Che

Che traz dois textos do comandante revolucionário cubano – Mensagem aos povos do mundo através da Tricontinental (1966) e O socialismo e o homem em Cuba.

Ernesto “Che” Guevara (1928-1967), autor de dois textos clássicos reunidos aqui, foi um homem que viveu sua vida no tempo futuro, em rebelião permanente contra o mundo feito pelo capital e pelo império, e como um lutador pela transformação revolucionária daquele mundo. Uma grande dificuldade em lê-lo é que Che viveu e morreu em um momento da história radicalmente diferente do nosso.

Foi uma época em que cerca de um terço da humanidade vivia em países socialistas, o confronto sistêmico mundial entre capitalismo e comunismo era um fato da vida diária e guerras de libertação nacional estavam ocorrendo em todos os três continentes: Ásia, África e América Latina. Essa foi a era heroica das lutas anti-Imperialistas, por assim dizer, em que a conexão intrínseca entre o nacionalismo revolucionário e o comunismo era autoevidente para muitos milhões de pessoas.

Como tal, os escritos de Che nos dão a sensação de estar lendo mensagens enviadas em uma garrafa, vindas de um passado revolucionário, e que interceptamos enquanto seguem seu caminho para um futuro revolucionário.

Che não tinha nem 39 anos quando foi assassinado pelo imperialismo e seus capangas. Ao estudar sua vida, temos uma sensação de velocidade meteórica e de várias vidas unidas em uma. Ele se formou em medicina, mas também viajou por grande parte da América Latina antes de terminar seus estudos. Argentino de nascimento, estudou o marxismo mais ou menos sistematicamente durante sua breve estadia na Guatemala, em 1954, e foi lá que se ofereceu pela primeira vez para pegar em armas contra o imperialismo, para defender o governo progressista de Arbenz durante o golpe protagonizado pela CIA e seus mercenários.

Ele fugiu para o México, onde conheceu Fidel, ganhou sua confiança e assumiu um compromisso vitalício com a Revolução Cubana. Ingressando inicialmente como médico para o grupo de exilados revolucionários, logo se destacou como um dos principais comandantes do Exército Rebelde e rapidamente se tornou uma espécie de lenda – e um importante teórico – nos anais da guerra de guerrilhas.

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Ernesto “Che” Guevara (1928-1967), autor de dois textos clássicos reunidos aqui, foi um homem que viveu sua vida no tempo futuro, em rebelião permanente contra o mundo feito pelo capital e pelo império, e como um lutador pela transformação revolucionária daquele mundo. Uma grande dificuldade em lê-lo é que Che viveu e morreu em um momento da história radicalmente diferente do nosso.

Foi uma época em que cerca de um terço da humanidade vivia em países socialistas, o confronto sistêmico mundial entre capitalismo e comunismo era um fato da vida diária e guerras de libertação nacional estavam ocorrendo em todos os três continentes: Ásia, África e América Latina. Essa foi a era heroica das lutas anti-Imperialistas, por assim dizer, em que a conexão intrínseca entre o nacionalismo revolucionário e o comunismo era autoevidente para muitos milhões de pessoas.

Como tal, os escritos de Che nos dão a sensação de estar lendo mensagens enviadas em uma garrafa, vindas de um passado revolucionário, e que interceptamos enquanto seguem seu caminho para um futuro revolucionário.

Che não tinha nem 39 anos quando foi assassinado pelo imperialismo e seus capangas. Ao estudar sua vida, temos uma sensação de velocidade meteórica e de várias vidas unidas em uma. Ele se formou em medicina, mas também viajou por grande parte da América Latina antes de terminar seus estudos. Argentino de nascimento, estudou o marxismo mais ou menos sistematicamente durante sua breve estadia na Guatemala, em 1954, e foi lá que se ofereceu pela primeira vez para pegar em armas contra o imperialismo, para defender o governo progressista de Arbenz durante o golpe protagonizado pela CIA e seus mercenários.

Ele fugiu para o México, onde conheceu Fidel, ganhou sua confiança e assumiu um compromisso vitalício com a Revolução Cubana. Ingressando inicialmente como médico para o grupo de exilados revolucionários, logo se destacou como um dos principais comandantes do Exército Rebelde e rapidamente se tornou uma espécie de lenda – e um importante teórico – nos anais da guerra de guerrilhas.

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