Educação Especial E/Na Educação Básica

O livro Educação Especial E/Na Educação Básica nos convida a muitos encontros com os temas da educação especial e da educação básica.

O encontro com os textos do livro Educação Especial E/Na Educação Básica nos convida a muitos encontros com os temas da educação especial e da educação básica em diversas dimensões da organização curricular, da organização da ação pedagógica, do perfil dos professores e dos estudantes, dimensões estas fundamentais para pensar o direito à educação como condição de cidadania.

Ainda que tecido com explícitas preocupações com as possibilidades de a escola acolher os sujeitos da educação especial, as reflexões produzidas provocam reflexões sobre as necessidades de compreender os sujeitos da educação especial como sujeitos da educação básica, e, portanto, também pensar que ao olhar estas singularidades, descortinam-se outras singularidades que são essenciais para uma escola de educação básica inclusiva para todos os sujeitos.

Mas, cabe destacar que ao longo dos capítulos vão se revelando um segundo tipo de encontros, aqueles encontros por onde se constroem as pesquisas no Brasil. Os núcleos de pesquisa de Santa Catarina e do Rio de Janeiro se apresentam como lócus de diálogo entre professores experientes, mestrandos e doutorandos que produzindo pesquisa também construíram sua formação.

Pensar a experiência da inclusão é poder colocar em diálogo as diferentes formas de aprender e as pistas sobre o trabalho em grupos de pesquisa que os autores vão deixando ao longo dos capítulos, permite ao leitor pensar sobre esta dimensão de indissociabilidades entre a pesquisa e a formação.

Finalmente, é um livro que faz reencontrarmos a esperança de que é possível acreditar na escola como espaço de acolhida da diferença e de socialização a partir da possibilidade de estar junto no espaço público.

O ano de 2019 ficará marcado na história da educação brasileira como um ano em que o Ministério da Educação perdeu se em um discurso insustentável de combate a ideologias e deixou a educação brasileira à deriva.

A inoperância do MEC pode ser lida pela chave da ausência de política o que gera percepção de descaso. Mas, também pode ser lida em outra chave, provavelmente mais preocupante: haverá uma inoperância intencional?

No escopo da análise de políticas públicas temos conhecimento suficiente para pensar que ausência pode ser efetivamente a política em curso. Como nos lembra Muller e Surel a não decisão é uma das formas de se fazer política pública.

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Ainda que tecido com explícitas preocupações com as possibilidades de a escola acolher os sujeitos da educação especial, as reflexões produzidas provocam reflexões sobre as necessidades de compreender os sujeitos da educação especial como sujeitos da educação básica, e, portanto, também pensar que ao olhar estas singularidades, descortinam-se outras singularidades que são essenciais para uma escola de educação básica inclusiva para todos os sujeitos.

Mas, cabe destacar que ao longo dos capítulos vão se revelando um segundo tipo de encontros, aqueles encontros por onde se constroem as pesquisas no Brasil. Os núcleos de pesquisa de Santa Catarina e do Rio de Janeiro se apresentam como lócus de diálogo entre professores experientes, mestrandos e doutorandos que produzindo pesquisa também construíram sua formação.

Pensar a experiência da inclusão é poder colocar em diálogo as diferentes formas de aprender e as pistas sobre o trabalho em grupos de pesquisa que os autores vão deixando ao longo dos capítulos, permite ao leitor pensar sobre esta dimensão de indissociabilidades entre a pesquisa e a formação.

Finalmente, é um livro que faz reencontrarmos a esperança de que é possível acreditar na escola como espaço de acolhida da diferença e de socialização a partir da possibilidade de estar junto no espaço público.

O ano de 2019 ficará marcado na história da educação brasileira como um ano em que o Ministério da Educação perdeu se em um discurso insustentável de combate a ideologias e deixou a educação brasileira à deriva.

A inoperância do MEC pode ser lida pela chave da ausência de política o que gera percepção de descaso. Mas, também pode ser lida em outra chave, provavelmente mais preocupante: haverá uma inoperância intencional?

No escopo da análise de políticas públicas temos conhecimento suficiente para pensar que ausência pode ser efetivamente a política em curso. Como nos lembra Muller e Surel a não decisão é uma das formas de se fazer política pública.

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