Colonização Agrária No Norte Do Paraná

Entre o início e meados do séc. XX, a colonização agrária em territórios tropicais, subtropicais e extratropicais da América Latina suscitou efeitos de desenvolvimento com intensidades regionais diversas.


Enquanto que, até o início do séc. XIX, os assentamentos coloniais restringiam-se apenas às bordas continentais e aos territórios da Alta Cultura indígena no Planalto Andino, após a independência de países como a Argentina e o Brasil, principalmente a partir de meados do séc. XIX, com a chegada das primeiras levas de imigrantes europeus, observamos uma expansão da ocupação territorial de direcionamento limitado. As incursões isoladas, em sentido centro-periferia, alcançaram êxito apenas parcial.
Até meados da década de 1950, predominaram em territórios florestais da América Latina, a ocupação e colonização espontânea, isto é, não dirigida. Apesar do efeito psicológico do ato da posse da terra, para a maioria dos colonos no papel de posseiros, seu peso econômico frequentemente limitou-se às culturas de subsistência, sob condições assaz primitivas, além de isoladas, sem quaisquer vínculos com mercados.
Somente em épocas mais recentes e devido ao aumento da pressão demográfica e das tensões sociais, começa a surtir efeito o planejamento regional de corte estatal, que no contexto da Reforma Agrária alavanca projetos de colonização de variada extensão.
A pesquisa geográfica da colonização agrária e de suas especificidades regionais, seja de caráter espontâneo, seja dirigida por agentes privados ou da esfera pública, desde a publicação dos trabalhos de Bowman, na década de 1930, que ilustravam comparativamente o patamar de desenvolvimento no continente latino-americano em escala global, adquiriu notável importância.
Desde então, foi investigada a colonização pioneira em territórios de floresta pluvial do istmo centroamericano, do noroeste colombiano, das florestas do Planalto Andino, entre a Colômbia e a Bolívia, do leste paraguaio, da Patagônia oriental6, do extremo nordeste argentino, assim como do Sudeste e Sul brasileiros.
No início da década de 1960, encerravam-se no Brasil tanto o ciclo da ocupação e colonização dos últimos espaços extra-amazônicos de floresta tropical pluvial, como também o assentamento expansivo em territórios de floresta subtropical da região Sul do país.

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Enquanto que, até o início do séc. XIX, os assentamentos coloniais restringiam-se apenas às bordas continentais e aos territórios da Alta Cultura indígena no Planalto Andino, após a independência de países como a Argentina e o Brasil, principalmente a partir de meados do séc. XIX, com a chegada das primeiras levas de imigrantes europeus, observamos uma expansão da ocupação territorial de direcionamento limitado. As incursões isoladas, em sentido centro-periferia, alcançaram êxito apenas parcial.
Até meados da década de 1950, predominaram em territórios florestais da América Latina, a ocupação e colonização espontânea, isto é, não dirigida. Apesar do efeito psicológico do ato da posse da terra, para a maioria dos colonos no papel de posseiros, seu peso econômico frequentemente limitou-se às culturas de subsistência, sob condições assaz primitivas, além de isoladas, sem quaisquer vínculos com mercados.
Somente em épocas mais recentes e devido ao aumento da pressão demográfica e das tensões sociais, começa a surtir efeito o planejamento regional de corte estatal, que no contexto da Reforma Agrária alavanca projetos de colonização de variada extensão.
A pesquisa geográfica da colonização agrária e de suas especificidades regionais, seja de caráter espontâneo, seja dirigida por agentes privados ou da esfera pública, desde a publicação dos trabalhos de Bowman, na década de 1930, que ilustravam comparativamente o patamar de desenvolvimento no continente latino-americano em escala global, adquiriu notável importância.
Desde então, foi investigada a colonização pioneira em territórios de floresta pluvial do istmo centroamericano, do noroeste colombiano, das florestas do Planalto Andino, entre a Colômbia e a Bolívia, do leste paraguaio, da Patagônia oriental6, do extremo nordeste argentino, assim como do Sudeste e Sul brasileiros.
No início da década de 1960, encerravam-se no Brasil tanto o ciclo da ocupação e colonização dos últimos espaços extra-amazônicos de floresta tropical pluvial, como também o assentamento expansivo em territórios de floresta subtropical da região Sul do país.

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