A comunicação tem o poder de transformar o mundo. É por isso que, aqui no Alana, assumimos a comunicação como estratégia. É por ela que transmitimos e refletimos nossas atitudes, percepções e comportamentos enquanto sociedade, procurando construir o mundo no qual desejamos viver.

Uma comunicação que pretende fortalecer a diversidade deve ter a responsabilidade de representar as pessoas da maneira como elas desejam
e apresentar seus conteúdos de forma compreensível e acessível.

Este material – Um Caminho Para A Comunicação Acessível – é uma iniciativa do Instituto Alana para contribuir no campo da comunicação acessível e inspirar outros comunicadores e instituições a se pautarem nos princípios da inclusão.

Para isso, a área de comunicação do Instituto Alana e o Grupo de Trabalho (GT) de Inclusão organizaram Um Caminho Para A Comunicação Acessível, que reúne os aprendizados dos últimos anos e narra o caminho trilhado até aqui pela instituição na construção de conteúdos acessíveis.

Para as organizações da sociedade civil que atuam no campo dos direitos humanos, é fundamental encarar o desafio de lidar com a amplitude da diversidade, atentando-se para as formas pelas quais a linguagem pode reforçar ou quebrar estereótipos, gerar ou eliminar barreiras, excluir ou incluir.

Considerando que todo ser humano tem o direito de desfrutar de todas as condições necessárias para o desenvolvimento de seus talentos e aspirações sem ser submetido a qualquer tipo de discriminação, é fundamental que a comunicação garanta o acesso de todos os sujeitos à informação.

As pessoas com deficiência foram muitas vezes relegadas a segundo plano, enfrentando barreiras que as impediam de participar da sociedade.

A deficiência é um conceito em constante debate e transformação. Ao longo da história, ganhou diferentes significados, fossem eles religiosos, médicos ou sociais.

Atualmente, entendemos que as pessoas com deficiência são aquelas que vivenciam situações de impedimento da sua participação social por
se depararem com diferentes barreiras, ou seja, não se entende mais apenas como condição física com efeitos na funcionalidade; entende-se a deficiência como situação.

Não é um limite individual que determina a situação de deficiência da pessoa, mas, sim, as barreiras existentes nos espaços, no meio físico, no transporte, na informação, nos serviços, nas relações interpessoais.