A Ditadura Civil-Militar Perante A História

A coletãnea traz textos que ajudam a compreender um dos mais terríveis períodos da História do Brasil: os vinte e um anos da ditadura civil-militar.

A renovação da História Política desde meados dos anos de 1980 possibilitou ao historiador a requalificação do seu fazer, trazendo consigo a possibilidade de estudos sobre o Tempo Presente e sua dinâmica com outros tempos históricos. Neste processo de requalificação, vivenciado após a Segunda Guerra Mundial, a valorização da democracia, da defesa dos direitos humanos, do direito à memória e à verdade histórica, do testemunho e do lugar da vítima na História marcaram o fazer histórico sobre o Tempo Presente.

No que diz respeito às pesquisas sobre as ditaduras do Cone Sul, as diferentes formas de aplicação da “Justiça de Transição”, assim como as diferentes transições políticas para a democracia têm marcado o acesso dos pesquisadores aos documentos oficiais sobre o período e, por conseguinte, as pesquisas históricas.

A abertura e digitalização de importantes conjuntos documentais sobre o período ditatorial brasileiro favoreceram o desenvolvimento de novas pesquisas associadas às múltiplas contribuições trazidas pela História Política renovada – ainda que seja fundamental abrir arquivos da repressão ainda sob sigilo. Jovens historiadores, cientistas sociais e filósofos podem se debruçar sobre arquivos recém-abertos e ainda inexplorados, além de contar com a riqueza da História Oral para compreender um dos mais terríveis períodos da História do Brasil: os vinte e um anos da ditadura civil-militar.

Iniciada com o golpe de 1964, que pôs fim a tentativa de implementação de um conjunto de reformas de base que favoreceriam a expansão da cidadania, a ditadura, dentre outras ações, promoveu a adoção do terrorismo de Estado (em especial, a partir de 1968), ampliou a concentração de renda e a desigualdade social e cercou as liberdades artísticas e de imprensa.

Períodos duros para uns, de enriquecimento para outros – com destaque para segmentos do empresariado; intelectuais alinhados à direita; políticos conservadores; setores das classes médias; capital financeiro e especulativo.

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A renovação da História Política desde meados dos anos de 1980 possibilitou ao historiador a requalificação do seu fazer, trazendo consigo a possibilidade de estudos sobre o Tempo Presente e sua dinâmica com outros tempos históricos. Neste processo de requalificação, vivenciado após a Segunda Guerra Mundial, a valorização da democracia, da defesa dos direitos humanos, do direito à memória e à verdade histórica, do testemunho e do lugar da vítima na História marcaram o fazer histórico sobre o Tempo Presente.

No que diz respeito às pesquisas sobre as ditaduras do Cone Sul, as diferentes formas de aplicação da “Justiça de Transição”, assim como as diferentes transições políticas para a democracia têm marcado o acesso dos pesquisadores aos documentos oficiais sobre o período e, por conseguinte, as pesquisas históricas.

A abertura e digitalização de importantes conjuntos documentais sobre o período ditatorial brasileiro favoreceram o desenvolvimento de novas pesquisas associadas às múltiplas contribuições trazidas pela História Política renovada – ainda que seja fundamental abrir arquivos da repressão ainda sob sigilo. Jovens historiadores, cientistas sociais e filósofos podem se debruçar sobre arquivos recém-abertos e ainda inexplorados, além de contar com a riqueza da História Oral para compreender um dos mais terríveis períodos da História do Brasil: os vinte e um anos da ditadura civil-militar.

Iniciada com o golpe de 1964, que pôs fim a tentativa de implementação de um conjunto de reformas de base que favoreceriam a expansão da cidadania, a ditadura, dentre outras ações, promoveu a adoção do terrorismo de Estado (em especial, a partir de 1968), ampliou a concentração de renda e a desigualdade social e cercou as liberdades artísticas e de imprensa.

Períodos duros para uns, de enriquecimento para outros – com destaque para segmentos do empresariado; intelectuais alinhados à direita; políticos conservadores; setores das classes médias; capital financeiro e especulativo.

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