Maria Cristina Rosa & Juliana Castro Bergamini – Corpo E Movimento Vol. II

Este projeto permite a apropriação do conteúdo danças folclóricas brasileiras como ferramenta pedagógica, capaz de valorizar o exercício pleno da cidadania.

A dança é uma linguagem pela qual se comunicam ideias não expressas verbalmente. Ela possibilita ao indivíduo relacionar-se com o próprio corpo e com o mundo.

O corpo, por sua vez, segundo Conrado, é um operador de conhecimento que recategoriza informações continuamente, de acordo com o contexto em que se insere, dialogando com o cotidiano popular.

Assim, em constante troca de informações, o homem utiliza, desde a origem das sociedades, a dança e o canto para se afirmar como membro de uma comunidade. O Brasil tem na dança uma das expressões mais significativas da diversidade cultural.

A dança folclórica, por exemplo, de acordo com Côrtes, é uma linguagem livre que obedece a uma sequência de passos criada pela repetição e pela tradição, considerando a vida de uma coletividade, que a aceita como forma representativa de um acontecimento importante, respaldada pela importância de sua função social.

A dança folclórica oferece, pois, ao indivíduo, a oportunidade de extravasar suas necessidades artísticas, além de conhecer e valorizar a trajetória de diferentes grupos que compõem a rica cultura brasileira.

Ela favorece a participação de todos e o desenvolvimento do sentido de grupo e da identidade cultural. Dessa forma, pode ter grande valor educativo.

O Projeto “Novos Talentos” CAPES/UFOP, em 2011, desenvolveu oficinas de danças folclóricas brasileiras para alunos e professores da rede pública de ensino da Superintendência Regional de Ensino de Ouro Preto.

As oficinas oportunizaram aos indivíduos conhecer e extravasar suas necessidades artísticas e aprender sobre a trajetória de diferentes grupos que compõem a cultura brasileira, valorizando a diversidade e reafirmando sua identidade como sujeito capaz de compreender, refletir, problematizar e intervir no mundo.

As oficinas permitiram aos professores a apropriação do conteúdo “danças folclóricas brasileiras” como ferramenta pedagógica, capaz de valorizar, pela atuação desses profissionais, o exercício pleno da cidadania.

Além disso, vislumbraram a possibilidade de contribuir no preenchimento de uma lacuna existente nos estudos de folclore nas escolas. Realmente, esse conteúdo é pouco discutido no ambiente escolar, apesar de todo o incentivo e das orientações existentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Uma variedade de fatores perpetua a ausência do folclore e principalmente
da dança folclórica brasileira na escola. Côrtes aponta principalmente a falta de professores capacitados, a ausência de materiais didáticos relevantes e a carência de trabalhos e projetos como principais responsáveis.

As oficinas de danças folclóricas brasileiras fundamentaram-se, assim, na discussão e na elaboração de estratégias artísticas, pedagógicas e educacionais para a construção, socialização e reconstrução dos saberes da cultura popular brasileira adquiridos e produzidos, assim como para o reconhecimento da identidade cultural no exercício pleno da cidadania.

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Maria Cristina Rosa & Juliana Castro Bergamini – Corpo E Movimento Vol. II

Este projeto permite a apropriação do conteúdo danças folclóricas brasileiras como ferramenta pedagógica, capaz de valorizar o exercício pleno da cidadania.

A dança é uma linguagem pela qual se comunicam ideias não expressas verbalmente. Ela possibilita ao indivíduo relacionar-se com o próprio corpo e com o mundo.

O corpo, por sua vez, segundo Conrado, é um operador de conhecimento que recategoriza informações continuamente, de acordo com o contexto em que se insere, dialogando com o cotidiano popular.

Assim, em constante troca de informações, o homem utiliza, desde a origem das sociedades, a dança e o canto para se afirmar como membro de uma comunidade. O Brasil tem na dança uma das expressões mais significativas da diversidade cultural.

A dança folclórica, por exemplo, de acordo com Côrtes, é uma linguagem livre que obedece a uma sequência de passos criada pela repetição e pela tradição, considerando a vida de uma coletividade, que a aceita como forma representativa de um acontecimento importante, respaldada pela importância de sua função social.

A dança folclórica oferece, pois, ao indivíduo, a oportunidade de extravasar suas necessidades artísticas, além de conhecer e valorizar a trajetória de diferentes grupos que compõem a rica cultura brasileira.

Ela favorece a participação de todos e o desenvolvimento do sentido de grupo e da identidade cultural. Dessa forma, pode ter grande valor educativo.

O Projeto “Novos Talentos” CAPES/UFOP, em 2011, desenvolveu oficinas de danças folclóricas brasileiras para alunos e professores da rede pública de ensino da Superintendência Regional de Ensino de Ouro Preto.

As oficinas oportunizaram aos indivíduos conhecer e extravasar suas necessidades artísticas e aprender sobre a trajetória de diferentes grupos que compõem a cultura brasileira, valorizando a diversidade e reafirmando sua identidade como sujeito capaz de compreender, refletir, problematizar e intervir no mundo.

As oficinas permitiram aos professores a apropriação do conteúdo “danças folclóricas brasileiras” como ferramenta pedagógica, capaz de valorizar, pela atuação desses profissionais, o exercício pleno da cidadania.

Além disso, vislumbraram a possibilidade de contribuir no preenchimento de uma lacuna existente nos estudos de folclore nas escolas. Realmente, esse conteúdo é pouco discutido no ambiente escolar, apesar de todo o incentivo e das orientações existentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Uma variedade de fatores perpetua a ausência do folclore e principalmente
da dança folclórica brasileira na escola. Côrtes aponta principalmente a falta de professores capacitados, a ausência de materiais didáticos relevantes e a carência de trabalhos e projetos como principais responsáveis.

As oficinas de danças folclóricas brasileiras fundamentaram-se, assim, na discussão e na elaboração de estratégias artísticas, pedagógicas e educacionais para a construção, socialização e reconstrução dos saberes da cultura popular brasileira adquiridos e produzidos, assim como para o reconhecimento da identidade cultural no exercício pleno da cidadania.

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