Chã Dos Esquecidos

Chã Dos Esquecidos, edição comemorativa do centenário de nascimento de sua autora, Lourdes Ramalho, resgatando, assim, a memória cultural paraibana.

O livro que o leitor e a leitora ora têm em mãos, Chã Dos Esquecidos, edição comemorativa do centenário de nascimento de sua autora, Lourdes Ramalho, organizado pelos professores Diógenes Maciel e Valéria Andrade, é fruto da consciência de que a memória cultural paraibana é uma espécie de jardim de flores raras, necessitando, portanto, de cuidados especiais.

A publicação de Chã Dos Esquecidos é uma oportuna e merecida homenagem a Lourdes Ramalho, mas visa também dar uma nova chance, às pessoas que a ignoram, de conhecer o admirável texto dramático da autora. Vale ressaltar que a dramaturgia de autoria feminina ainda não tem o destaque que merece, tanto na academia quanto no mercado editorial.

Sendo assim, Chã Dos Esquecidos, nesta sua elevação para o suporte livro, é uma atitude de provocação, pois peças teatrais de Lourdes Ramalho, induzindo-os às livrarias e bancas de revistas, como também aos bancos universitários e às salas de espetáculos, tornando-a uma obra viva, como devem ser as obras de arte.

Não se pode permitir que a fatura de Lourdes Ramalho se disperse, como folhas secas ao vento, afastando-se dos olhos dos leitores e da análise dos estudiosos do teatro, de maneira mais específica, dos pesquisadores da dramaturgia escrita por mulheres feita no Brasil. Parece-me que o enfoque da área acadêmica brasileira, de modo genérico, ainda recai sobre autoras de narrativas e de poesia, por razões históricas, ainda em maior número.

Por último, porém, não menos importante, assinalo que é sempre salutar rememorar a espetacular produção, para teatro, de Lourdes Ramalho, obra lapidada em prosa e verso, indo da farsa à tragédia, sem descuidar do drama e da comédia. Alicerçado na cultura popular nordestina, este monumento do teatro nordestino começou a ser construído na década de 1970 e rendeu bons frutos até os primeiros anos do século XXI. Se a arte é fundamental para melhor conhecer a si próprio e o lugar em que se vive, não se pode prescindir das obras da autora, como As velhas e este Chã Dos Esquecidos.

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A publicação de Chã Dos Esquecidos é uma oportuna e merecida homenagem a Lourdes Ramalho, mas visa também dar uma nova chance, às pessoas que a ignoram, de conhecer o admirável texto dramático da autora. Vale ressaltar que a dramaturgia de autoria feminina ainda não tem o destaque que merece, tanto na academia quanto no mercado editorial.

Sendo assim, Chã Dos Esquecidos, nesta sua elevação para o suporte livro, é uma atitude de provocação, pois peças teatrais de Lourdes Ramalho, induzindo-os às livrarias e bancas de revistas, como também aos bancos universitários e às salas de espetáculos, tornando-a uma obra viva, como devem ser as obras de arte.

Não se pode permitir que a fatura de Lourdes Ramalho se disperse, como folhas secas ao vento, afastando-se dos olhos dos leitores e da análise dos estudiosos do teatro, de maneira mais específica, dos pesquisadores da dramaturgia escrita por mulheres feita no Brasil. Parece-me que o enfoque da área acadêmica brasileira, de modo genérico, ainda recai sobre autoras de narrativas e de poesia, por razões históricas, ainda em maior número.

Por último, porém, não menos importante, assinalo que é sempre salutar rememorar a espetacular produção, para teatro, de Lourdes Ramalho, obra lapidada em prosa e verso, indo da farsa à tragédia, sem descuidar do drama e da comédia. Alicerçado na cultura popular nordestina, este monumento do teatro nordestino começou a ser construído na década de 1970 e rendeu bons frutos até os primeiros anos do século XXI. Se a arte é fundamental para melhor conhecer a si próprio e o lugar em que se vive, não se pode prescindir das obras da autora, como As velhas e este Chã Dos Esquecidos.

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