Anatomia Da Crítica

Anatomia da Crítica: em quatro ensaios, Northrop Frye formula um tratado a respeito dos objetivos, dos princípios e das técnicas da crítica literária.

Anatomia da Crítica é considerada a obra mais influente de Northrop Frye. Em quatro ensaios, o autor formula um tratado a respeito dos objetivos, dos princípios e das técnicas da crítica literária, assim como das convenções da literatura.

Para ele, a literatura não consiste numa série de obras individuais, mas sim num conjunto integrado de formas. A tarefa do crítico seria identificá-las, reconhecendo seus padrões e recorrências.

O problema dos mitos, dos arquétipos e dos gêneros literários tem sido uma preocupação constante de determinados setores da crítica especializada, no sentido de dar-lhe novas dimensões bem como de estabelecer distinção entre o fato literário e outros campos da cultura.

O presente trabalho de Northrop Frye compreende uma introdução polêmica e quatro ensaios que são os seguintes: 1. Crítica histórica: Teoria dos modos; 2. Crítica ética: teoria dos símbolos; 3. Crítica Arquetípica: Teoria dos mitos e 4. Critica retórica: Teoria dos gêneros.

Na introdução polêmica, Frye apresenta já algumas ideias básicas e dentre elas a missão ou o dever do crítico que primeiramente deve ler muitos textos literários, para obter um levantamento que o leve a um processo indutivo no seu campo de trabalho.

Outro requisito apontado pelo autor é que se torna imprescindível a aquisição de alguns valores que configurem uma filosofia de vida, em que esteja alicerçada a posição crítica.

Assim mais, é nessa altura que Frye defende a ideia de que a crítica é evidentemente uma forma de arte e os que não concordam com isso, situam-na, não criteriosamente, como uma atividade parasitária da literatura, com o que, é óbvio, o autor não concorda.

Mais adiante, quando fala em atitude indutiva e dedutiva, aparece a preocupação com o fato de a crítica literária poder ser considerada uma ciência, como um objeto e sujeito a determinadas leis.

Parece que a crítica como arte tem mais possibilidade de ser impressionista e como ciência oferece mais condições de ser objetiva, como ocorre com a atividade estruturalista, por exemplo. Aliás, impressionista e estruturalista parecem ser as únicas possibilidades de abordagem da coisa literária.

Há ainda, em Anatomia da Crítica, uma preocupação acentuada com situar bem a crítica literária, seu objeto, seu alcance, eliminando o que seja abordagem meramente biográfica, histórica ou sociológica da literatura...

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Anatomia da Crítica: em quatro ensaios, Northrop Frye formula um tratado a respeito dos objetivos, dos princípios e das técnicas da crítica literária.

Anatomia da Crítica é considerada a obra mais influente de Northrop Frye. Em quatro ensaios, o autor formula um tratado a respeito dos objetivos, dos princípios e das técnicas da crítica literária, assim como das convenções da literatura.

Para ele, a literatura não consiste numa série de obras individuais, mas sim num conjunto integrado de formas. A tarefa do crítico seria identificá-las, reconhecendo seus padrões e recorrências.

O problema dos mitos, dos arquétipos e dos gêneros literários tem sido uma preocupação constante de determinados setores da crítica especializada, no sentido de dar-lhe novas dimensões bem como de estabelecer distinção entre o fato literário e outros campos da cultura.

O presente trabalho de Northrop Frye compreende uma introdução polêmica e quatro ensaios que são os seguintes: 1. Crítica histórica: Teoria dos modos; 2. Crítica ética: teoria dos símbolos; 3. Crítica Arquetípica: Teoria dos mitos e 4. Critica retórica: Teoria dos gêneros.

Na introdução polêmica, Frye apresenta já algumas ideias básicas e dentre elas a missão ou o dever do crítico que primeiramente deve ler muitos textos literários, para obter um levantamento que o leve a um processo indutivo no seu campo de trabalho.

Outro requisito apontado pelo autor é que se torna imprescindível a aquisição de alguns valores que configurem uma filosofia de vida, em que esteja alicerçada a posição crítica.

Assim mais, é nessa altura que Frye defende a ideia de que a crítica é evidentemente uma forma de arte e os que não concordam com isso, situam-na, não criteriosamente, como uma atividade parasitária da literatura, com o que, é óbvio, o autor não concorda.

Mais adiante, quando fala em atitude indutiva e dedutiva, aparece a preocupação com o fato de a crítica literária poder ser considerada uma ciência, como um objeto e sujeito a determinadas leis.

Parece que a crítica como arte tem mais possibilidade de ser impressionista e como ciência oferece mais condições de ser objetiva, como ocorre com a atividade estruturalista, por exemplo. Aliás, impressionista e estruturalista parecem ser as únicas possibilidades de abordagem da coisa literária.

Há ainda, em Anatomia da Crítica, uma preocupação acentuada com situar bem a crítica literária, seu objeto, seu alcance, eliminando o que seja abordagem meramente biográfica, histórica ou sociológica da literatura

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