Fauston Negreiros & Marilene Proença Rebello De Souza (Orgs.) – Práticas Em Psicologia Escolar Vol. VII

.Práticas Em Psicologia Escolar Vol. VII tem o objetivo de contribuir para a garantia da permanência e do êxito dos alunos.

Ao longo dos dez capítulos que compõem o sétimo volume desta coletânea, psicólogos de diferentes regiões que atuam em instituições de ensino tecnológico e de educação superior apresentam práticas que abarcam diferentes atores (professores, alunos, gestores, servidores não docentes, comunidade) e envolvem atividades diversificadas (formação continuada, pesquisas, cursos, palestras, oficinas, elaboração de regulamentos e proposta pedagógica dos cursos, acolhimento e acompanhamento da trajetória de discentes, entre muitas outras), orientados por distintas orientações teóricas.

Em comum a todos os autores, o objetivo de contribuir para a garantia da permanência e do êxito dos alunos.

Esta obra tem muitos méritos. Ela cumpre a importante tarefa de socializar práticas e, sem prescindir da necessária fundamentação teórica, dá voz aos profissionais que diariamente e de diferentes modos auxiliam as escolas a construírem práticas educativas qualitativamente superiores. Além disto, o rico panorama apresentado nos provoca em direção a várias reflexões importantes.

Inicio destacando dois temas fundantes: o objeto de estudo e atuação e as finalidades da Psicologia Escolar e Educacional.

A partir do final da década de 1980, teve início no Brasil um movimento de crítica voltado para o desvelamento dos comprometimentos ideológicos da Psicologia com as demandas postas pelo desenvolvimento do capitalismo.

A análise crítica do caráter excludente da educação brasileira levou ao redirecionamento do olhar da Psicologia Escolar para os processos educativos.

A compreensão de que as chamadas queixas escolares, relacionadas a supostas insuficiências no desempenho acadêmico dos alunos ou a comportamentos considerados desviantes ou patológicos, eram na verdade produzidas por condições sociais e práticas escolares, produziu mudanças fundamentais nas produções e práticas da área.

Essa visão crítica do fracasso escolar, a qual impulsionou o rompimento com o modelo clínico tradicional de atuação, responsável pela psicologização dos fenômenos educacionais, constituiu-se no “tijolo” fundamental no processo de construção de uma nova concepção de Psicologia Escolar.

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Ao longo dos dez capítulos que compõem o sétimo volume desta coletânea, psicólogos de diferentes regiões que atuam em instituições de ensino tecnológico e de educação superior apresentam práticas que abarcam diferentes atores (professores, alunos, gestores, servidores não docentes, comunidade) e envolvem atividades diversificadas (formação continuada, pesquisas, cursos, palestras, oficinas, elaboração de regulamentos e proposta pedagógica dos cursos, acolhimento e acompanhamento da trajetória de discentes, entre muitas outras), orientados por distintas orientações teóricas.

Em comum a todos os autores, o objetivo de contribuir para a garantia da permanência e do êxito dos alunos.

Esta obra tem muitos méritos. Ela cumpre a importante tarefa de socializar práticas e, sem prescindir da necessária fundamentação teórica, dá voz aos profissionais que diariamente e de diferentes modos auxiliam as escolas a construírem práticas educativas qualitativamente superiores. Além disto, o rico panorama apresentado nos provoca em direção a várias reflexões importantes.

Inicio destacando dois temas fundantes: o objeto de estudo e atuação e as finalidades da Psicologia Escolar e Educacional.

A partir do final da década de 1980, teve início no Brasil um movimento de crítica voltado para o desvelamento dos comprometimentos ideológicos da Psicologia com as demandas postas pelo desenvolvimento do capitalismo.

A análise crítica do caráter excludente da educação brasileira levou ao redirecionamento do olhar da Psicologia Escolar para os processos educativos.

A compreensão de que as chamadas queixas escolares, relacionadas a supostas insuficiências no desempenho acadêmico dos alunos ou a comportamentos considerados desviantes ou patológicos, eram na verdade produzidas por condições sociais e práticas escolares, produziu mudanças fundamentais nas produções e práticas da área.

Essa visão crítica do fracasso escolar, a qual impulsionou o rompimento com o modelo clínico tradicional de atuação, responsável pela psicologização dos fenômenos educacionais, constituiu-se no “tijolo” fundamental no processo de construção de uma nova concepção de Psicologia Escolar.

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