O Homem Que Confundiu Sua Mulher Com Um Chapéu

O Homem Que Confundiu Sua Mulher Com Um Chapéu - Imersos num mundo de sonhos e deficiências cerebrais, os pacientes acompanhados por Sacks preservam a imaginação e constroem uma identidade moral própria.
Estes relatos clínicos desvendam novas realidades para a investigação científica e problematizam os limites entre o físico e o psíquico.


O cientista e neurologista Oliver Sacks é também um excelente narrador, dono do raro poder de compartilhar com o leitor leigo certos mundos que de outro modo permaneceriam desconhecidos ou restritos aos especialistas.
Em O Homem Que Confundiu Sua Mulher Com Um Chapéu, relatos clínicos são intencionalmente transformados em artefatos literários, mostrando que somente a forma narrativa restitui à abstração da doença uma feição humana, desvelando novas realidades para a investigação científica e problematizando os limites entre o físico e o psíquico.
"As fábulas clássicas contêm figuras arquetípicas: heróis, vítimas, mártires, guerreiros. Os pacientes neurológicos são tudo isso e — nas histórias singulares aqui narradas — são também algo mais. Nesses termos míticos ou metafóricos, em que categoria devemos incluir o “marinheiro perdido” ou as demais figuras estranhas aqui mencionadas?
Podemos dizer que são viajantes em terras inimagináveis — terras sobre as quais, de outro modo, não teríamos idéia ou concepção. É por esse motivo que suas vidas e jornadas a meu ver possuem um quê de fabulosas, e foi por isso que usei a imagem das Mil e uma noites de Osler como epígrafe e que me senti compelido a falar em histórias e fábulas tanto quanto em casos.
O científico e o romântico, nessas esferas, imploram para ficar juntos — Luria gostava de falar em “ciência romântica”. Eles se encontram na intersecção de fato e fábula, a intersecção que caracteriza (como fiz em meu livro Tempo de despertar) as vidas dos pacientes aqui narradas."

Oliver Sacks nasceu em Londres, em 1933. Formou-se em medicina e em 1960 emigrou para os Estados Unidos. Com Enxaqueca iniciou sua carreira de escritor. Seu livro Tempo de despertar inspirou o filme homônimo com Robert De Niro e Robin Williams. Morreu em 2015 aos 82 anos.

   

 

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– Imersos num mundo de sonhos e deficiências cerebrais, os pacientes acompanhados por Sacks preservam a imaginação e constroem uma identidade moral própria.
Estes relatos clínicos desvendam novas realidades para a investigação científica e problematizam os limites entre o físico e o psíquico.
O cientista e neurologista Oliver Sacks é também um excelente narrador, dono do raro poder de compartilhar com o leitor leigo certos mundos que de outro modo permaneceriam desconhecidos ou restritos aos especialistas.
Em O Homem Que Confundiu Sua Mulher Com Um Chapéu, relatos clínicos são intencionalmente transformados em artefatos literários, mostrando que somente a forma narrativa restitui à abstração da doença uma feição humana, desvelando novas realidades para a investigação científica e problematizando os limites entre o físico e o psíquico.
“As fábulas clássicas contêm figuras arquetípicas: heróis, vítimas, mártires, guerreiros. Os pacientes neurológicos são tudo isso e — nas histórias singulares aqui narradas — são também algo mais. Nesses termos míticos ou metafóricos, em que categoria devemos incluir o “marinheiro perdido” ou as demais figuras estranhas aqui mencionadas?
Podemos dizer que são viajantes em terras inimagináveis — terras sobre as quais, de outro modo, não teríamos idéia ou concepção. É por esse motivo que suas vidas e jornadas a meu ver possuem um quê de fabulosas, e foi por isso que usei a imagem das Mil e uma noites de Osler como epígrafe e que me senti compelido a falar em histórias e fábulas tanto quanto em casos.
O científico e o romântico, nessas esferas, imploram para ficar juntos — Luria gostava de falar em “ciência romântica”. Eles se encontram na intersecção de fato e fábula, a intersecção que caracteriza (como fiz em meu livro Tempo de despertar) as vidas dos pacientes aqui narradas.”

Oliver Sacks nasceu em Londres, em 1933. Formou-se em medicina e em 1960 emigrou para os Estados Unidos. Com Enxaqueca iniciou sua carreira de escritor. Seu livro Tempo de despertar inspirou o filme homônimo com Robert De Niro e Robin Williams. Morreu em 2015 aos 82 anos.

   

 

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