A Ciência Política No Brasil: 1960-2015

Leonardo Avritzer & Outros (Orgs.) - A Ciência Política No Brasil: 1960-2015

Ao completar seis décadas de atividade profissional no Brasil, a ciência política conta com dezenas de cursos de pós-graduação, milhares de mestres e centenas de doutores e está presente nas universidades públicas e privadas em todo o país.

A Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP), aproveitando os diversos "aniversários" da ciência política brasileira, seis décadas de funcionamento dos primeiros programas de pós-graduação, três décadas de atividades da ABCP e duas décadas de realização de congressos bienais, lança A Ciência Política No Brasil: 1960-2015.

O volume conta com a participação de renomados cientistas políticos que fazem um balanço de diferentes áreas temáticas e projetam agendas de pesquisa para o futuro.

O livro tem dois objetivos: em primeiro lugar, ele visa situar o leitor em relação aos principais componentes do processo de formação da ciência política no Brasil e sua perspectiva atual.

Quatro capítulos localizam o processo de formação da ciência política no Brasil: os artigos escritos por Fábio Wanderley Reis, Hélgio Trindade, David Fleisher e Fernando Limongi/Maria Hermínia Tavares de Almeida/Andréa Freitas.

O leitor encontrará nesses capítulos importantes reflexões sobre a formação da ciência política em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Brasília.

Irá também entender o contexto e as disputas que foram travadas para a institucionalização da ciência política no país naquele momento e o papel de algumas instituições fundamentais, como a Fundação Ford, o CNPq e a Capes.

O leitor também irá perceber as diferentes disputas que marcaram a institucionalização da disciplina e suas variações regionais. Ainda nesse primeiro bloco de capítulos, temos os trabalhos de André Marenco e Leonardo Avritzer.

Os dois capítulos fazem um balanço do desenvolvimento da ciência política brasileira a partir do período mais recente e do papel relevante ocupado por agências de avaliação, como a Capes, e pela própria ABCP.

Os capítulos não têm como objetivo fornecer ao leitor uma visão homogênea e acabada. Ao contrário, têm posições diferentes sobre temas e a origem da ciência política no Brasil.

Elementos definidores da ciência política e sua relação com a sociologia política são abordados de maneira diferente, bem como o papel das agências de avaliação no aprimoramento da qualidade da produção na área de ciência política.

Ao final desses capítulos, o leitor irá encontrar um livro pluralista, que irá ajudá-lo a formar sua opinião sobre o processo de formação e institucionalização da disciplina no país.

 

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A Ciência Política No Brasil: 1960-2015

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Ao completar seis décadas de atividade profissional no Brasil, a ciência política conta com dezenas de cursos de pós-graduação, milhares de mestres e centenas de doutores e está presente nas universidades públicas e privadas em todo o país.

A Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP), aproveitando os diversos “aniversários” da ciência política brasileira, seis décadas de funcionamento dos primeiros programas de pós-graduação, três décadas de atividades da ABCP e duas décadas de realização de congressos bienais, lança A Ciência Política No Brasil: 1960-2015.

O volume conta com a participação de renomados cientistas políticos que fazem um balanço de diferentes áreas temáticas e projetam agendas de pesquisa para o futuro.

O livro tem dois objetivos: em primeiro lugar, ele visa situar o leitor em relação aos principais componentes do processo de formação da ciência política no Brasil e sua perspectiva atual.

Quatro capítulos localizam o processo de formação da ciência política no Brasil: os artigos escritos por Fábio Wanderley Reis, Hélgio Trindade, David Fleisher e Fernando Limongi/Maria Hermínia Tavares de Almeida/Andréa Freitas.

O leitor encontrará nesses capítulos importantes reflexões sobre a formação da ciência política em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Brasília.

Irá também entender o contexto e as disputas que foram travadas para a institucionalização da ciência política no país naquele momento e o papel de algumas instituições fundamentais, como a Fundação Ford, o CNPq e a Capes.

O leitor também irá perceber as diferentes disputas que marcaram a institucionalização da disciplina e suas variações regionais. Ainda nesse primeiro bloco de capítulos, temos os trabalhos de André Marenco e Leonardo Avritzer.

Os dois capítulos fazem um balanço do desenvolvimento da ciência política brasileira a partir do período mais recente e do papel relevante ocupado por agências de avaliação, como a Capes, e pela própria ABCP.

Os capítulos não têm como objetivo fornecer ao leitor uma visão homogênea e acabada. Ao contrário, têm posições diferentes sobre temas e a origem da ciência política no Brasil.

Elementos definidores da ciência política e sua relação com a sociologia política são abordados de maneira diferente, bem como o papel das agências de avaliação no aprimoramento da qualidade da produção na área de ciência política.

Ao final desses capítulos, o leitor irá encontrar um livro pluralista, que irá ajudá-lo a formar sua opinião sobre o processo de formação e institucionalização da disciplina no país.

 

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