Política De Memória Histórica No Brasil: Um Estudo De Sociologia Política

Quem tem medo da verdade? É um orgulho apresentar um livro em especial pelo momento histórico que vivemos. Desvendar verdades parece desafio raro numa terra que abraça jeitos e ditos cinzentos e Juliana abre uma picada, um flanco, um norte nesse compilar e desmontar dos jeitos de expressar uma época, uma sociedade e suas verdades.

Os resultados dessa pesquisa completam um ciclo de estudos sobre inclusão e exclusão, direitos humanos e movimentos políticos pela garantia da memória histórica.
Esse exercício nada mais é que levar luz ao processo de construção real e simbólica da Comissão Nacional da Verdade, seus desdobramentos, e seguir lutando pelas políticas de memória e verdade concebidas como políticas de Estado, e não de governos que passam e nos fazem querer esquecer o inesquecível. Juliana Grigoli não deixa. Traz à tona a redemocratização e suas arestas não dialogadas, a anistia que nos mantem presos ao passado e suas mazelas, e esforça-se ao dar voz e vida aos verdadeiros esclarecidos de um tempo.
Não seria preciso esperar uma manhã de setembro como esta que escrevo para querer gritar por aí. A democracia é urro, gemido lento e frio quando não completamos a transição do silêncio para as ruas e povos que falam. Como resgatar memória histórica e política de um país que tira as mulheres, os negros, e os direitos humanas da Esplanada e em seu lugar prostra-se a justiça? Sim, de “J” minúsculo, pequeno, tímido. Se Justiça fosse seguiria a luta por complementar a tipificação o crime de tortura, a transição Justiça Militar – Justiça Comum no julgamento de policiais militares, no debate da desmilitarização e outros.
É mais que Justiça; é política pública de Direitos Humanos e Justiça que se reinventa e se ressignifica a partir de planos nacionais, programas nacionais, apagando a exceção e nos apresentando a regra do hoje: viver a verdade, e se não for possível, resistir a repressão por meio do debate público e democrático. Juliana Grigoli dá vez aos que se foram, aos que ficaram, aos papéis que não falam e sem ser jurídica, nem sociológica, estimula a transdisciplinaridade, mesmo onde o diálogo ficou perdido ou inaudível, convida à dialética e questiona metodologias, perspectivas, estratégias.

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Quem tem medo da verdade? É um orgulho apresentar um livro em especial pelo momento histórico que vivemos. Desvendar verdades parece desafio raro numa terra que abraça jeitos e ditos cinzentos e Juliana abre uma picada, um flanco, um norte nesse compilar e desmontar dos jeitos de expressar uma época, uma sociedade e suas verdades. Os resultados dessa pesquisa completam um ciclo de estudos sobre inclusão e exclusão, direitos humanos e movimentos políticos pela garantia da memória histórica.
Esse exercício nada mais é que levar luz ao processo de construção real e simbólica da Comissão Nacional da Verdade, seus desdobramentos, e seguir lutando pelas políticas de memória e verdade concebidas como políticas de Estado, e não de governos que passam e nos fazem querer esquecer o inesquecível. Juliana Grigoli não deixa. Traz à tona a redemocratização e suas arestas não dialogadas, a anistia que nos mantem presos ao passado e suas mazelas, e esforça-se ao dar voz e vida aos verdadeiros esclarecidos de um tempo.
Não seria preciso esperar uma manhã de setembro como esta que escrevo para querer gritar por aí. A democracia é urro, gemido lento e frio quando não completamos a transição do silêncio para as ruas e povos que falam. Como resgatar memória histórica e política de um país que tira as mulheres, os negros, e os direitos humanas da Esplanada e em seu lugar prostra-se a justiça? Sim, de “J” minúsculo, pequeno, tímido. Se Justiça fosse seguiria a luta por complementar a tipificação o crime de tortura, a transição Justiça Militar – Justiça Comum no julgamento de policiais militares, no debate da desmilitarização e outros.
É mais que Justiça; é política pública de Direitos Humanos e Justiça que se reinventa e se ressignifica a partir de planos nacionais, programas nacionais, apagando a exceção e nos apresentando a regra do hoje: viver a verdade, e se não for possível, resistir a repressão por meio do debate público e democrático. Juliana Grigoli dá vez aos que se foram, aos que ficaram, aos papéis que não falam e sem ser jurídica, nem sociológica, estimula a transdisciplinaridade, mesmo onde o diálogo ficou perdido ou inaudível, convida à dialética e questiona metodologias, perspectivas, estratégias.

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