A Força Do Povo

A Força do Povo é o relato de práticas populares, onde o povo “tomou a palavra”. Onde Dirceu Carneiro (eleito prefeito de Lages (SC) em 1976, pelo MDB) e sua equipe atuam como “animadores sociais”, procurando conscientizar o povo da força que tem e não conhece

, de sua capacidade construtiva, afinal, da ideia de que tudo é construído pelo trabalho.
Num país acostumado à bajulação dos tecnocratas que detêm o poder sobre a população e a ela não prestam conta dos desmandos cometidos em seu nome; onde a História é a história das elites ou de seus homens representativos, onde é cultivada a ideologia da “nulidade popular”, base da dominação tecnocrática, Lages aponta uma alternativa.
Não se pode fazer pelo povo sem o povo, da mesma forma prega no vazio quem utiliza o conceito povo em épocas rituais, nas datas nacionais, em inaugurações de obras públicas por politiqueiros ávidos de poder, que falam de povo mas badalam a elite.
Em Lages a democracia deixou de ser um ritual com conivência popular, uma frase oca onde políticos profissionais procuram suporte para suas ambições pessoais e de classe.
Lages realiza uma prática democrática fundada num estilo administrativo em que a mobilização popular e a participação direta do povo, dos diretamente interessados nas decisões, constituem a característica fundamental.
Nosso país cultivou nesses últimos 16 anos a “ditadura científica” de economistas tecnocratas, que viabilizaram uma inflação de 110% ao ano, e privilegiou as decisões de gabinete como as mais “sábias” (veja-se Jari, Ponte Rio-Niterói, Transamazônica, ações da Vale do Rio Doce). A Equipe Dirceu Carneiro em Lages, Santa Catarina, rompeu com essa mistificação, ao estimular A Força do Povo como a base da ação social.
A auto-organização popular é o fundamento dessa prática administrativa, social e política. Ela reverteu o centro de decisões: não são burocratas mordômicos que decidem sem o povo o que é melhor para ele, é o povo organizado que “toma a palavra” através do trabalho e de suas associações de moradores de bairros urbanos, de núcleos agrícolas e de distritos.
Lages desenvolve uma democracia participativa e uma economia ecológica.

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é o relato de práticas populares, onde o povo “tomou a palavra”. Onde Dirceu Carneiro (eleito prefeito de Lages (SC) em 1976, pelo MDB) e sua equipe atuam como “animadores sociais”, procurando conscientizar o povo da força que tem e não conhece, de sua capacidade construtiva, afinal, da ideia de que tudo é construído pelo trabalho.
Num país acostumado à bajulação dos tecnocratas que detêm o poder sobre a população e a ela não prestam conta dos desmandos cometidos em seu nome; onde a História é a história das elites ou de seus homens representativos, onde é cultivada a ideologia da “nulidade popular”, base da dominação tecnocrática, Lages aponta uma alternativa.
Não se pode fazer pelo povo sem o povo, da mesma forma prega no vazio quem utiliza o conceito povo em épocas rituais, nas datas nacionais, em inaugurações de obras públicas por politiqueiros ávidos de poder, que falam de povo mas badalam a elite.
Em Lages a democracia deixou de ser um ritual com conivência popular, uma frase oca onde políticos profissionais procuram suporte para suas ambições pessoais e de classe.
Lages realiza uma prática democrática fundada num estilo administrativo em que a mobilização popular e a participação direta do povo, dos diretamente interessados nas decisões, constituem a característica fundamental.
Nosso país cultivou nesses últimos 16 anos a “ditadura científica” de economistas tecnocratas, que viabilizaram uma inflação de 110% ao ano, e privilegiou as decisões de gabinete como as mais “sábias” (veja-se Jari, Ponte Rio-Niterói, Transamazônica, ações da Vale do Rio Doce). A Equipe Dirceu Carneiro em Lages, Santa Catarina, rompeu com essa mistificação, ao estimular A Força do Povo como a base da ação social.
A auto-organização popular é o fundamento dessa prática administrativa, social e política. Ela reverteu o centro de decisões: não são burocratas mordômicos que decidem sem o povo o que é melhor para ele, é o povo organizado que “toma a palavra” através do trabalho e de suas associações de moradores de bairros urbanos, de núcleos agrícolas e de distritos.
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