Tolices Brilhantes

Seres humanos cometem erros, mesmo quando são grandes gênios da ciência. Mancadas estão presentes na história das teorias que levaram nomes como Darwin e Einstein à fama. E se não fossem esses "vacilos", mentes brilhantes poderiam ter antecipado descobertas que viriam só depois.


O físico e matemático Mario Livio, chefe da divisão científica de telescópio espacial Hubble, investigou os erros de gigantes da ciência. Para ele, o que explica os erros dos gênios são as limitações da mente humana.
Na obra "Tolices brilhantes" (editora Record), o autor lembra que é percorrendo caminhos "errantes" que a ciência muitas vezes avança.
O erro de Darwin seria corrigido por Mendel, e o de Einstein alimentou um debate na física com diferentes reviravoltas --além de um "mito" sobre uma suposta frase de Einstein que Livio descobre ser "papo furado".
Na obra, são explicados detalhadamente os erros de Charles Darwin, William Thomsom (Lord Kelvin), do químico Linus Pauling, do astrofísico Fred Hoyle e de Albert Einstein.

O erro de Darwin: O criador da teoria da seleção natural e da evolução das espécies poderia ter ido muito além da imensa contribuição que deu para o entendimento da vida na Terra. Charles Darwin chegou a fazer experimentos com ervilhas iguais aos feitos por Gregor Mendel, que desvendou o funcionamento da hereditariedade e é considerado o pai da genética.
Em sua teoria da evolução das espécies, Darwin já estabelecia o princípio de que as características herdadas pelos seres vivos de seus progenitores são selecionadas pelo ambiente. Assim, os mais bem adaptados prevalecem sobre os que enfrentam dificuldades de sobrevivência. Contudo, Darwin foi incapaz de perceber como as características são transmitidas de uma geração para outra.
O cientista britânico se agarrou a teorias erradas, mas que eram dominantes em sua época. Acreditava que a característica do pai e da mãe se misturam nos filhos - da mesma forma que acontece em uma lata de tinta. E seu grande erro foi ter ignorado que o mecanismo de seleção natural que ele mesmo concebeu não podia funcionar sob essa suposição da hereditariedade por mistura.
A teoria da seleção natural de Darwin não teria funcionado sem a explicação de Mendel, que mostrou que as características hereditárias seguem regra de proporção, em que alguns traços são dominantes sobre outros.

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Seres humanos cometem erros, mesmo quando são grandes gênios da ciência. Mancadas estão presentes na história das teorias que levaram nomes como Darwin e Einstein à fama. E se não fossem esses “vacilos”, mentes brilhantes poderiam ter antecipado descobertas que viriam só depois.
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Na obra “Tolices brilhantes” (editora Record), o autor lembra que é percorrendo caminhos “errantes” que a ciência muitas vezes avança.
O erro de Darwin seria corrigido por Mendel, e o de Einstein alimentou um debate na física com diferentes reviravoltas –além de um “mito” sobre uma suposta frase de Einstein que Livio descobre ser “papo furado”.
Na obra, são explicados detalhadamente os erros de Charles Darwin, William Thomsom (Lord Kelvin), do químico Linus Pauling, do astrofísico Fred Hoyle e de Albert Einstein.

O erro de Darwin: O criador da teoria da seleção natural e da evolução das espécies poderia ter ido muito além da imensa contribuição que deu para o entendimento da vida na Terra. Charles Darwin chegou a fazer experimentos com ervilhas iguais aos feitos por Gregor Mendel, que desvendou o funcionamento da hereditariedade e é considerado o pai da genética.
Em sua teoria da evolução das espécies, Darwin já estabelecia o princípio de que as características herdadas pelos seres vivos de seus progenitores são selecionadas pelo ambiente. Assim, os mais bem adaptados prevalecem sobre os que enfrentam dificuldades de sobrevivência. Contudo, Darwin foi incapaz de perceber como as características são transmitidas de uma geração para outra.
O cientista britânico se agarrou a teorias erradas, mas que eram dominantes em sua época. Acreditava que a característica do pai e da mãe se misturam nos filhos – da mesma forma que acontece em uma lata de tinta. E seu grande erro foi ter ignorado que o mecanismo de seleção natural que ele mesmo concebeu não podia funcionar sob essa suposição da hereditariedade por mistura.
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