Os Pobres E A Política

Este livro aborda algumas questões dos denominados como pobres que, geralmente, não se denominam a si próprios dessa forma.

Os pobres, urbanos e rurais, estão entre os sujeitos de sociólogos e antropólogos desde longa data. Preocupados pela contemporaneidade, essas duas disciplinas tiveram que analisar a realidade em volta para poder destrinchá-la.

Nós, historiadores, temos evitado tantas e tantas vezes abordar uma realidade que se nos impõe de forma necessária e evidente, assim como temos evitado o "tempo presente".

Estamos nos referindo à questão da pobreza, urbana ou rural. Este livro não é um tratado sobre a pobreza, nem sobre os pobres no geral. Também não pretende ser um manual de uso ou uma chave interpretativa universal.

Este livro foi escrito por dois historiadores preocupados por questões diversas da escravidão ao trabalho urbano contemporâneo, por sujeitos tão diversos como indígenas ou seringueiros, e ainda pela lei e as suas alternativas. Essas e outras temáticas nos levaram à análise de algumas questões relacionadas com a pobreza e o seu cotidiano.

Em princípio, contestando algumas visões condescendentes ou fantasiosas, mas, ao mesmo tempo, avançando sobre elementos' que são incessantemente recolocados pelo senso comum e seus produtores e reprodutores, como os meios de comunicação e certos agrupamentos políticos.

Nessas visões, permanece a criminalização ou a vitimização do outro, do diferente, do desconhecido: os pobres são fracos e não conseguem lutar pelos seus direitos, merecem a nossa comiseração e proteção; os pobres são perigosos e devemos estar em alerta; os pobres são responsáveis pelo nosso atraso devido às suas práticas pré-políticas: os pobres são clientelistas; os pobres …

Este livro aborda algumas questões dos denominados como pobres que, geralmente, não se denominam a si próprios dessa forma. O principal tema deste livro, que emerge constantemente em cada um de seus capítulos, é o da subjetividade dos excluídos da História na América Latina.

Este assunto é central para todo pesquisador dos setores subalternos que procura a construção de alternativas num mundo de exclusão.

Qual o lugar do território e da terra na formação dos movimentos sociais? De que forma o trabalho chega a ser análogo à escravidão? Ser um trabalhador em condições semelhante às da escravidão é o mesmo que ser um escravo no século XIX? Como as sociedades se vinculam a essas questões?

São algumas das questões abordadas na obra, que desconstrói análises que figuram como consagradas e cristalizadoras no inconsciente popular. O capítulo "A plebe nas guerras das independências", merece especial destaque.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-casinha-pink-preta/

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Este livro aborda algumas questões dos denominados como pobres que, geralmente, não se denominam a si próprios dessa forma.

Os pobres, urbanos e rurais, estão entre os sujeitos de sociólogos e antropólogos desde longa data. Preocupados pela contemporaneidade, essas duas disciplinas tiveram que analisar a realidade em volta para poder destrinchá-la.

Nós, historiadores, temos evitado tantas e tantas vezes abordar uma realidade que se nos impõe de forma necessária e evidente, assim como temos evitado o “tempo presente”.

Estamos nos referindo à questão da pobreza, urbana ou rural. Este livro não é um tratado sobre a pobreza, nem sobre os pobres no geral. Também não pretende ser um manual de uso ou uma chave interpretativa universal.

Este livro foi escrito por dois historiadores preocupados por questões diversas da escravidão ao trabalho urbano contemporâneo, por sujeitos tão diversos como indígenas ou seringueiros, e ainda pela lei e as suas alternativas. Essas e outras temáticas nos levaram à análise de algumas questões relacionadas com a pobreza e o seu cotidiano.

Em princípio, contestando algumas visões condescendentes ou fantasiosas, mas, ao mesmo tempo, avançando sobre elementos’ que são incessantemente recolocados pelo senso comum e seus produtores e reprodutores, como os meios de comunicação e certos agrupamentos políticos.

Nessas visões, permanece a criminalização ou a vitimização do outro, do diferente, do desconhecido: os pobres são fracos e não conseguem lutar pelos seus direitos, merecem a nossa comiseração e proteção; os pobres são perigosos e devemos estar em alerta; os pobres são responsáveis pelo nosso atraso devido às suas práticas pré-políticas: os pobres são clientelistas; os pobres …

Este livro aborda algumas questões dos denominados como pobres que, geralmente, não se denominam a si próprios dessa forma. O principal tema deste livro, que emerge constantemente em cada um de seus capítulos, é o da subjetividade dos excluídos da História na América Latina.

Este assunto é central para todo pesquisador dos setores subalternos que procura a construção de alternativas num mundo de exclusão.

Qual o lugar do território e da terra na formação dos movimentos sociais? De que forma o trabalho chega a ser análogo à escravidão? Ser um trabalhador em condições semelhante às da escravidão é o mesmo que ser um escravo no século XIX? Como as sociedades se vinculam a essas questões?

São algumas das questões abordadas na obra, que desconstrói análises que figuram como consagradas e cristalizadoras no inconsciente popular. O capítulo “A plebe nas guerras das independências”, merece especial destaque.

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