Sobre A Desigualdade

Harry G. Frankfurt - Sobre A Desigualdade

A desigualdade econômica suscita pouco consenso nos tempos que correm. No entanto, poucos argumentariam que a desigualdade é um mal maior do que a pobreza.

Os pobres sofrem porque não têm o suficiente e não porque os outros têm muito.

Neste livro provocador, o autor, um dos filósofos morais mais influentes da atualidade, apresenta uma resposta convincente e perturbadora para os que acreditam que o objetivo da justiça social deve ser a igualdade econômica ou menos desigualdade.

Argumenta que estamos moralmente obrigados a eliminar a pobreza, não a alcançar a igualdade ou a diminuir a desigualdade.

Devemos estar focados em garantir que todos têm dinheiro suficiente para viver uma vida decente. Focar-se, ao invés, na desigualdade é perturbador e alienante. Se nos dedicarmos a garantir que todos tenham o suficiente, podemos reduzir a desigualdade como um efeito colateral.

Contudo, sublinha que é essencial considerar que o objetivo último da justiça é acabar com a pobreza, e não com a desigualdade. Trata-se de um livro com grande impacto num dos grandes debates do nosso tempo.

Na verdade, não resta qualquer dúvida de que os mais ricos gozam de vantagens competitivas significativas, muitas vezes censuráveis, relativamente àqueles com menor riqueza. Como é óbvio, isso é mais flagrante na esfera do consumo.

Mais importante ainda é a forma como se evidencia no que diz respeito à influência social e política. Os mais ricos encontram-se na posição de usufruírem de um maior peso na definição dos nossos códigos sociais e de conduta do que os mais pobres, assim como na determinação da qualidade e trajetória da vida política.

A primeira parte deste livro é dedicada à análise do igualitarismo econômico. Conclui que, de um ponto de vista moral, a igualdade econômica não é assim tão relevante e os nossos ideais morais e políticos devem estar mais focados em assegurar que as pessoas têm o suficiente.

Na segunda parte, irei explorar uma via segundo a qual a igualdade econômica poderá ter, de fato, alguma importância moral.

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A desigualdade econômica suscita pouco consenso nos tempos que correm. No entanto, poucos argumentariam que a desigualdade é um mal maior do que a pobreza.

Os pobres sofrem porque não têm o suficiente e não porque os outros têm muito.

Neste livro provocador, o autor, um dos filósofos morais mais influentes da atualidade, apresenta uma resposta convincente e perturbadora para os que acreditam que o objetivo da justiça social deve ser a igualdade econômica ou menos desigualdade.

Argumenta que estamos moralmente obrigados a eliminar a pobreza, não a alcançar a igualdade ou a diminuir a desigualdade.

Devemos estar focados em garantir que todos têm dinheiro suficiente para viver uma vida decente. Focar-se, ao invés, na desigualdade é perturbador e alienante. Se nos dedicarmos a garantir que todos tenham o suficiente, podemos reduzir a desigualdade como um efeito colateral.

Contudo, sublinha que é essencial considerar que o objetivo último da justiça é acabar com a pobreza, e não com a desigualdade. Trata-se de um livro com grande impacto num dos grandes debates do nosso tempo.

Na verdade, não resta qualquer dúvida de que os mais ricos gozam de vantagens competitivas significativas, muitas vezes censuráveis, relativamente àqueles com menor riqueza. Como é óbvio, isso é mais flagrante na esfera do consumo.

Mais importante ainda é a forma como se evidencia no que diz respeito à influência social e política. Os mais ricos encontram-se na posição de usufruírem de um maior peso na definição dos nossos códigos sociais e de conduta do que os mais pobres, assim como na determinação da qualidade e trajetória da vida política.

A primeira parte deste livro é dedicada à análise do igualitarismo econômico. Conclui que, de um ponto de vista moral, a igualdade econômica não é assim tão relevante e os nossos ideais morais e políticos devem estar mais focados em assegurar que as pessoas têm o suficiente.

Na segunda parte, irei explorar uma via segundo a qual a igualdade econômica poderá ter, de fato, alguma importância moral.

https://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-forrozim-branca/

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