A coletânea “Práticas em Psicologia Escolar: do Ensino Técnico ao Superior” teve seus quatro primeiros volumes lançados durante o XIII Congresso Nacional de Psicologia Escolar e Educacional: pela democratização da educação, em 27 a 30 de setembro de 2017, Salvador/BA.
Com a expressiva repercussão positiva das obras, sobretudo pelo ineditismo de seu escopo na atuação do psicólogo escolar na educação profissional e tecnológica, e no ensino superior, emergiu a possibilidade de organização dos quatro volumes subsequentes, 5, 6, 7 e 8, que foram lançados no V Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão – Psicologia, Direitos Sociais e Políticas Públicas, avanços e desafios, em 14 a 18 de novembro de 2018, São Paulo/SP.
Com a mesma iniciativa dos volumes anteriores, considerando práticas e pesquisas de profissionais inseridos no cotidiano da Educação Profissional e Tecnológica e nos Institutos e Universidades Federais institutos e universidades federais, os organizadores Fauston Negreiros e Marilene Proença elencaram estudos de diferentes regiões do Brasil, marcados pela diversidade dos contextos histórico-culturais e políticos em que foram fomentadas as ações educativas dos psicólogos escolares.
Sem perder a densidade das ações e reflexões “tecidas” ao longo da obra, o leitor se abastece de produções originais sobre o movimento que a Psicologia Educacional e Escolar promove tanto nos Institutos Federais quanto nas Universidades.
Nestes lugares, as velhas e as novas questões se apresentam para os profissionais destacando as contradições que depreendem das políticas de educação inclusiva, como: as condições de aprendizagem de estudantes que historicamente estavam alijados destes níveis de ensino, as diferentes manifestações de violência escolar, considerando as novas redes de comunicação social.
Destarte que, o fenômeno do fracasso escolar, sob diferentes enfoques, ganha um corpus de análise crítica, fundamentado em estudiosos do campo da Psicologia que fazem a crítica ao modus de operar na perspectiva de manutenção do status quo.
Nesta perspectiva considera-se o sujeito como ser ativo, simbólico-emocional que se constitui por meio das relações estabelecidas na sua história de vida.
Espera-se, mais uma vez, que os leitores, sejam psicólogos, educadores ou estudantes de psicologia de graduação e pós-graduação, possam fortalecer os olhares críticos sobre a contribuição da Psicologia em sua intersecção recente com a Educação Profissional e Tecnológica, e Ensino Superior, mediante as contribuições aqui postas.
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