Reserva Extrativista Chico Mendes

Reserva Extrativista Chico Mendes traz o debate sobre conservação ambiental em contextos marcados por processos de intensificação do extrativismo.

Situado no interior das discussões sobre a crise socioeconômica, política e ambiental em que estão inseridas as Reservas Extrativistas (Resex’s), em particular a Chico Mendes (situada no estado do Acre), bem como nas ações (ou omissões) do Estado e dos movimentos sociais para fazer face a essa realidade, este livro tem como objetivo problematizar o debate sobre conservação ambiental em contextos marcados por processos de intensificação do extrativismo, além de fornecer uma maior aproximação do período recente às pessoas que se interessam pelo destino da Amazônia.

A decisão de problematizar esse tema partiu de um conjunto de inquietações quanto às novas estratégias econômicas (a exemplo da criação de gado, acima do permitido pela legislação vigente) criadas pelos moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes para permanecer na floresta em melhores condições de vida, bem como dos resultados das políticas de desenvolvimento em curso no estado do Acre desde 1999 e o seu alcance junto às populações dessa unidade de conservação.

Outros problemas enfrentados pela Reserva Extrativista Chico Mendes também são parte integrante de tais inquietações, dentre eles, podemos citar: os ramais intrafegáveis, dificultando o acesso e o escoamento da produção; a instabilidade de preços dos principais produtos extrativistas do Estado (borracha e castanha); o insucesso dos projetos de desenvolvimento considerados alternativos, como é o caso da pimenta-longa, pupunha, café, etc.; a ineficiência dos serviços de saúde e educação; o aumento do desmatamento por consequência do avanço do gado, entre outros.

A priorização da Reserva Extrativista Chico Mendes para o debate, particularmente a área que abrange o município de Xapuri-AC, aconteceu pelo fato do município ser considerado um símbolo do movimento ambiental, palco de grandes conflitos agrários e dos famosos “empates” e, em contraposição, persistem muitos problemas dessa ordem.

Já os seringais Nova Esperança, Sibéria e São Pedro foram selecionados por apresentarem grande diversidade entre si (uso do solo, localização, acesso, etc.), o que pode contribuir para uma melhor compreensão da problemática proposta.

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A decisão de problematizar esse tema partiu de um conjunto de inquietações quanto às novas estratégias econômicas (a exemplo da criação de gado, acima do permitido pela legislação vigente) criadas pelos moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes para permanecer na floresta em melhores condições de vida, bem como dos resultados das políticas de desenvolvimento em curso no estado do Acre desde 1999 e o seu alcance junto às populações dessa unidade de conservação.

Outros problemas enfrentados pela Reserva Extrativista Chico Mendes também são parte integrante de tais inquietações, dentre eles, podemos citar: os ramais intrafegáveis, dificultando o acesso e o escoamento da produção; a instabilidade de preços dos principais produtos extrativistas do Estado (borracha e castanha); o insucesso dos projetos de desenvolvimento considerados alternativos, como é o caso da pimenta-longa, pupunha, café, etc.; a ineficiência dos serviços de saúde e educação; o aumento do desmatamento por consequência do avanço do gado, entre outros.

A priorização da Reserva Extrativista Chico Mendes para o debate, particularmente a área que abrange o município de Xapuri-AC, aconteceu pelo fato do município ser considerado um símbolo do movimento ambiental, palco de grandes conflitos agrários e dos famosos “empates” e, em contraposição, persistem muitos problemas dessa ordem.

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