geógrafos brasileiros.
Os problemas são variados, norteados por uma curiosidade vivaz, assim como as temáticas abordadas e as orientações teórico-metodológicas adotadas.
A população brasileira está cada vez mais urbanizada. A abordagem cultural se interessa pelas diversas formas de segregação das cidades brasileiras, por suas favelas e seus condomínios fechados. Os problemas que assolam as cidades, a prostituição, a criminalidade, o tráfico de drogas são objetos de pesquisas sérias.
A religião tem um lugar de destaque na Geografia cultural desenvolvida no Brasil na atualidade, O interesse pela religião não se restringe ao catolicismo. O candomblé também fascina e inspira os trabalhos de pesquisa.
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