O Populismo Na Política Brasileira

O Populismo Na Política Brasileira - Nesta coletânea de ensaios, através de uma análise lúcida e engajada, o professor Francisco C. Weffort mostra como o populismo, mesmo quando dispõe de bases operárias mais ou menos amplas, orienta a atuação política de acordo com os ideias da pequena burguesia.
Esta análise leva a uma compreensão clara do motivo pelo qual as massas populares não se levantaram em 1964 em apoio ao governo reformista de João Goulart, contra as expectativas generalizadas da reação direitista e dos ideólogos nacionalistas da esquerda.


O populismo mostra a sua força em decorrência do fenômeno que atravessa tanto ideologias políticas de esquerda como de direita. Percebemos nesse contexto o quanto a configuração dele é transformadora e contraditória, portanto ambígua.
Segundo, o sociólogo Francisco Weffort, “o populismo como “modelo de governo” sempre reage às pressões populares; ao mesmo tempo, como “política de massa”, procura levar e forjar suas verdadeiras intenções”. Isso quer dizer que ao mesmo tempo em que representa a democratização do estado, representa o autoritarismo.
O significado do termo populismo é confuso em razão de suas contradições, que foram retratadas ao percebermos que tanto políticos de direita quanto de esquerda praticavam a mesma concepção populista de Vargas, como João Goulart e Leonel Brizola. Jânio Quadros, Carlos Lacerda, Ademar de Barros eram políticos contrários a Getúlio.
Esses políticos faziam críticas ferrenhas ao nacionalismo exacerbado de Vargas, mas mesmo assim eram fieis adeptos às características populistas em suas estratégias políticas.
A contradição do populismo aconteceu porque as camadas populares não sabiam identificar que estavam sendo enganadas, e não tinham a noção do que realmente estava imbuído por de trás dessa configuração política. Nessa situação, o populismo causou a ausência dos partidos políticos e de programas de governo definidos e o País ficou na mão de políticos que possuíam a aprovação do povo, somente pelas suas características carismáticas, assistencialistas e demagogas.

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– Nesta coletânea de ensaios, através de uma análise lúcida e engajada, o professor Francisco C. Weffort mostra como o populismo, mesmo quando dispõe de bases operárias mais ou menos amplas, orienta a atuação política de acordo com os ideias da pequena burguesia.
Esta análise leva a uma compreensão clara do motivo pelo qual as massas populares não se levantaram em 1964 em apoio ao governo reformista de João Goulart, contra as expectativas generalizadas da reação direitista e dos ideólogos nacionalistas da esquerda.
O populismo mostra a sua força em decorrência do fenômeno que atravessa tanto ideologias políticas de esquerda como de direita. Percebemos nesse contexto o quanto a configuração dele é transformadora e contraditória, portanto ambígua.
Segundo, o sociólogo Francisco Weffort, “o populismo como “modelo de governo” sempre reage às pressões populares; ao mesmo tempo, como “política de massa”, procura levar e forjar suas verdadeiras intenções”. Isso quer dizer que ao mesmo tempo em que representa a democratização do estado, representa o autoritarismo.
O significado do termo populismo é confuso em razão de suas contradições, que foram retratadas ao percebermos que tanto políticos de direita quanto de esquerda praticavam a mesma concepção populista de Vargas, como João Goulart e Leonel Brizola. Jânio Quadros, Carlos Lacerda, Ademar de Barros eram políticos contrários a Getúlio.
Esses políticos faziam críticas ferrenhas ao nacionalismo exacerbado de Vargas, mas mesmo assim eram fieis adeptos às características populistas em suas estratégias políticas.
A contradição do populismo aconteceu porque as camadas populares não sabiam identificar que estavam sendo enganadas, e não tinham a noção do que realmente estava imbuído por de trás dessa configuração política. Nessa situação, o populismo causou a ausência dos partidos políticos e de programas de governo definidos e o País ficou na mão de políticos que possuíam a aprovação do povo, somente pelas suas características carismáticas, assistencialistas e demagogas.

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