Educação Estética

O livro Educação Estética nos convoca à reflexão: como podemos compreender a educação quando a arte assume o centro da atividade educativa?

Questões que envolvem a educação, as emoções e a arte – em especial, o teatro – têm instigado-me desde o início de minha trajetória como professora quando, então, enveredei pelos caminhos da pesquisa. Foi em busca de compreender tais questões que deparei-me com a obra de Lev Vigotski – há pouco mais de vinte anos!

Conheci o autor pelo avesso, por meio de temas, até então, inexplorados, pouco conhecidos ou não reconhecidos na interface entre Psicologia e Educação: emoções, imaginação, criação, arte, e estética.

Paulatinamente, tais temas tomaram seu lugar de destaque nas elaborações e produções de estudiosos da perspectiva histórico-cultural e pesquisadores da área – entre os quais, me insiro.

A genuína preocupação com a educação e o vívido interesse pela arte marcaram a obra de Vigotski e sua produção em uma perspectiva históricocultural em Psicologia, fundamentada nos princípios do materialismo histórico-dialético e na filosofia espinosana.

E, como tem sido defendido hoje, é justamente isso que dá a sua produção um caráter inovador e uma perspectiva revolucionária.

Nesse cenário, Educação Estética se coloca como um passo importante na direção da repercussão das instigantes ideias e densas elaborações de Vigotski no necessário e vital movimento de (trans)formação das práticas educativas redimensionadas pela arte, pela estética.

O título nos provoca: Educação Estética: A Arte Como Atividade Educativa. E nos convoca à reflexão… como podemos compreender a educação quando a arte assume o centro da atividade educativa?

A arte é o social em nós, a técnica social das emoções, sem a qual não há o novo – enuncia Vigotski. A arte e, como também aponta o livro, a educação – que a coloca no centro de sua ação – é trabalho com emoção e imaginação: base para a transformação do homem e do mundo, como escrevi em outros momentos e parcerias.

Tem-se, aqui, qualquer coisa que fagulha, a centelha da criação de que também nos fala Vigotski. Está, portanto, no centro o trabalho com e pela afetividade, com e pela vivência no espaço educacional que o transcende.

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O livro Educação Estética nos convoca à reflexão: como podemos compreender a educação quando a arte assume o centro da atividade educativa?

Questões que envolvem a educação, as emoções e a arte – em especial, o teatro – têm instigado-me desde o início de minha trajetória como professora quando, então, enveredei pelos caminhos da pesquisa. Foi em busca de compreender tais questões que deparei-me com a obra de Lev Vigotski – há pouco mais de vinte anos!

Conheci o autor pelo avesso, por meio de temas, até então, inexplorados, pouco conhecidos ou não reconhecidos na interface entre Psicologia e Educação: emoções, imaginação, criação, arte, e estética.

Paulatinamente, tais temas tomaram seu lugar de destaque nas elaborações e produções de estudiosos da perspectiva histórico-cultural e pesquisadores da área – entre os quais, me insiro.

A genuína preocupação com a educação e o vívido interesse pela arte marcaram a obra de Vigotski e sua produção em uma perspectiva históricocultural em Psicologia, fundamentada nos princípios do materialismo histórico-dialético e na filosofia espinosana.

E, como tem sido defendido hoje, é justamente isso que dá a sua produção um caráter inovador e uma perspectiva revolucionária.

Nesse cenário, Educação Estética se coloca como um passo importante na direção da repercussão das instigantes ideias e densas elaborações de Vigotski no necessário e vital movimento de (trans)formação das práticas educativas redimensionadas pela arte, pela estética.

O título nos provoca: Educação Estética: A Arte Como Atividade Educativa. E nos convoca à reflexão… como podemos compreender a educação quando a arte assume o centro da atividade educativa?

A arte é o social em nós, a técnica social das emoções, sem a qual não há o novo – enuncia Vigotski. A arte e, como também aponta o livro, a educação – que a coloca no centro de sua ação – é trabalho com emoção e imaginação: base para a transformação do homem e do mundo, como escrevi em outros momentos e parcerias.

Tem-se, aqui, qualquer coisa que fagulha, a centelha da criação de que também nos fala Vigotski. Está, portanto, no centro o trabalho com e pela afetividade, com e pela vivência no espaço educacional que o transcende.

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