Pyrene

Publicado em 1935, Pyrene, de Fidelino De Sousa Figueiredo, traz com originalidade um estudo literário de valor histórico e cultural inestimável.

Pyrene trata de estudos comparativos da literatura portuguesa e espanhola.

Numa reedição de livro clássico de Fidelino de Figueiredo, pioneiro nos estudos literários comparativos, o livro traz um ponto de vista para uma introdução à história comparada das literaturas dos dois países da península Ibérica.

Originalmente publicado em 1935 Pyrene traz com originalidade um estudo literário de valor histórico e cultural inestimável, pois enlaça dois modelos de escrita literária que, apesar das diferenças, tem também muitas semelhanças e merecem o estudo apropriado.

Fidelino de Sousa Figueiredo nasceu no dia 20 de julho de 1888, em Lisboa, e faleceu na mesma cidade em 20 de março de 1967. Frequentou o Curso de Ciências Histórico-Geográficas na Faculdade de Letras, onde concluiu a Licenciatura em meados de 1910, com a tese Educação da abstração.

Ingressou no magistério secundário até 1919, quando interrompeu para assumir cargos públicos (Chefe de Gabinete do Ministério da Instrução Pública e Diretor da Biblioteca Nacional de Lisboa) e para exercer um ano de atividade parlamentar.

Autor de uma vastíssima obra pulverizada por diversos domínios (ficção, história e critica literária, ensaísmo politico, histórico e filosófico) fundou e dirigiu a Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos e a Revista de História (1911-1928). Em 1927, participou da chamada “Revolução dos Fi-Fis” contra a ditadura militar, instalada em 1926, pelo que foi processado e condenado ao degredo na África.

Exilou-se em Madri, onde passou a ministrar aulas de Literatura Portuguesa e Espanhola, na Universidade Central.

De volta a Lisboa, anistiado, em 1929, deixou todos os propósitos de ação pessoal na vida pública portuguesa e se restringiu à sua atividade intelectual de critico, por meio de artigos e ensaios, e conferencista em Portugal e, sobretudo, no estrangeiro (Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, México, Cuba, Brasil e Argentina); deixou o labor no campo da historia geral da literatura portuguesa e se voltou apenas para o estudo das grandes figuras, como Camões, Oliveira Martins, Antero de Quental e Eça de Queirós, dedicou-se ao estudo comparativo da literatura portuguesa, particularmente nas suas relações com a literatura espanhola, conforme atesta o livro Pyrene.

Entre 1938 e 1951, ministrou, na qualidade de professor convidado, a disciplina de Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo (salvo dois anos e meio de trabalho na Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, 1939-1941), onde também desenvolveu intensa atividade voltada para a organização do ensino superior de literatura portuguesa no Brasil.

Teve discípulos eminentes como o professor Antônio Soares Amora, Segismundo Spina, Massaud Moisés e Cleonice Berardinelli. Todos responsáveis por meritórios trabalhos de difusão das letras portuguesas no Brasil.

Em 1951, retorna a Lisboa e aí, em sua casa de Alvalade, concentrou-se na elaboração de obras em que procurou sintetizar suas ideias de historiador, de critico e pensador. Na madrugada do dia 20 de março de 1967, morre “em sua terra, em sua casa, em sua cama”.

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Publicado em 1935, Pyrene, de Fidelino De Sousa Figueiredo, traz com originalidade um estudo literário de valor histórico e cultural inestimável.

Pyrene trata de estudos comparativos da literatura portuguesa e espanhola.

Numa reedição de livro clássico de Fidelino de Figueiredo, pioneiro nos estudos literários comparativos, o livro traz um ponto de vista para uma introdução à história comparada das literaturas dos dois países da península Ibérica.

Originalmente publicado em 1935 Pyrene traz com originalidade um estudo literário de valor histórico e cultural inestimável, pois enlaça dois modelos de escrita literária que, apesar das diferenças, tem também muitas semelhanças e merecem o estudo apropriado.

Fidelino de Sousa Figueiredo nasceu no dia 20 de julho de 1888, em Lisboa, e faleceu na mesma cidade em 20 de março de 1967. Frequentou o Curso de Ciências Histórico-Geográficas na Faculdade de Letras, onde concluiu a Licenciatura em meados de 1910, com a tese Educação da abstração.

Ingressou no magistério secundário até 1919, quando interrompeu para assumir cargos públicos (Chefe de Gabinete do Ministério da Instrução Pública e Diretor da Biblioteca Nacional de Lisboa) e para exercer um ano de atividade parlamentar.

Autor de uma vastíssima obra pulverizada por diversos domínios (ficção, história e critica literária, ensaísmo politico, histórico e filosófico) fundou e dirigiu a Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos e a Revista de História (1911-1928). Em 1927, participou da chamada “Revolução dos Fi-Fis” contra a ditadura militar, instalada em 1926, pelo que foi processado e condenado ao degredo na África.

Exilou-se em Madri, onde passou a ministrar aulas de Literatura Portuguesa e Espanhola, na Universidade Central.

De volta a Lisboa, anistiado, em 1929, deixou todos os propósitos de ação pessoal na vida pública portuguesa e se restringiu à sua atividade intelectual de critico, por meio de artigos e ensaios, e conferencista em Portugal e, sobretudo, no estrangeiro (Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, México, Cuba, Brasil e Argentina); deixou o labor no campo da historia geral da literatura portuguesa e se voltou apenas para o estudo das grandes figuras, como Camões, Oliveira Martins, Antero de Quental e Eça de Queirós, dedicou-se ao estudo comparativo da literatura portuguesa, particularmente nas suas relações com a literatura espanhola, conforme atesta o livro Pyrene.

Entre 1938 e 1951, ministrou, na qualidade de professor convidado, a disciplina de Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo (salvo dois anos e meio de trabalho na Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, 1939-1941), onde também desenvolveu intensa atividade voltada para a organização do ensino superior de literatura portuguesa no Brasil.

Teve discípulos eminentes como o professor Antônio Soares Amora, Segismundo Spina, Massaud Moisés e Cleonice Berardinelli. Todos responsáveis por meritórios trabalhos de difusão das letras portuguesas no Brasil.

Em 1951, retorna a Lisboa e aí, em sua casa de Alvalade, concentrou-se na elaboração de obras em que procurou sintetizar suas ideias de historiador, de critico e pensador. Na madrugada do dia 20 de março de 1967, morre “em sua terra, em sua casa, em sua cama”.

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