Prolegômenos Ao Estudo Do Latim

Estes prolegômenos decorrem de dez anos dedicados à docência da linguística histórica e diacrônica para a formação de professores de língua espanhola

Estes prolegômenos decorrem de dez anos dedicados à docência da linguística histórica e diacrônica para a formação de professores de língua espanhola: as filologias românica e hispânica em cursos de Letras, as quais requerem estudo prévio da língua latina.

Ao mesmo tempo, durante esse período, procurei ensinar o latim a partir do que aprendera para ensinar tanto o português como o espanhol, mas havia um problema aí: o latim nem é vernáculo nem língua estrangeira moderna.

A resolução desse problema começou a tomar forma após a leitura de uma obra cujo ilustrativo título ia ao encontro do que eu procurava: Uma estranha língua?. Nela, Alceu Dias Lima mostra o lugar do latim na didática das línguas: houve uma vez um povo que pensou, falou e agiu nesse idioma, mas hoje não mais.

Em outras palavras, o latim foi uma língua como qualquer outra, por isso ensiná-lo não deveria diferir tanto de uma língua estrangeira moderna. A chave da diferença é entender o tempo passado dos verbos: a comunicação do aprendiz com o falante nativo e tudo mais (usos, variação, cultura etc.) dependem dos textos que os romanos legaram e os pósteros conservaram.

Neste sentido, o Professor Alceu elude, de maneira muito perspicaz, a qualificação tradicional de língua morta pela instigante de língua viva do passado.

Assentados os princípios teóricos, uma representativa seleção de textos da literatura latina serviu a compor uma gramática básica. O foco na gramática é justificado pelo público ao qual se destinam primordialmente estes prolegômenos: estudantes, professores e pesquisadores em Letras e Linguística.

É que nesse meio, certo domínio de metalinguagem é requerido tanto pelo perfil de ingresso como pelo de egresso. Em especial, uma base metalinguística de latim é necessária ao estudo histórico-diacrônico de uma ou mais línguas românicas, ainda que incipiente.

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Ao mesmo tempo, durante esse período, procurei ensinar o latim a partir do que aprendera para ensinar tanto o português como o espanhol, mas havia um problema aí: o latim nem é vernáculo nem língua estrangeira moderna.

A resolução desse problema começou a tomar forma após a leitura de uma obra cujo ilustrativo título ia ao encontro do que eu procurava: Uma estranha língua?. Nela, Alceu Dias Lima mostra o lugar do latim na didática das línguas: houve uma vez um povo que pensou, falou e agiu nesse idioma, mas hoje não mais.

Em outras palavras, o latim foi uma língua como qualquer outra, por isso ensiná-lo não deveria diferir tanto de uma língua estrangeira moderna. A chave da diferença é entender o tempo passado dos verbos: a comunicação do aprendiz com o falante nativo e tudo mais (usos, variação, cultura etc.) dependem dos textos que os romanos legaram e os pósteros conservaram.

Neste sentido, o Professor Alceu elude, de maneira muito perspicaz, a qualificação tradicional de língua morta pela instigante de língua viva do passado.

Assentados os princípios teóricos, uma representativa seleção de textos da literatura latina serviu a compor uma gramática básica. O foco na gramática é justificado pelo público ao qual se destinam primordialmente estes prolegômenos: estudantes, professores e pesquisadores em Letras e Linguística.

É que nesse meio, certo domínio de metalinguagem é requerido tanto pelo perfil de ingresso como pelo de egresso. Em especial, uma base metalinguística de latim é necessária ao estudo histórico-diacrônico de uma ou mais línguas românicas, ainda que incipiente.

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