Infâncias, Crianças E Literatura

Ler Infâncias, Crianças E Literatura é uma maneira de dar continuidade a nossa capacidade de fabular um sem-número de episódios sobre a criança.

Se tivéssemos a chance de perguntar novamente a Cecília Meireles quais os livros mais indicados para as crianças lerem, provavelmente, a poetisa ainda responderia que seriam aqueles que mais lhes agradassem. Isso porque, para além de pensar na formação integral da criança, ela nutria um respeito imensurável pelo ponto de vista do pequeno leitor, por sua capacidade de interferir com toda criatividade que lhe é peculiar na cultura e nas relações sociais entre os seres humanos.

Passadas mais de cinco décadas das conferências que a poetisa proferiu para os professores em Belo Horizonte, registradas em livro de importância inestimável na historiografia da literatura infantil, eis que um grupo de pesquisadores se reúne com vistas a dar continuidade ao debate sobre a relevância da produção cultural da e para a criança.

Somos capturados, então, por uma sequência de ensaios escritos com todo rigor, sem que, por isso, se perca a leveza da narrativa. Do conjunto dos dez capítulos que compõem Infâncias, Crianças E Literatura, saltam aos olhos temas e problemas que afetaram a condição de existência da criança no passado e outros tantos que nos interpelam no tempo presente, tal como os estilos de vida acelerados na sociedade contemporânea nos fazem lembrar.

Dentre os temas pungentes, há a retomada de projetos caros ao campo das Letras e à área da Educação tais como o direito inalienável da criança (e do homem) à literatura, aos espaços formais e informais de aprendizagem, aos meios digitais e impressos que se relacionam, na obra, à cultura infantil.

Ler Infâncias, Crianças E Literatura torna-se, então, uma maneira de dar continuidade a nossa capacidade de fabular um sem-número de episódios sobre a criança. Alguns, inclusive, colocam a realidade pelo avesso de modo admirável. E mais, a leitura do livro convoca-nos a testemunhar as várias infâncias de que temos notícia, além daquelas que, em resistência, ousamos sonhar.

Sobre a função da literatura, bastaria pensar em deslocamentos semelhantes. A bem da verdade, trata-se de uma oportunidade ímpar de se imaginar histórias criadas a partir de enredos bastante originais. Tão originais que nos instigam a reinventar a dura vida cotidiana em um Brasil dilacerado por tamanha desigualdade social.

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Ler Infâncias, Crianças E Literatura é uma maneira de dar continuidade a nossa capacidade de fabular um sem-número de episódios sobre a criança.

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Passadas mais de cinco décadas das conferências que a poetisa proferiu para os professores em Belo Horizonte, registradas em livro de importância inestimável na historiografia da literatura infantil, eis que um grupo de pesquisadores se reúne com vistas a dar continuidade ao debate sobre a relevância da produção cultural da e para a criança.

Somos capturados, então, por uma sequência de ensaios escritos com todo rigor, sem que, por isso, se perca a leveza da narrativa. Do conjunto dos dez capítulos que compõem Infâncias, Crianças E Literatura, saltam aos olhos temas e problemas que afetaram a condição de existência da criança no passado e outros tantos que nos interpelam no tempo presente, tal como os estilos de vida acelerados na sociedade contemporânea nos fazem lembrar.

Dentre os temas pungentes, há a retomada de projetos caros ao campo das Letras e à área da Educação tais como o direito inalienável da criança (e do homem) à literatura, aos espaços formais e informais de aprendizagem, aos meios digitais e impressos que se relacionam, na obra, à cultura infantil.

Ler Infâncias, Crianças E Literatura torna-se, então, uma maneira de dar continuidade a nossa capacidade de fabular um sem-número de episódios sobre a criança. Alguns, inclusive, colocam a realidade pelo avesso de modo admirável. E mais, a leitura do livro convoca-nos a testemunhar as várias infâncias de que temos notícia, além daquelas que, em resistência, ousamos sonhar.

Sobre a função da literatura, bastaria pensar em deslocamentos semelhantes. A bem da verdade, trata-se de uma oportunidade ímpar de se imaginar histórias criadas a partir de enredos bastante originais. Tão originais que nos instigam a reinventar a dura vida cotidiana em um Brasil dilacerado por tamanha desigualdade social.

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