Da Clandestinidade Ao Parlamento

Da Clandestinidade Ao Parlamento analisa o passado tal qual ele se apresenta aos protagonistas, pois o passado, uma vez já realizado, é irrepetível.

Da Clandestinidade Ao Parlamento tem o objetivo de oferecer ao leitor reflexões sobre formas de resistência ao autoritarismo, protagonizadas por militantes que participaram da Guerrilha do Araguaia, do sequestro do embaixador americano e da Ação Popular; demonstra a Memória Política como fonte de informação; os percursos trilhados pelos parlamentares – da clandestinidade ao Parlamento com suas experiências radicais e a ocupação de espaços institucionais, especialmente o Legislativo; o jogo da sobrevivência e suas marcas reveladas pela Memória: a prisão, a tortura e o exílio; e, por fim, o retorno à cena pública, seu registro pela imprensa, e os desafios da dupla representação: militante e parlamentar.

A memória e as representações da política dos parlamentares, circunscritas a duas temporalidades – a condição de clandestino e a de parlamentar –, acenam para uma pluralidade de ação e de imagens do modo de fazer política, segundo as experiências de cada ator e contexto histórico. O recorte da investigação recai, no entanto, menos no resgate do contexto histórico, muito embora seja ponto de referência para este livro, e mais na participação dos personagens que a vivenciaram.

A questão central é, portanto, saber como parlamentares que atuaram na clandestinidade e participaram das experiências de sequestro, de guerrilha e de Integração na Produção, interpretam e articulam esses dois momentos de atuação na vida política brasileira. Nesse sentido, cabe refletir quais as experiências significativas em cada temporalidade, como foram construídas as imagens desses homens públicos e o que é passado e presente no fluxo dessa memória política.

Assim, podemos entender que o Parlamento, como espaço social, é uma instituição em que os atores, ao agirem, manifestam maneiras de ação particular, ao mesmo tempo em que adquirem reconhecimento pelas ações realizadas. Essas maneiras de agir vão constituir um habitus incorporado e o reconhecimento vai designar bens adquiridos, o capital simbólico contraído.

O capital simbólico é um princípio de diferenciação que assegura a seus detentores uma forma de apropriação privada de bens e de serviços públicos. Se o habitus é um princípio gerador de características, o capital se revela como princípio de diferenciação, ou seja, o habitus é uma espécie de senso prático do que se deve fazer em dada situação.

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A memória e as representações da política dos parlamentares, circunscritas a duas temporalidades – a condição de clandestino e a de parlamentar –, acenam para uma pluralidade de ação e de imagens do modo de fazer política, segundo as experiências de cada ator e contexto histórico. O recorte da investigação recai, no entanto, menos no resgate do contexto histórico, muito embora seja ponto de referência para este livro, e mais na participação dos personagens que a vivenciaram.

A questão central é, portanto, saber como parlamentares que atuaram na clandestinidade e participaram das experiências de sequestro, de guerrilha e de Integração na Produção, interpretam e articulam esses dois momentos de atuação na vida política brasileira. Nesse sentido, cabe refletir quais as experiências significativas em cada temporalidade, como foram construídas as imagens desses homens públicos e o que é passado e presente no fluxo dessa memória política.

Assim, podemos entender que o Parlamento, como espaço social, é uma instituição em que os atores, ao agirem, manifestam maneiras de ação particular, ao mesmo tempo em que adquirem reconhecimento pelas ações realizadas. Essas maneiras de agir vão constituir um habitus incorporado e o reconhecimento vai designar bens adquiridos, o capital simbólico contraído.

O capital simbólico é um princípio de diferenciação que assegura a seus detentores uma forma de apropriação privada de bens e de serviços públicos. Se o habitus é um princípio gerador de características, o capital se revela como princípio de diferenciação, ou seja, o habitus é uma espécie de senso prático do que se deve fazer em dada situação.

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