Os Intelectuais Em Contextos Nacionais E Internacionais

Esta obra expõe um conjunto de textos que abordam um tema candente desde o final do Oitocentos, a saber: os intelectuais.

Esta obra expõe um conjunto de textos que abordam um tema candente desde o final do Oitocentos, a saber: os intelectuais. Esse termo, como já muito se escreveu, ganhou força no contexto francês do final do século XIX. No entanto, certa concepção a respeito do exercício da atividade mental ou reflexiva se fez presente em diferentes experiências humanas, como sublinha Norberto Bobbio em seu livro Os intelectuais e o poder.

Assim sendo, os estudos sobre os intelectuais extrapolam o período em que apareceu essa terminologia, como bem sinaliza a conhecida obra Os intelectuais na Idade Média, de Jacques Le Goff. Se o conceito de intelectual está profundamente ligado à experiência francesa, em outros lugares variadas expressões ganharam visibilidade e testemunharam a relação entre os intelectuais e o mundo social, como nos esclarece o artigo de Carlos Eduardo Vieira, que explora esse debate à luz dos conceitos de intelligentsia e intelectuais.

Apesar da expansão dos estudos que remetem a diferentes contextos e períodos da história, a noção de intelectual originária da França é que essa personagem “[…] não se define mais apenas pelo que ela é, por uma função, um estatuto, mas pelo que faz, pela sua intervenção no terreno político, compreendido no sentido de debate sobre a cidade”.

Este livro se conduz por diversos contextos geográficos e históricos, privilegiando abordagens de experiências brasileiras, uruguaias e europeias que recobrem diferentes momentos do século XX. Se no final do século XIX os grupos das letras foram batizados de intelectuais em razão de disputas e querelas específicas de seus países, em particular na França do afamado caso Dreyfus, nas décadas posteriores à Primeira Guerra Mundial as pautas sobre os intelectuais assumiram dimensões para além das fronteiras nacionais.

Cada capítulo se organiza a seu modo. Não há uma definição teórico-metodológica única. No entanto, todos têm os intelectuais como elemento comum, isto é, são estudos sobre os intelectuais que transitam entre contextos nacionais e internacionais. Há em todas as partes certa preocupação com o problema das fronteiras, dos campos e das disputas. Assim, sem a pretensão de conduzir a sentidos definidos pelos organizadores, esperamos despertar o desejo de leitura desta obra a fim de gerar outros horizontes interpretativos e profícuos debates entre os estudiosos.

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Esta obra expõe um conjunto de textos que abordam um tema candente desde o final do Oitocentos, a saber: os intelectuais.

Esta obra expõe um conjunto de textos que abordam um tema candente desde o final do Oitocentos, a saber: os intelectuais. Esse termo, como já muito se escreveu, ganhou força no contexto francês do final do século XIX. No entanto, certa concepção a respeito do exercício da atividade mental ou reflexiva se fez presente em diferentes experiências humanas, como sublinha Norberto Bobbio em seu livro Os intelectuais e o poder.

Assim sendo, os estudos sobre os intelectuais extrapolam o período em que apareceu essa terminologia, como bem sinaliza a conhecida obra Os intelectuais na Idade Média, de Jacques Le Goff. Se o conceito de intelectual está profundamente ligado à experiência francesa, em outros lugares variadas expressões ganharam visibilidade e testemunharam a relação entre os intelectuais e o mundo social, como nos esclarece o artigo de Carlos Eduardo Vieira, que explora esse debate à luz dos conceitos de intelligentsia e intelectuais.

Apesar da expansão dos estudos que remetem a diferentes contextos e períodos da história, a noção de intelectual originária da França é que essa personagem “[…] não se define mais apenas pelo que ela é, por uma função, um estatuto, mas pelo que faz, pela sua intervenção no terreno político, compreendido no sentido de debate sobre a cidade”.

Este livro se conduz por diversos contextos geográficos e históricos, privilegiando abordagens de experiências brasileiras, uruguaias e europeias que recobrem diferentes momentos do século XX. Se no final do século XIX os grupos das letras foram batizados de intelectuais em razão de disputas e querelas específicas de seus países, em particular na França do afamado caso Dreyfus, nas décadas posteriores à Primeira Guerra Mundial as pautas sobre os intelectuais assumiram dimensões para além das fronteiras nacionais.

Cada capítulo se organiza a seu modo. Não há uma definição teórico-metodológica única. No entanto, todos têm os intelectuais como elemento comum, isto é, são estudos sobre os intelectuais que transitam entre contextos nacionais e internacionais. Há em todas as partes certa preocupação com o problema das fronteiras, dos campos e das disputas. Assim, sem a pretensão de conduzir a sentidos definidos pelos organizadores, esperamos despertar o desejo de leitura desta obra a fim de gerar outros horizontes interpretativos e profícuos debates entre os estudiosos.

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