Análise De Conflitos E Relações De Poder Em Espaços Rurais

O livro traz uma proposta de análise e reflexão sobre a diversidade dos conflitos e as relações de poder no espaço rural brasileiro.

Essa obra tem origem na oferta da disciplina eletiva DERAD600 - Análise de Conflitos e Relações de Poder em Espaços Rurais, do Curso de Bacharelado em Desenvolvimento Rural, PLAGEDER.

O primeiro capítulo, DINÂMICAS E RELAÇÕES DE PODER NOS CONFLITOS AGRÁRIOS BRASILEIROS, de Patrícia Binkowski, em suas primeiras linhas já nos coloca diante da realidade dos conflitos rurais, mostrando que são parte do cotidiano e que deixam um rastro de sangue. Somos levados a refletir sobre os recentes e violentos conflitos por terra, como o Massacre de Pau D’Arco,em 2017 no Pará, e em Gleba Taquaraçu do Norte, Mato Grosso.

A crescente violência no campo é analisada no texto a partir dos conceitos de conflito e conflitualidade, da história econômica recente do país (a partir de 1950), dos modelos de desenvolvimento e dos diversos atores sociais, suas organizações e formas de lutas.

No segundo capítulo, ENSAIO SOBRE O PODER: CAPILARIDADES, CADEIRAS-CATIVAS E DISSIDÊNCIA, Aline Reis Calvo Hernandez aprofunda a questão do poder e do conflito com o aporte de conceitos da Psicologia, Filosofia e Sociologia Política.

Inicia sua discussão com críticas ao momento político pelo qual passa o Brasil, e constrói sua narrativa trazendo elementos sobre a disputa do poder existente na arena política e na esfera pública.

Traz-nos reflexões de autores que discutem sobre a rede de poderes que constituem uma sociedade democrática e plural, onde as divergências políticas, de recursos, de espaços e projetos estão em constante disputa.

No terceiro capítulo CONFLITOS POR TERRA ENTRE INDÍGENAS E AGRICULTORES FAMILIARES NA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL, Daniele Cavichioli Barbosa nos fala dos conflitos entre indígenas e pequenos agricultores.

Para tanto, nos traz um pouco da história das primeiras invasões de terras, do poder do Estado nas desapropriações de terras indígenas para a fixação do colono europeu no século XIX.

Neste cenário chegamos à Constituição de 1988 e às diretrizes para demarcação de terras indígenas, que são um marco regulatório advindo de lutas, mas que não as encerraram, pelo contrário, as intensificaram.

No último capítulo, CONFLITOS SOCIAIS EM TORNO DA EXPANSÃO DA SILVICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL há uma contextualização sobre a metade do sul do estado e quais foram os projetos de desenvolvimento para essa região ao longo do tempo. Gitana Cardoso da Silveira Nebel apresenta o projeto de “desenvolvimento” imposto pelo capital e Estado, a silvicultura.

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O livro traz uma proposta de análise e reflexão sobre a diversidade dos conflitos e as relações de poder no espaço rural brasileiro.

Essa obra tem origem na oferta da disciplina eletiva DERAD600 – Análise de Conflitos e Relações de Poder em Espaços Rurais, do Curso de Bacharelado em Desenvolvimento Rural, PLAGEDER.

O primeiro capítulo, DINÂMICAS E RELAÇÕES DE PODER NOS CONFLITOS AGRÁRIOS BRASILEIROS, de Patrícia Binkowski, em suas primeiras linhas já nos coloca diante da realidade dos conflitos rurais, mostrando que são parte do cotidiano e que deixam um rastro de sangue. Somos levados a refletir sobre os recentes e violentos conflitos por terra, como o Massacre de Pau D’Arco,em 2017 no Pará, e em Gleba Taquaraçu do Norte, Mato Grosso.

A crescente violência no campo é analisada no texto a partir dos conceitos de conflito e conflitualidade, da história econômica recente do país (a partir de 1950), dos modelos de desenvolvimento e dos diversos atores sociais, suas organizações e formas de lutas.

No segundo capítulo, ENSAIO SOBRE O PODER: CAPILARIDADES, CADEIRAS-CATIVAS E DISSIDÊNCIA, Aline Reis Calvo Hernandez aprofunda a questão do poder e do conflito com o aporte de conceitos da Psicologia, Filosofia e Sociologia Política.

Inicia sua discussão com críticas ao momento político pelo qual passa o Brasil, e constrói sua narrativa trazendo elementos sobre a disputa do poder existente na arena política e na esfera pública.

Traz-nos reflexões de autores que discutem sobre a rede de poderes que constituem uma sociedade democrática e plural, onde as divergências políticas, de recursos, de espaços e projetos estão em constante disputa.

No terceiro capítulo CONFLITOS POR TERRA ENTRE INDÍGENAS E AGRICULTORES FAMILIARES NA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL, Daniele Cavichioli Barbosa nos fala dos conflitos entre indígenas e pequenos agricultores.

Para tanto, nos traz um pouco da história das primeiras invasões de terras, do poder do Estado nas desapropriações de terras indígenas para a fixação do colono europeu no século XIX.

Neste cenário chegamos à Constituição de 1988 e às diretrizes para demarcação de terras indígenas, que são um marco regulatório advindo de lutas, mas que não as encerraram, pelo contrário, as intensificaram.

No último capítulo, CONFLITOS SOCIAIS EM TORNO DA EXPANSÃO DA SILVICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL há uma contextualização sobre a metade do sul do estado e quais foram os projetos de desenvolvimento para essa região ao longo do tempo. Gitana Cardoso da Silveira Nebel apresenta o projeto de “desenvolvimento” imposto pelo capital e Estado, a silvicultura.

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