As Desigualdades De Gênero E Raça Na América Latina No Século XXI

Os artigos contidos neste livro apontam os alcances e consequências desse sistema mundo, moderno-colonial de “gênero e raça”.

Este livro busca dar visibilidade as pesquisas, interlocuções, avanços e desafios que vem sendo construídos e discutidos em uma rede de pesquisadoras(es) que estão inseridas(os) na docência, na pesquisa, na atividade de extensão e/ou enquanto operadoras(es) na Rede Pública de Atenção Primária a Saúde Integral, educação, em espaços que buscam garantir o acesso à justiça.

Se por um lado constitui-se em um diálogo multidisciplinar na academia, por outro, conta também com a interlocução e produção daquelas(es) inseridas(os) no cotidiano das práxis, e das Políticas Públicas.

Portanto a construção deste livro se dá entre múltiplas áreas e vivências em países da América Latina, que trabalham com a crise da própria noção de identidade, entendendo que a crise não é de identidade e sim dos conceitos e categorias criados com a modernidade, no sistema mundo moderno-colonial.

O livro fala sobre sujeitos, trânsitos, identidades e subjetividades no regime capitalista e suas possibilidades de associações cartográficas e atribuições de sentidos como modos de (re)existir. Nesse sentido o leitor encontrará textos contundentes para refletir sobre o entendimento de colonização e inquisição das culturas.

Qual a experiência-mundo para os diferentes corpos que transitam nestes espaços e territórios? Qual o impacto do capital hegemônico nessa configuração?

Assim os artigos que compõem o livro dão visibilidade, sobretudo, a dois eixos desse padrão de poder, que é conforme Quijano a classificação social da população mundial de acordo com a ideia de raça, uma construção mental que expressa a experiência básica da dominação colonial e que desde então permeia as dimensões mais importantes do poder mundial, incluindo sua racionalidade especifica, o eurocentrismo.

Esse eixo tem, portanto, origem e caráter colonial, mas provou ser mais duradouro e estável que o colonialismo em cuja matriz foi estabelecido. Implica consequentemente, num elemento de colonialidade no padrão de poder hoje hegemônico.

Reconhecemos nesse marco introduzido por Aníbal Quijano, o conceito de colonialidade do poder, que é central para compreensão da colonialidade do saber, do ser.

E, sobretudo em Maria Lugones que entrelaçou essa compreensão que possibilitou chegar ao que a autora chamou de "el sistema moderno-colonial de género".

Os artigos apontam os alcances e consequências desse sistema mundo, moderno-colonial de “gênero e raça”.

https://iieb.org.br/wp-content/uploads/2019/02/Livro_SFX_WEB_reduzido.pdf

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Os artigos contidos neste livro apontam os alcances e consequências desse sistema mundo, moderno-colonial de “gênero e raça”.

Este livro busca dar visibilidade as pesquisas, interlocuções, avanços e desafios que vem sendo construídos e discutidos em uma rede de pesquisadoras(es) que estão inseridas(os) na docência, na pesquisa, na atividade de extensão e/ou enquanto operadoras(es) na Rede Pública de Atenção Primária a Saúde Integral, educação, em espaços que buscam garantir o acesso à justiça.

Se por um lado constitui-se em um diálogo multidisciplinar na academia, por outro, conta também com a interlocução e produção daquelas(es) inseridas(os) no cotidiano das práxis, e das Políticas Públicas.

Portanto a construção deste livro se dá entre múltiplas áreas e vivências em países da América Latina, que trabalham com a crise da própria noção de identidade, entendendo que a crise não é de identidade e sim dos conceitos e categorias criados com a modernidade, no sistema mundo moderno-colonial.

O livro fala sobre sujeitos, trânsitos, identidades e subjetividades no regime capitalista e suas possibilidades de associações cartográficas e atribuições de sentidos como modos de (re)existir. Nesse sentido o leitor encontrará textos contundentes para refletir sobre o entendimento de colonização e inquisição das culturas.

Qual a experiência-mundo para os diferentes corpos que transitam nestes espaços e territórios? Qual o impacto do capital hegemônico nessa configuração?

Assim os artigos que compõem o livro dão visibilidade, sobretudo, a dois eixos desse padrão de poder, que é conforme Quijano a classificação social da população mundial de acordo com a ideia de raça, uma construção mental que expressa a experiência básica da dominação colonial e que desde então permeia as dimensões mais importantes do poder mundial, incluindo sua racionalidade especifica, o eurocentrismo.

Esse eixo tem, portanto, origem e caráter colonial, mas provou ser mais duradouro e estável que o colonialismo em cuja matriz foi estabelecido. Implica consequentemente, num elemento de colonialidade no padrão de poder hoje hegemônico.

Reconhecemos nesse marco introduzido por Aníbal Quijano, o conceito de colonialidade do poder, que é central para compreensão da colonialidade do saber, do ser.

E, sobretudo em Maria Lugones que entrelaçou essa compreensão que possibilitou chegar ao que a autora chamou de “el sistema moderno-colonial de género”.

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