Devir Negro

Devir Negro reúne oito artigos e um conjunto de poemas com reflexões de autores/as de quatro instituições de ensino superior da Bahia e Sergipe.

Devir Negro: Por Democracia E Cidadania Cultural Do Brasil reúne oito artigos e um conjunto de poemas com reflexões de autores/as de quatro instituições de ensino superior da Bahia e Sergipe – a UNEB, a UFBA, a UFRB e a UFS –, além de coletivos de poetas, que mostram questões importantes atinentes ao campo das letras e educação para a diversidade étnico-racial. Nessa perspectiva, destacam-se a questão das identidades negras e do racismo, do ponto de vista das mulheres negras, ações afirmativas no ensino superior, literatura afro-brasileira, modos de produção cultural de periferias, dentre outros.

Os artigos e poemas que compõem Devir Negro mobilizam uma série de conceitos, noções e metáforas que dramatizam marcas no corpo do povo negro do Brasil e na diáspora como um lugar de emergência, tanto de uma política da subjetividade diferencial quanto de uma cultura política que reflete sobre as condições dessas políticas.

Trata-se, aqui, de uma reflexão sobre a problemática do negro no Brasil, em que se aponta a necessidade de a comunidade negra, em suas conexões diaspóricas, se posicionar tática e estrategicamente, como na boa tradição de nossas lutas, contra o retorno da “Casa Grande/Senzala” e sua violência em todas as instâncias: simbólicas, jurídicas, sociais e econômico-políticas.

A partir da premissa de que as recentes conquistas sociais, educacionais, políticas e culturais, num Brasil democrático, significaram um exercício de passagem de um povo escravizado para uma multidão cada vez mais livre, a imagem do Devir Negro, neste livro, além de traçar as linhas de um processo de subjetivação forte, aponta, ainda, para uma efetiva ocupação, nossa, do Estado como uma instituição de direito público e não, ao contrário, como instituição policial e de exceção.

Sem esse recorte ou divisor de águas, conclui o livro, a fulguração do desejo de ser livre e libertário(a) interrompe a sua luz sem indicar os mapas simbólicos de resistência, sem esvaziar as leis transcendentes e seus despotismos, sem estabelecer as condições da luta política na vida cotidiana e sem, enfim, propor outros roteiros de enfrentamento conjugando a subjetividade forte, com a luta de classes, para que no trabalho efetivamente político não esqueçamos que, para além da crítica das representações, do racismo e do epistemicídio, precisamos, urgentemente, inventar e/ou reinventar as instituições.

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Devir Negro reúne oito artigos e um conjunto de poemas com reflexões de autores/as de quatro instituições de ensino superior da Bahia e Sergipe.

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Os artigos e poemas que compõem Devir Negro mobilizam uma série de conceitos, noções e metáforas que dramatizam marcas no corpo do povo negro do Brasil e na diáspora como um lugar de emergência, tanto de uma política da subjetividade diferencial quanto de uma cultura política que reflete sobre as condições dessas políticas.

Trata-se, aqui, de uma reflexão sobre a problemática do negro no Brasil, em que se aponta a necessidade de a comunidade negra, em suas conexões diaspóricas, se posicionar tática e estrategicamente, como na boa tradição de nossas lutas, contra o retorno da “Casa Grande/Senzala” e sua violência em todas as instâncias: simbólicas, jurídicas, sociais e econômico-políticas.

A partir da premissa de que as recentes conquistas sociais, educacionais, políticas e culturais, num Brasil democrático, significaram um exercício de passagem de um povo escravizado para uma multidão cada vez mais livre, a imagem do Devir Negro, neste livro, além de traçar as linhas de um processo de subjetivação forte, aponta, ainda, para uma efetiva ocupação, nossa, do Estado como uma instituição de direito público e não, ao contrário, como instituição policial e de exceção.

Sem esse recorte ou divisor de águas, conclui o livro, a fulguração do desejo de ser livre e libertário(a) interrompe a sua luz sem indicar os mapas simbólicos de resistência, sem esvaziar as leis transcendentes e seus despotismos, sem estabelecer as condições da luta política na vida cotidiana e sem, enfim, propor outros roteiros de enfrentamento conjugando a subjetividade forte, com a luta de classes, para que no trabalho efetivamente político não esqueçamos que, para além da crítica das representações, do racismo e do epistemicídio, precisamos, urgentemente, inventar e/ou reinventar as instituições.

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