
Aqui em Violência Na Perspectiva Da Saúde Pública, podemos nos debruçar por 13 (treze) capítulos divididos em duas partes e, adentramos aos conteúdos exibidos de forma inteligíveis e instigantes, inclusive para continuarmos com novos estudos/pesquisas e/ou mesmo ampliá-los.
O Capítulo 1 aponta para a atualidade da violência no nosso País e, as interfaces da violência enquanto expressão de sentimentos humanos de forma destrutiva; perspectivas psicológicas, biológicas e no âmbito do Direito. O Capítulo 2 parte para uma revisão narrativa realizada no campo da Enfermagem, sobre Violência. No Capítulo 3, desfiam dados epidemiológicos sobre as violências perpetradas contra a pessoa idosa e, o possível silenciamento.
A violência evocada por cuidadores junto à criança e pessoas idosas foi tratada no Capítulo 4; enquanto perfil do idoso vítima de violência por negligência e/ou abandono no nosso País é abordada no Capítulo 5. Ainda sobre o assunto da violação de direitos dos idosos, o Capítulo 6 procura discorrer sobre a possível rede de articulação existente e situa as políticas públicas possivelmente adotadas.
A dificuldade de notificações, subnotificações e outras incongruências são trazidas à tona no Capítulo 7 que procura apontar o quanto o assunto violência sexual contra criança e adolescente é tratado na literatura e, é sim um desafio premente e constante.
Ainda no primeiro bloco, como forma de subsídio para o avanço da equidade na Atenção Básica, na Atenção à Saúde e, promover outras providencias de ações objetivando a busca por rupturas das iniquidades de saúde, o Capítulo 8 a partir de uma revisão narrativa sobre o atendimento à mulher vítima de violência domestica busca analisar a literatura e promover um estudo exploratório da produção do conhecimento acerca do assunto.
Com a Saúde Pública e suas perspectivas em foco, na segunda parte desta obra literária técnico-científica, os estudos apontam para uma atenção redobrada, sendo desafio para nós, encarregados do Ensino da Saúde Coletiva e Pública.
Nos capítulos seguintes, os autores destacam, sejam pelas revisões narrativas, estudos como dados primários e secundários e/ou seja pela perspectiva ensaísta, segmentos e populações vulneráveis diante de agravos e eventos de comorbidades, como também apontam para um movimento velado de esvaziamento, boicote ao SUS, pelas vias do conflito entre as equipes na Atenção Básica, o excesso de burocracia, sobrecarga de trabalho e, a contenção e/ou falta de insumos, medicamentos e outros recursos materiais.
