O Fim Do Poder

O Fim Do Poder - O mundo vem passando por uma série de transformações. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar com cada vez mais limitações em sua atuação, e as grandes companhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos.
O poder, na política ou nos negócios, está se tornando mais fragmentado.


Ao longo do livro, o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório – e tão difícil de manter e usar –, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações.
Não se trata do fim das grandes corporações ou do conceito de "potência hegemônica", mas sim de um fenômeno mais complexo, no qual todos nós estamos envolvidos, e que está instaurando um paradigma inédito na história da humanidade.
O poder pode parecer abstrato, mas para aqueles que têm maior sintonia com ele – ou seja, os poderosos – seus altos e baixos são sentidos de modo muito concreto. Afinal, as pessoas com poder são as que detectam melhor tanto suas possibilidades como os limites do que podem fazer com esse poder.
Isso faz que muitas vezes se sintam frustradas com a distância existente entre o poder que os demais supõem que elas têm e o poder que de fato possuem. Vivi essa experiência intensamente nos idos de fevereiro de 1989, quando fui nomeado, aos 36 anos de idade, ministro do Desenvolvimento do governo então democrático da Venezuela, meu país natal.
Logo após assumirmos o poder numa vitória eleitoral esmagadora, enfrentamos uma forte onda de saques e distúrbios de rua em Caracas – precipitados pela ansiedade despertada por nossos planos de cortar subsídios e elevar os preços dos combustíveis –, e vimos a cidade paralisada em meio a violência, medo e caos.
De repente, e apesar da nossa vitória e evidente autoridade que os eleitores pareciam ter nos outorgado para realizar as mudanças, o programa de reforma econômica que havíamos proposto adquiriu um sentido muito diferente.
Em vez de simbolizar um futuro mais próspero, justo e estável, passou a ser visto como a causa da violência de rua e do aumento da pobreza e das desigualdades.

 

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– O mundo vem passando por uma série de transformações. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar com cada vez mais limitações em sua atuação, e as grandes companhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos.
O poder, na política ou nos negócios, está se tornando mais fragmentado.
Ao longo do livro, o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório – e tão difícil de manter e usar –, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações.
Não se trata do fim das grandes corporações ou do conceito de “potência hegemônica”, mas sim de um fenômeno mais complexo, no qual todos nós estamos envolvidos, e que está instaurando um paradigma inédito na história da humanidade.
O poder pode parecer abstrato, mas para aqueles que têm maior sintonia com ele – ou seja, os poderosos – seus altos e baixos são sentidos de modo muito concreto. Afinal, as pessoas com poder são as que detectam melhor tanto suas possibilidades como os limites do que podem fazer com esse poder.
Isso faz que muitas vezes se sintam frustradas com a distância existente entre o poder que os demais supõem que elas têm e o poder que de fato possuem. Vivi essa experiência intensamente nos idos de fevereiro de 1989, quando fui nomeado, aos 36 anos de idade, ministro do Desenvolvimento do governo então democrático da Venezuela, meu país natal.
Logo após assumirmos o poder numa vitória eleitoral esmagadora, enfrentamos uma forte onda de saques e distúrbios de rua em Caracas – precipitados pela ansiedade despertada por nossos planos de cortar subsídios e elevar os preços dos combustíveis –, e vimos a cidade paralisada em meio a violência, medo e caos.
De repente, e apesar da nossa vitória e evidente autoridade que os eleitores pareciam ter nos outorgado para realizar as mudanças, o programa de reforma econômica que havíamos proposto adquiriu um sentido muito diferente.
Em vez de simbolizar um futuro mais próspero, justo e estável, passou a ser visto como a causa da violência de rua e do aumento da pobreza e das desigualdades.

 

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