Os Chins Do Tetartos

Os Chins Do Tetartos: Importante documento histórico, trazendo dados preciosos para quem pretende estudar o tema da emigração no fim do século XIX.

Em 2016, o CHDD - Centro de História e Documentação Diplomática, publicou uma reedição do livro A China E Os Chins, recordações de viagem, de Henrique Carlos Ribeiro Lisboa, secretário da missão especial brasileira que visitou a China entre 1879-1882.

Agora, publica o segundo livro de Lisboa sobre emigração chinesa, Os Chins Do Tetartos, reproduzindo a edição original (e única) de 1894.

Como o primeiro, embora por razões diferentes, este livro tem alto interesse como documento histórico, trazendo dados preciosos para quem pretende estudar o tema da emigração no fim do século XIX.

Henrique Lisboa, além de ter feito importante carreira diplomática, foi um scholar, com publicações sobre temas como a extradição, a transferência de territórios peruanos depois da Guerra do Pacífico, as funções diplomáticas de paz, e outros.

Porém, é inegável que suas obras mais marcantes são os dois livros sobre a passagem pela China. A China e os chins (…) é, creio, o primeiro texto, escrito por um brasileiro, que traz uma visão sistemática e original, construída a partir de observações diretas, sobre a China.

Nele, o autor demonstra rara capacidade de observação. Vê a China com olhos de antropólogo e faz descrições precisas da sociedade, da cultura e da política chinesa. Dissolve estereótipos, e mostra a complexidade e a diversidade do país, descreve sua grandeza e suas mazelas.

No segundo, não há o encanto da revelação de terras distantes e de costumes exóticos; já não aparecem o pitoresco ou o surpreendente.

O cenário é o mundo político brasileiro e a realidade da economia agrícola. Os livros, porém, se complementam e servem, por meios diferentes, a uma causa: a de demonstrar a necessidade de estimulo à emigração chinesa para suprir as carências de mão de obra no campo que surgiriam com o fim da escravidão.

O primeiro livro é escrito ainda nos anos finais do Império, dez anos depois de aprovada a Lei do Ventre Livre (1871); o segundo, com a República proclamada e a Lei Áurea aprovada, tornava urgente o projeto de trazer os chineses.

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Agora, publica o segundo livro de Lisboa sobre emigração chinesa, Os Chins Do Tetartos, reproduzindo a edição original (e única) de 1894.

Como o primeiro, embora por razões diferentes, este livro tem alto interesse como documento histórico, trazendo dados preciosos para quem pretende estudar o tema da emigração no fim do século XIX.

Henrique Lisboa, além de ter feito importante carreira diplomática, foi um scholar, com publicações sobre temas como a extradição, a transferência de territórios peruanos depois da Guerra do Pacífico, as funções diplomáticas de paz, e outros.

Porém, é inegável que suas obras mais marcantes são os dois livros sobre a passagem pela China. A China e os chins (…) é, creio, o primeiro texto, escrito por um brasileiro, que traz uma visão sistemática e original, construída a partir de observações diretas, sobre a China.

Nele, o autor demonstra rara capacidade de observação. Vê a China com olhos de antropólogo e faz descrições precisas da sociedade, da cultura e da política chinesa. Dissolve estereótipos, e mostra a complexidade e a diversidade do país, descreve sua grandeza e suas mazelas.

No segundo, não há o encanto da revelação de terras distantes e de costumes exóticos; já não aparecem o pitoresco ou o surpreendente.

O cenário é o mundo político brasileiro e a realidade da economia agrícola. Os livros, porém, se complementam e servem, por meios diferentes, a uma causa: a de demonstrar a necessidade de estimulo à emigração chinesa para suprir as carências de mão de obra no campo que surgiriam com o fim da escravidão.

O primeiro livro é escrito ainda nos anos finais do Império, dez anos depois de aprovada a Lei do Ventre Livre (1871); o segundo, com a República proclamada e a Lei Áurea aprovada, tornava urgente o projeto de trazer os chineses.

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