Diversidade E Convivência Vol. I

Fruto do Projeto Conviver, Diversidade E Convivência traz uma reunião de artigos de diferentes autores sobre assuntos que permeiam a diversidade.

Fruto do Projeto Conviver, Diversidade E Convivência traz uma reunião de artigos de diferentes autores sobre assuntos que, de alguma forma, permeiam a diversidade.

Em uma mesma publicação, são discutidas questões fundamentais e de diferentes âmbitos, como, por exemplo, as mulheres na capoeira e a acessibilidade de pessoas com deficiência às escolas soteropolitanas.

São dezoito artigos elaborados por vinte e sete estudantes de onze cursos diferentes dos campi Salvador e Barreiras da UFBA. Sem exceção, todos os trabalhos resultam do engajamento dos autores em grupos de pesquisa estabelecidos ou em programas voltados para favorecer sua permanência na educação superior.

Num quadro onde o abandono dos cursos de graduação, não apenas por razões materiais, é muito expressivo, tecer vínculos com a universidade é crucial para evitar que o jovem estudante, sem ter realizado sua afiliação, depois de superar muitas barreiras para ingressar na educação superior, sucumba ao estranhamento que esse mundo novo lhe aporta.

O engajamento em grupos de pesquisa, em projetos de extensão ou institucionais favorece o estabelecimento de laços com professores, colegas e funcionários, permitindo que o estudante recém-chegado se aproprie das regras e códigos que fazem o cotidiano da universidade.

Qualquer iniciativa que venha somar possibilidades de engajamento deve ser privilegiada e reforçada, multiplicando espaços onde a cooperação e a solidariedade sejam a norma.

É preciso ter sempre em mente que a universidade é um espaço contraditório, muitas vezes ambíguo, onde compreensões radicais e futuristas, realmente inovadoras, dividem espaço com posturas conservadoras, imobilistas.

Ainda convivemos com a recusa das ações afirmativas ou com o desconforto em relação à presença da diversidade em nossas salas de aula.

Utilizando-se de argumentos que têm repercussão na comunidade, como, por exemplo, aquele que privilegiaria a melhoria da escola pública em detrimento dos mecanismos de reserva de vagas, vozes imobilistas não cessam de comparecer na cena universitária.

Todos somos favoráveis à mudança radical das condições escolares das crianças e jovens brasileiros, pois precisamos de uma verdadeira revolução para tornar nossa educação verdadeiramente republicana, democrática.

Mas a justeza das medidas que, desde 2005, foram tomadas pela administração da UFBA se mostraram acertadas, pelos resultados que essas políticas apresentam, tanto do ponto de vistas das taxas de conclusão como de aproveitamento dos estudantes objeto dessas políticas.

Diversidade E Convivência é um exemplo desse acerto.

Baixe o Vol. II aqui.

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Em uma mesma publicação, são discutidas questões fundamentais e de diferentes âmbitos, como, por exemplo, as mulheres na capoeira e a acessibilidade de pessoas com deficiência às escolas soteropolitanas.

São dezoito artigos elaborados por vinte e sete estudantes de onze cursos diferentes dos campi Salvador e Barreiras da UFBA. Sem exceção, todos os trabalhos resultam do engajamento dos autores em grupos de pesquisa estabelecidos ou em programas voltados para favorecer sua permanência na educação superior.

Num quadro onde o abandono dos cursos de graduação, não apenas por razões materiais, é muito expressivo, tecer vínculos com a universidade é crucial para evitar que o jovem estudante, sem ter realizado sua afiliação, depois de superar muitas barreiras para ingressar na educação superior, sucumba ao estranhamento que esse mundo novo lhe aporta.

O engajamento em grupos de pesquisa, em projetos de extensão ou institucionais favorece o estabelecimento de laços com professores, colegas e funcionários, permitindo que o estudante recém-chegado se aproprie das regras e códigos que fazem o cotidiano da universidade.

Qualquer iniciativa que venha somar possibilidades de engajamento deve ser privilegiada e reforçada, multiplicando espaços onde a cooperação e a solidariedade sejam a norma.

É preciso ter sempre em mente que a universidade é um espaço contraditório, muitas vezes ambíguo, onde compreensões radicais e futuristas, realmente inovadoras, dividem espaço com posturas conservadoras, imobilistas.

Ainda convivemos com a recusa das ações afirmativas ou com o desconforto em relação à presença da diversidade em nossas salas de aula.

Utilizando-se de argumentos que têm repercussão na comunidade, como, por exemplo, aquele que privilegiaria a melhoria da escola pública em detrimento dos mecanismos de reserva de vagas, vozes imobilistas não cessam de comparecer na cena universitária.

Todos somos favoráveis à mudança radical das condições escolares das crianças e jovens brasileiros, pois precisamos de uma verdadeira revolução para tornar nossa educação verdadeiramente republicana, democrática.

Mas a justeza das medidas que, desde 2005, foram tomadas pela administração da UFBA se mostraram acertadas, pelos resultados que essas políticas apresentam, tanto do ponto de vistas das taxas de conclusão como de aproveitamento dos estudantes objeto dessas políticas.

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