Macunaíma: O Herói Sem Nenhum Caráter

A livro reúne vários elementos nacionais, que se cruzam numa narrativa que conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.

Como os demais grandes livros do período, o que caracteriza Macunaíma, definido por Mário de Andrade como uma rapsódia, é um desejo de sabotar conceitos, de frustrar expectativas de leitura, de criar ambiguidades.

É, portanto, uma obra programada para fugir dos moldes tradicionais, funcionando como um manual das vanguardas do começo do século XX, num momento em que experimentalismo e nacionalismo se aproximaram. Ele faz também a sobreposição da ótica urbana para a ótica primitiva, numa reconstrução poética dos mitos nacionais.

Nenhum livro do período é mais importante do que ele, tanto pela busca de caminhos ficcionais quanto pela desnegativação da nacionalidade.

No campo da filosofia da composição, Macunaíma é produto da vanguarda paulista, fazendo parte de um arsenal teórico-crítico levantado contra a literatura que tinha o passado como verdade imutável e reproduzível.

Publicada em 1928, a obra de Mário de Andrade é considerada um dos principais romances modernistas. A narrativa é uma rapsódia sobre a formação do Brasil, em que vários elementos nacionais se cruzam numa narrativa que conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.

O autor recorreu ao seu vasto conhecimento do folclore nacional e aos preceitos da produção literária modernista para realizar essa tarefa.

Macunaíma nasceu no fundo do mato-virgem, filho do medo e da noite, uma criança birrenta, preguiçosa e de mente ardilosa. Passa a infância em uma tribo amazônica até que toma banho de mandioca brava e se torna um adulto.

Apaixona-se por Ci, a Mãe do Mato, e com ela tem um filho que morre ainda bebê. Após a morte do filho, Ci sobe aos céus de desgosto e vira uma estrela. Macunaíma fica muito triste por perder sua amada.

A única recordação dela é um amuleto, “muiraquitã”, mas ele o perde. Ao descobrir que o amuleto está em São Paulo, na posse de Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piamã comedor de gente, Macunaíma parte para lá com seus dois irmãos.

Após algumas tentativas, ele consegue de volta o amuleto e retorna para sua tribo na Amazônia. Algumas aventuras depois e ele perde novamente o amuleto. Decepcionado, Macunaíma também sobe aos céus.

Baixe o arquivo no formato epub aqui.

https://www.youtube.com/watch?v=HB52EyGghho

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A livro reúne vários elementos nacionais, que se cruzam numa narrativa que conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.

Como os demais grandes livros do período, o que caracteriza Macunaíma, definido por Mário de Andrade como uma rapsódia, é um desejo de sabotar conceitos, de frustrar expectativas de leitura, de criar ambiguidades.

É, portanto, uma obra programada para fugir dos moldes tradicionais, funcionando como um manual das vanguardas do começo do século XX, num momento em que experimentalismo e nacionalismo se aproximaram. Ele faz também a sobreposição da ótica urbana para a ótica primitiva, numa reconstrução poética dos mitos nacionais.

Nenhum livro do período é mais importante do que ele, tanto pela busca de caminhos ficcionais quanto pela desnegativação da nacionalidade.

No campo da filosofia da composição, Macunaíma é produto da vanguarda paulista, fazendo parte de um arsenal teórico-crítico levantado contra a literatura que tinha o passado como verdade imutável e reproduzível.

Publicada em 1928, a obra de Mário de Andrade é considerada um dos principais romances modernistas. A narrativa é uma rapsódia sobre a formação do Brasil, em que vários elementos nacionais se cruzam numa narrativa que conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.

O autor recorreu ao seu vasto conhecimento do folclore nacional e aos preceitos da produção literária modernista para realizar essa tarefa.

Macunaíma nasceu no fundo do mato-virgem, filho do medo e da noite, uma criança birrenta, preguiçosa e de mente ardilosa. Passa a infância em uma tribo amazônica até que toma banho de mandioca brava e se torna um adulto.

Apaixona-se por Ci, a Mãe do Mato, e com ela tem um filho que morre ainda bebê. Após a morte do filho, Ci sobe aos céus de desgosto e vira uma estrela. Macunaíma fica muito triste por perder sua amada.

A única recordação dela é um amuleto, “muiraquitã”, mas ele o perde. Ao descobrir que o amuleto está em São Paulo, na posse de Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piamã comedor de gente, Macunaíma parte para lá com seus dois irmãos.

Após algumas tentativas, ele consegue de volta o amuleto e retorna para sua tribo na Amazônia. Algumas aventuras depois e ele perde novamente o amuleto. Decepcionado, Macunaíma também sobe aos céus.

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